Ao despertar nesta manhã, dirigi-me à cozinha, onde meu pai já se encontrava. Cumprimentei-o com um "bom dia" educado e me sentei para tomar o café da manhã que havia sido meticulosamente preparado. Enquanto saboreava meu café, meu pai, sempre direto, tocou no assunto que pairava no ar.
-George me informou que você vai colocar seus planos em prática hoje.
comentou ele, observando-me com uma expressão de interesse misturada com preocupação.
-Sim, está tudo preparado para mais tarde.
confirmei, sentindo uma mistura de nervosismo e determinação ao pensar nos eventos que se desdobrariam.
-É realmente isso que você quer?
-Sim pai, Afrodite me despertou algo, não quero esperar mais. Desta vez estou preparada e tenho tudo a meu favor.
-Está bem, se assim desejar, assim será.
-Te passarei o que aconteceu mais tarde, ou quer vir me ver?
-Irei viajar hoje pequena, peça para George mandar o decorrer do plano para o pai dele.
-Mandarei, mas mudando de assunto, vai para onde desta vez?
-Estou indo para a Turquia.
-Vai a passeio?
-Irei resolver umas questões, tivemos problemas com aquela casa, a número 7.
-De novo? Seria melhor se fechássemos ela, não dá para continuar assim.
-Talvez isso aconteça, ou talvez eu só mate algumas dores de cabeça que temos por lá.
-Da próxima irei ajudar.
-Terei isso em mente.
-Traga algo para mim.
-Claro que trarei minha pequena. O que quer desta vez pai?
-Escolha desta vez pai.
-Espero escolher o certo então.
-Tenho certeza que vai.
Continuando a conversa, terminamos o café, levantei-me e anunciei que iria para o escritório.
No escritório, pedi a George que fizesse uma ligação para Abigail, instruindo-a para que liberasse Afrodite mais tarde naquele dia.
-Farei isso imediatamente, senhora.
À medida que o relógio se aproximava das onze horas, preparei-me para o próximo passo. Junto com George e alguns homens de confiança, confesso estar nervosa, talvez um pouco ansiosa. Algo que raramente eu sentia, mas devido à ocasião, esses sentimentos eram apenas consequências.
-Está tudo pronto, senhora.
-Perfeito, George. Vamos proceder conforme planejado.
Dirigimos até o local onde Afrodite costumava ir para casa, de acordo com Jony, e assim que a vimos, começamos a executar o plano.
Seguimos a mesma até sua casa de carro, mas Jony secretamente a seguiu caminhando. Ela caminhava de forma tranquila, não parecia estar desconfiando de Jony, então o resultado foi mais eficaz do que se ela estivesse desconfiada de alguém a seguindo.
Quando ela entrou em sua casa, ordenei que Jony fosse e fizesse a primeira parte do plano. E assim ele fez, quando entrei, Afrodite já estava amarrada e vendada para que pudéssemos sair.
-Leve ela para o carro.
-Sim!
-O que está acontecendo! Quem são vocês!?
-Façam ela calar a boca, está tarde, odeio barulhos.
-Espera! Não! Parem! O que está....
-Agora, Jony, leve ela ao carro e não deixe ela fugir, se preciso, prenda seus pés ou até sua cabeça ao banco, mas não faça nenhum arranhão.
-Sim senhora.
-George e os outros dois, peguem tudo que acham que ela vai precisar, veja se não tem câmeras, peguem seus documentos e me entreguem tudo junto de qualquer aparelho que tenha aqui.
-Como quiser senhora.
Depois de pegarem e guardarem tudo para mim, descemos para o carro. Jony estava do lado de fora nos aguardando e quando me aproximei, ele abriu a porta do carro. Afrodite parecia estar nervosa, já que a mesma tremia e não tentava nem falar. Também percebi que sua venda estava molhada, logo, soube que havia chorado.
-Jony, George e eu vamos nesse carro. Vocês dois terminam tudo lá dentro e levem tudo para minha casa.
-Sim senhora.
Ao entrar no carro, me aproximei de Afrodite lentamente. Ela tremia e respirava de forma rápida.
-Se você se comportar _ começo a falar sussurrando _ não irei fazer nada além do necessário com você. Entendeu meu pequeno céu?
Ela balançou a cabeça de forma afirmativa.
-Espero que em breve entenda o que estou fazendo agora.
No caminho de casa, observei atentamente a cidade dormindo. Enquanto do meu lado, Afrodite havia pegado no sono e estava deitada em meu ombro sem ao menos perceber.
-Ela cheira bem... , sussurrei ao chegar mais perto de seu cabelo.
Assim que chegamos, ordenei que George ligasse para Abigail e informasse que Afrodite estava bem, que estava dormindo e que eu não havia feito nada além do necessário. Já que essas foram as condições que ela tinha me pedido quando liguei para ela mais cedo, pedindo para que liberasse Afrodite mais tarde.
-George, também mande uma foto de Afrodite dormindo no quarto.
-Como quiser.
-Senhora, permissão para falar?
-Vá em frente.
-Onde posso deixá-la?
-Leve ela para o segundo andar, George informará o quarto.
-Perfeitamente senhora, mas temos um problema.
-Prossiga.
-Sua amiga, Bia, me conhece e perguntará dela, já que a mesma tem meu número.
-Apenas ignore, não é como se você fosse sair por agora.
-Claro senhora, seguirei sua ordem.
-George, peça para uma funcionária trocar a roupa dela e limpa-la para que ela durma mais confortável.
-Senhora, não trouxeram suas roupas ainda.
-Onde estão esses dois?
-Me informaram que tiveram problemas no caminho, e que chegaram um pouco mais tarde.
-Inúteis, coloque uma blusa qualquer nela então, uma que tampe tudo e pegue uma roupa íntima nova que tenha por aí.
-Entendi, se me der licença, farei o que ordenou.
-Vá, vocês dois. E não esqueçam de trancar as portas e deixe-a confortável na cama. Ela é minha convidada.
George assentiu, conduzindo as ordens com a habilidade.
Assim que subiram para terminar o trabalho, decidi que eu mesma falaria com meu pai, então peguei meu telefone e enviei uma mensagem para que ele soubesse tudo que ocorreu, e soubesse que estou bem desta vez.
Enquanto esperava a sua resposta, mergulhei nos pensamentos de que o futuro estava em movimento, e eu, estava no centro, tecendo os fios do destino conforme o meu desejo.
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Atualizado até capítulo 55
Comments
Dark Rose
aaaa meu amor eu fico muitooo feliz
2024-06-28
1
Bruna ♥️🤞
estou amando a história
2024-06-28
0