Capítulo 07

Abro os olhos e por um segundo esqueço onde estou, olho para o lado e vejo o tatuado dormindo nu ao meu lado.

Lucas e eu ainda tr*nsamos mais duas vezes antes de dormir, estou totalmente destruída, minhas coxas doem, nunca dei tanto na vida, foram quatro vezes, estou extremamente cansada e dolorida, porém muito satisfeita e bem comida.

Ele não mentiu quando disse que ia me dar o melhor sexo da minha vida.

E não é que deu mesmo!

Que homem meus Deus!

Louca é essa ex dele, deixar um homem desse na pista, bonito, sexy, gostoso e ao que tudo indica um ser humano incrível, segundo minha futura sogra, é um filho de ouro.

Sorte a minha, porque ele vai ser meu! Ah se vai!

Pego meu celular para ver a hora, são 8:45 da manhã.

Levanto devagar para não acordá-lo, visto a camiseta dele que está jogada no chão e vou para a sala preciso fofocar com minhas irmãs.

Temos vários grupos diferentes da família Alencar, entro no que tenho com minhas gêmeas, Laura e Luíza, espero que elas estejam acordadas, preciso contar como foi minha noite.

Eu: Bom dia 😊

Laura: Bom dia, parece que alguém acordou de bom humor, manda uma foto pra eu ver se a pele está boa.

Eu: Palhaça.

Luíza: O que querem nessa hora da madrugada? Fui dormir muito tarde, Ruan não me dá paz, eita homem quente, estou tão bem servida.

Laura: Me faça inveja sua devassa! Dormi em casa essa noite e sozinha.

Luíza: Cadê seu cabeludo Lalá?

Laura: Viajou, foi para uma formação em outro estado.

Eu: Luíza praticamente está morando com Ruan, mal fica em casa.

Luíza: Eu tenho que aproveitar, passei muito tempo longe do meu doutor bonitão, eu é que não fico longe dele mais.

Eu: O que o papai está achando disso?

Luíza: Nada, ele entende, já somos adultas, papai compreende isso.

Laura: E você Letícia? Papai estava comentando que estava com Lucas, onde vocês estão?

Luíza: Como assim?! Ninguém me conta nada.

Eu: Estamos na casa dele.

Laura: Huuum 😏

Luíza: *Tr*param*?

Eu: Claro! Quatro vezes.

Luíza: Eita! Tá assada, não é minha filha?

Eu: Nada! Só estou dolorida, mas meninas, que homem! Meu Deus do céu, ficar com um homem mais velho é outro nível.

Luíza: Estamos bem servidas de homens, minhas irmãs, os três são mais velhos, muito gatos e quentes.

Laura: E bote quente nisso, que homem!

Eu: Gente não sei nem quantas vezes eu g*zei, perdi as contas.

Luíza: Eita que o Luquinhas todo sério é um perigo.

Eu: Ele é, mas eu sou o dobro.

Laura: E, é porque Lelê é a romântica, imagina se não fosse.

Eu: Mas, eu sou romântica, só que também gosto de um bom sexo, mas eu gosto do Lucas, então estou unindo o útil ao agradável.

O descarado aparece na sala totalmente sem roupa e olha para mim.

Eu: Depois nos falamos, o boy magia acordou.

Laura: Vai lá dar atenção pro boy.

Luíza: Ela vai dar, mas é outra coisa.

Eu: 😏

Sorrio olhando para o celular e o bloqueio em seguida.

— E esse sorriso? Estava falando com quem?

Hora de jogar Luquinhas!

— Preciso ter opções Luquinhas.

— Opções?

— Sim, opções.

— Que tipo de opções?

— Vai que você decide dar sexo quente e gostoso pra outra, aí tenho que ter opções.

— Estava falando com o otário que você ia sair ontem?! — dou de ombros.

— Como eu disse, preciso ter opções.

Lucas me olha sério e vem com tudo senta ao meu lado no sofá.

— Diz isso olhando na minha cara. — ele enfia a mão em meus cabelos e puxa de leve me fazendo olhar bem para ele.

— Preciso ter opções. — digo olhando para ele.

— Um c*ralho que precisa! — Lucas me beija intensamente, me beija com posse, como se quisesse me dominar.

Você vai ser meu Luquinhas.

— Você não vai procurar filho da p*ta nenhum!

— Eu sou solteira Luquinhas, você está me dando só sexo.

— E vou continuar dando! Não vai abrir essas pra mais ninguém. Entendeu Letícia?

— As pernas são minhas! Se eu quiser eu abro.

— Brinca com fogo vai... Quando eu te pegar te deixo sem andar uns dois dias.

— Aí...

Lucas já está duro e eu olho descaradamente para o seu membro e o abocanho.

— Hum... me chupando assim vou ter que te f*der Letícia.

— É só f*der.

— Não está dolorida? — ele me olha com cara de safado.

— Estou.

— Vem aqui?

Lucas deita de costas no sofá e me puxa para cima dele e me aconchega em seu peito e beija o topo da minha cabeça.

— Já falou com seus pais?

— Não.

— Pois deveria.

— Depois eu ligo.

— Está com fome?

— Um pouco.

— Temos que ir tomar café lá na minha mãe, aqui só tem água, se eu soubesse que você vinha teria comprado.

— Não tem problema.

— Vamos tomar um banho?

— E meu sexo matinal?

— Não está dolorida?

— Um pouco.

— Não quero te machucar.

— Está negando fogo Luquinhas? — pergunto subindo e descendo o dedo por seu abdômen.

— Filha da mãe!

— Não me xinga Lucas! — ele sorri.

Lucas se levanta e não deixo de olhar para esse pedaço de mal caminho que ele é.

Ele veste uma camiseta e um calção de tecido fino.

— Não vai tomar banho? — pergunto.

— Vou logo comprar algo pra você vestir.

— Não precisa, tenta algo das suas irmãs mesmo.

— Acho que algo da Lívia deve servir, ela é um pouco mais alta e tem uns vestidos bem longos, que ela usa pra ir à igreja.

— Vocês vão à igreja?

— Sim! Seus pais também, não é?

— Sim, meu pai é bem religioso, minha mãe nem tanto.

— Vou lá embaixo buscar algo pra você vestir, depois podemos ir comprar algo.

— Não, tudo bem, vou embora mais tarde mesmo.

— Ok. — ele me dá um selinho e sai.

Pego meu celular para ligar para a minha mãe.

— Oi filha. — ela atende no primeiro toque.

— Oi mamãe.

— Bom dia minha princesa, dormiu bem?

— Sim mãezinha, muito bem. — suspiro.

— Usou camisinha?

— Usei mamãe.

— Muito bem, e como foi?

— Muito bom mamãe, ele é incrível.

— Que bom meu amor, mas vai com calma, tá? Precisa ir devagar, não quero que se machuque. Lucas era noivo, tinha um relacionamento de longa data, não mergulhe de cabeça nisso, sabe que com tudo eles ainda podem voltar, foram muitos anos juntos.

— Vocês sempre sabem de tudo!

— Seu pai, meu amor, ele sempre sabe tudo de todas as pessoas que se aproximam de nós, principalmente de vocês.

— Sabe com quem a ex dele está mamãe?

— Com quem?

— Murilo.

— Sério?!

— Sim.

— Que mundo pequeno.

— Não é!

— Está apaixonada por ele?

— Estou.

— Só tenha cuidado meu amor.

— Tá mamãe.

— A que horas vem pra casa?

— Mais tarde.

— Tudo bem amor.

— Beijo princesa, papai te ama. — a voz do meu pai surge ao fundo.

— Também te amo papai, beijo.

— Até mais tarde filha.

— Até mamãe. — encerro a chamada.

Resolvo olhar o restante da casa já que Lucas ainda não voltou.

A sala eu já vi, tem alguns móveis ainda embalados, inclusive o sofá ainda está com plástico.

Na cozinha é bem equipada, tem todos os eletrodomésticos, tudo em tons de bege e branco, tem uma pequena ilha no centro da cozinha, com bancos ao redor, há muitos armários na parede, abro alguns, todos com louças ainda em caixas.

Vou para o corredor há três portas, uma é o quarto de Lucas, entro na outra porta e é um quarto de hóspedes, tem uma cama de casal e uma cômoda e uma mesinha de cabeceira, tudo nos mesmos tons do restante da casa.

Entro no outro cômodo e é um escritório, tem dois computadores, notebook, livros e duas estantes.

Na casa toda há muitas caixas espalhadas, mobílias ainda em caixas ou com plásticos.

A traidora pelo menos tem bom gosto, pois os móveis são lindos e esses tons deixam um ar bem sofisticado.

— Letícia? — ouço Lucas me chamar.

— Aqui. — digo saindo do escritório. — Estava dando uma olhadinha na casa, espero que não se importe.

— Pode ficar à vontade.

— Sua casa é linda, Lucas.

— Eu não escolhi nada, só paguei mesmo.

— Tudo muito elegante.

— Raíssa sempre foi metida a chique.

— O que ela faz da vida?

— Tem uma loja aqui no bairro.

— Loja de quê?

— De acessórios para celulares.

— Ah! Agora me explica como Murilo a conheceu? Tipo, aqui fica para o lado oposto de onde moramos, eu não entendo.

— Raíssa sempre gostou de frequentar aquelas baladas de luxo que vocês vão.

— Hum... Ia com ela?

— Nem sempre, trabalho muito, lembra? Inclusive hoje eu estou trabalhando.

— Como assim?

— Estou fazendo sua segurança... senhorita Letícia.

— Hum... Então hoje você tem que fazer tudo que eu mandar Luquinhas. — ele nega com a cabeça e sorri de lado.

— Acho que sim.

— Interessante.

— Eu trouxe um vestido e uma chinela, já que veio de tênis.

— Obrigada.

— Acha que serve?

— Serve sim, agora vou tomar um banho, estou precisando, você não me deixou nem tomar banho ontem.

— Você que apagou depois da última vez.

— Você me deixou cansada Luquinhas.

— Você também me deixou. Quanto fogo, hein?

— Muito fogo!

— Eu apago rapidinho.

— Apaga nada, me negou sexo matinal.

— Eu vou acabar te machucando Letícia, seu pai me mata. Tenho que te entregar inteira pra ele.

— Então não vai me dar sexo hoje?

— Tem certeza que está tudo bem?

— Tenho Lucas! Mete logo essa p*rra! — ele gargalha.

— Seu pai sabe que você é assim?

— Se ele não sabe ele desconfia, Caio e Raquel Alencar sabem muito bem os filhos que têm, pois saíram totalmente a eles. Acha que eles fizeram sete filhos como? Assistindo tv? — Lucas sorri.

— Vem? — ele chama e me arrasta para o banheiro.

Lucas puxa a camiseta dele que eu estou usando para cima me deixando totalmente sem roupa e me vira de costas e me encosta na parede. Se afasta e volta com uma camisinha, puxa sua camiseta para cima, baixa um pouco o calção, coloca a camisinha, me penetra lentamente e eu gemo em resposta.

— Era isso que você queria? — ele pergunta.

— Sim, Lucas... Sim! Isso mesmo.

— Então toma s*fada!

Após alguns minutos nessa posição, Lucas me vira para ele e me levanta, passo as pernas ao redor de sua cintura, ele senta no sofá e me faz montá-lo.

— Senta no meu p*u vai.

Inicio os movimentos subindo e descendo rapidamente, Lucas lambe o polegar e o leva até meu ponto sensível e faz movimentos circulares, isso é o suficiente para que eu tenha um orgasmo intenso.

— Hum... Isso, aperta meu p*u safada. — Lucas joga a cabeça para trás, aperta minha cintura bem forte e g*za também.

Ele enfia o rosto na curva do meu pescoço enquanto tenta controlar a respiração ofegante.

— Satisfeita?

— Nunca... — ele sorri contra meu pescoço me fazendo sorrir também.

— O que eu vou fazer com você, hein menina?

— Me c*mer bem gostoso, sempre que eu quiser.

— Com todo prazer.

Lucas me fita no fundo dos olhos e respira fundo, coloca uma mexa do meu cabelo atrás da minha orelha e acaricia meus lábios.

— Eu sei que deve ser difícil olhar pra mim, sou idêntica aquela traidora.

Infelizmente tive o desprazer de parecer com ela, o que nos difere um pouco são a cor dos olhos, o nariz, porque o meu é mais bonito e minha altura.

— Nem é por isso, você tem duas cópias idênticas andando por aí e nem por isso vou querer pegar suas irmãs.

— E o que é então?

— Você.

— O que tem?

— Não me acha pouca coisa pra você?

— Ei... pode parar!

— É sério Letícia, você é filha de um dos homens mais ricos do país.

— E o que isso tem haver? Meu pai que tem dinheiro, eu não!

— Letícia, você sabe que não é assim.

— Nem vem inventar desculpas pra me afastar.

— Tem tantos caras por ai do seu nível.

— Se eu quisesse, pode ter certeza que estaria com um deles.

— O que viu em mim?

— Sei lá... Você é maior gato, mais velho... Gostoso, qual mulher não iria querer um homem assim?

— Sabe que isso entre nós não tem futuro, não é?

— Porquê falar do futuro Lucas? Vamos viver o hoje.

— Letícia, eu tenho trinta e um anos, eu não busco sexo casual, eu gosto de ter relacionamentos sérios.

— E não quer ter um comigo, é isso?

— Não é bem assim... — levanto de seu colo e procuro minha roupa que usei ontem.

— Eu vou embora!

— Não! Vamos tomar café antes, minha mãe está te esperando, preparou uma mesa linda. — respiro fundo. — Não faça essa desfeita com ela, ela gostou muito de você.

— E eu dela, sua mãe é incrível, diferente de você, que prefere se apegar a preconceitos, coisa que eu não tenho. Pouco me importa se você tem um milhão ou um real na sua conta! Eu fui ensinada a respeitar as pessoas pelo o que elas são e não pelo o que elas têm. Você é um idiota por pensar assim.

— Letícia... Seu pai é meu chefe, já pensou no constrangimento, eu fazendo a segurança de vocês em um desses eventos que vão e as pessoas saberem que seu namorado é um segurança.

— Você se importa? Porque eu não!

— Você é muito jovem, Letícia, tem que procurar alguém da sua idade e do seu nível.

— Ah! Vai se f*der Lucas! Eu vou tomar banho e ir tomar café com sua mãe e depois vou pra casa e não vai ser com você, alguém lá de casa vem me buscar.

— Não! Eu te trouxe, eu te levo de volta.

— Tanto faz Lucas! Tanto faz!

— Seja razoável.

— Cala essa boca seu cretino! — ele sorri.

— Deixa de ser brava oncinha.

Tomo meu banho na força do ódio com Lucas me olhando e eu nem ligo, nem olho para ele.

Quando termino me seco com a toalha e visto o vestido, que fica na altura das minhas panturrilhas, na metade para ser exata, como eu disse, sou muito alta. O vestido é estampado em tons de preto e laranja e tem bojo, dispensando o uso de sutiã e como não trouxe calcinha, vou ficar sem.

Penteio meus cabelos e passo um pouco de perfume, uma miniatura que trouxe na bolsa.

— Vamos? — ele me convida.

Lucas está usando uma camiseta azul claro e um calção de tecido fino de cor preta e chinelas havaianas pretas.

— Vamos.

Já passa um pouco das 10:00 horas da manhã quando entramos na casa da mãe dele.

— Bom dia filha. — dona Margareth diz e abre um sorriso.

— Bom dia dona Margareth. — digo a abraçando. — Dormiu bem?

— Dormi sim, e você?

— Muito bem.

— Que bom. Pode ficar à vontade, fiz uns pães de queijo, tem bolo, pães, biscoitinhos que eu assei, tem suco de manga, café e leite, pode se servir à vontade.

— Aí dona Margareth, a senhora é um sonho. — digo e ela sorri, Lucas apenas nos observa em silêncio.

— Bom dia. — Lívia diz.

— Bom dia. — digo.

— O vestido serviu?

— Serviu sim, muito obrigada.

— Por nada, peguei o maior, você é muito alta.

— Eu sou! Meu pai também é muito alto, tem quase dois metros, minha mãe é baixinha e eu herdei do meu pai.

— Você é tão bonita, mais bonita pessoalmente, vi uma foto sua com suas irmãs em frente a uma boate, vocês são lindas, mas te vendo assim de perto é muito mais bonita. — ela diz e eu sorrio.

— Obrigada, e olhe que eu estava bem produzida naquela foto, hoje estou de cara limpa.

— Mesmo assim, é linda.

— Ah! Muito obrigada, você também é muito linda, tem olhos lindos. — ela sorri.

— Obrigada.

A outra irmã de Lucas entra na cozinha e me olha com cara de poucos amigos, essa não gosta mesmo de mim.

Me sirvo de café com leite e pego um pão de queijo.

— Muito bom seu pão de queijo, dona Margareth.

— Obrigada.

— Eu amo cozinhar dona Margareth, mas não sou tão boa quanto a senhora.

— Você cozinha?! — Luana pergunta.

— Cozinho.

— Não tem funcionários para fazer isso?

— Tem sim, mas minha família sempre se reúne para cozinhar juntos. Meu pai gosta de cozinhar e cozinha muito bem, minha mãe também cozinha, não tão bem quando meu pai, mas os dois sempre gostam desses momentos em família.

— A pizza do doutor Caio é muito boa. — Lucas diz.

— É muito boa mesmo. — digo. — Eu vou pegar mais um pãozinho de queijo, está ótimo.

— Pode ficar a vontade filha, fiz pra você.

— Ah! Muito obrigada, a senhora é muito linda. — ela sorri.

— Eu vou fazer uma lasanha de almoço, vai ficar para almoçar, não é?

— Eu...

— Ela vai sim, temos muitas caixas para abrir lá em cima. — Lucas diz e o rosto da mãe se ilumina e ela sorri.

— Finalmente vai abrir aquelas caixas e organizar as coisas, obrigada filha, obrigada por ajudá-lo.

— Imagina, é um prazer poder ajudar.

Lucas e eu terminamos nosso café e logo voltamos para a casa dele.

— Golpe baixo usar a sua mãe pra me fazer ficar. — ele sorri.

— Eu gosto da sua companhia Letícia.

— Gosta?

— Sim, mas só penso nessas questões que te falei.

— Eu não me importo Lucas.

— Letícia, veja bem, se isso entre nós der certo e um dia nós dois chegarmos a casar, você vai ter que levar um padrão de vida mais baixo, não posso bancar o que você está acostumada e nem vou aceitar que você banque as coisas.

— Relacionamento é parceria, os dois trabalhando juntos para construir a vida, tudo tem que ser dividido, até as despesas, e eu estudo Lucas, vou me formar em medicina, fazer residência cirúrgica, eu vou trabalhar e ter meu dinheiro, sem depender do meu pai, se é isso que você teme.

— Cheia de argumentos...

— Sou filha de advogados, está no meu sangue.

— Então quer continuar comigo?

— Lucas, você é cego? Ou se faz de doido? Cara se eu não te quisesse não teria corrido atrás de você.

— Nunca havia te olhado com outros olhos, até ontem, você é um tesão menina.

— Pode aproveitar tudo isso aqui, ou ficar aí fazendo c* doce. — ele sorri.

— Vem cá vem? — ele me puxa e cola nossos lábios. — Vamos abrir essas caixas?

— Vamos sim.

— Obrigado.

— Pelo o quê?

— Por me ajudar.

— Disponha sempre.

Ele cola nossos lábios outra vez, e eu fico com a certeza que não será fácil tirar esse preconceito da cabeça dele, mas eu vou tentar, pois o Luquinhas vai ser meu.

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