*Este capítulo contém pequenas cenas brutas e é de responsabilidade do leitor continuar*
Enquanto repousava na cama de meu pai. A tranquilidade foi interrompida pelo som de vozes familiares do lado de fora do quarto. George explicava a situação para meu pai, descrevendo rapidamente os eventos na cafeteria que nos levaram até ali. Meu pai entrou com cautela, seu rosto expressando preocupação enquanto se aproximava de mim.
-Sinto muito te acordar, filha. Como está se sentindo?
Ele perguntou, com sua voz suave e acolhedora, que ele reservava apenas para mim.
Abri os olhos lentamente, piscando contra a luz do quarto. Ainda me sentia um pouco atordoada por ter acabado de acordar e pelos sentimentos que vieram à tona depois de ver Afrodite. Mas meu pai, como sempre, estava ali...
-Pai, aqueles sentimentos voltaram à tona, _eu disse, olhando para ele com sinceridade._
-Quais?
_Ele perguntou com preocupação._
-Os sentimentos que tive quando a conheci, os primeiros sentimentos.
-Então faremos de um jeito diferente desta vez. Faremos de um jeito que nada de errado aconteça com você, minha princesa. Já que está nítido que já está interessada.
-Como? Eu confiei, a deixei entrar em minha casa da última vez, dei tudo que uma mulher poderia querer e... Deu naquele incidente. Como vou fazer diferente?
-Por enquanto, falarei com Abigail para deixar dois guardas na cafeteria. Eles irão observá-la e seguirão discretamente por alguns dias. Você, por outro lado, continue indo e relaxando como sempre fez.
-Não quero amar novamente, não desta forma, não como antes.
-Vamos tomar cuidado desta vez, mas uma filha minha sempre terá o que quer, e quem ela quer.
-Obrigada, pai.
Conversamos mais um pouco, e mencionei sobre George ter iniciado uma investigação sobre Afrodite. Meu pai assentiu com compreensão.
-Você fez bem em dar a ordem. Temos que ter cautela e descobrir quem ela é antes de agir.
-Estou prevenindo, o que deveria ter feito da última vez.
Antes que pudéssemos continuar com a conversa, George interrompeu com uma notícia.
-Senhora, perdão por intervir.
-É sobre o que mandei fazer?
-Não, é outro assunto.
-O que é tão importante, George? Lilith não está bem, está incomodando por quê?
-Peço perdão, mas senhora, conseguimos pegar o suspeito que estava tentando vender informações suas. Já o prenderam e estão à sua espera.
-Quer que eu vá, Lilith?
-Não, pai, acho que espancar alguém me ajudará a acalmar.
-Irei junto, para apoiar.
-Fale a verdade, você quer se divertir.
Sou velho, mas ainda estou em forma, _ele disse rindo._ Vamos?
-Vamos, George, nós iremos em meu carro.
-Como quiser, senhora, _ele diz se curvando ao sairmos do quarto._
Nos dirigimos ao local onde o homem estava detido. Enquanto ele estava amarrado e indefeso diante de nós, uma fúria fria tomou conta de mim.
-Quem te mandou fazer isso?
_ Perguntei com voz baixa, mas carregada de frieza._
-Não vou falar! _Ele respondeu com arrogância._
Então apenas o espanco um pouco para começar a diversão.
-Fale, ou os socos se tornarão algo mais doloroso.
-Sua desgraçada! Você acha que é fodona só por isso! Eu não vou...!
Antes que ele terminasse, meu pai o socou tão forte que ele caiu no chão. Logo em seguida, um dos seguranças entregou um alicate para ele, e daí eu já sabia o que iria acontecer.
-Chame minha filha de desgraçada mais uma vez, se você é homem.
_ meu pai disse com sua voz firme._
"Tal pai, tal filha! Ela é uma puta! Uma desgraça!" Ele gritou.
"1... 2... 3... 4... 5... _meu pai contava enquanto ele se contorcia a cada dente arrancado_ Acho que é o suficiente por enquanto. Responda o que minha filha perguntou.
-Sehola... Fo ea, senola... (Senhora... foi ela senhora...)
-Ela quem?
-Ea senola, a imã dla. (Ela senhora, a irmã dela)
-Você é um filho da puta mesmo. Responda logo, me diga o nome! Ou quer ver alguma coisa a mais sendo arrancada?
-Amaxtcia. (Anastacia)
Congelei por um breve momento, meu pai demorou um pouco para se recordar, mas assim que se lembrou, acabou com a vida daquele homem em dois segundos com um tiro perfeito em sua cabeça.
-Vamos. Limpem tudo.
-Imediatamente senhor!
-Venha, filha, vamos embora.
Segui meu pai, ao escutar sua voz de longe falando para irmos embora. Não estava em perfeito estado. Aquele dia já estava sendo ruim demais, e agora, descubro que Anastacia, a irmã de minha ex-namorada, estava atrás de mim novamente.
Aquilo já havia me ocorrido, mas nunca a encontramos, e agora cá estamos. Passarei por tudo isso de novo.
Voltando para casa, me encontrei meio perdida, mas meu pai estava ali, ao meu lado. E como sempre, ele me acalmou. Senti que ele estava tenso, mas ele apenas me deu atenção.
-Vai ficar tudo bem, pai. Relaxe. _Falei na esperança de deixá-lo menos tenso_
-Esta será a última vez. Matarei ela com minhas próprias mãos.
-Antes faremos ela sofrer.
-Faremos, igual elas fizeram com você.
-Faremos pior.
-Sempre, já que isso deixará minha pequena feliz.
-Obrigada, pai.
-Você não mudou nada desde pequena, sempre bruta e fria para os outros, mas sempre carinhosa e dengosa com seu pai. Sua mãe me mataria se estivesse aqui.
-Por que?
-Ela dizia que sua filha iria se tornar uma princesa, e não mataria ninguém. Não te criei da forma que ela queria. Mesmo sabendo que ela está orgulhosa da mulher que se tornou, ela estaria brigando comigo até hoje.
-Tenho certeza que sim. Minha mãe sabia como te colocar no lugar.
-Eu tinha medo e admiração por aquela mulher.
-Ela deveria ser uma mulher incrível.
-Sim, ela era. E Lilith, você não é diferente, mesmo ela querendo uma princesa, sua mãe era capaz de matar qualquer um que entrasse em seu caminho.
-Então não pode brigar com você pai. _Falei rindo _
-Tem razão. _respondeu ele mais relaxado, ao perceber que estava mais tranquila._
-Eu amo você papai.
"Eu amo você, minha pequena.
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Atualizado até capítulo 55
Comments
Chipmunks
Incrível começo, mano!
2024-04-07
2