CAPÍTULO 13

Guio Bella até uma área mais afastada, onde havia um pequeno sofá para nos afastarmos de todos aqueles parasitas. Odeio vir a esses eventos sem meu assistente, pois ele costuma sussurrar quem é o indivíduo que está falando comigo. Sozinho, tenho que adivinhar pela forma como agem e pela voz. Quando não descubro, digo que não me lembro... É por isso que Bella é uma ótima companhia para mim, pois sua memória é incrível.

— Diavoletta, pode me perguntar o que quiser. Sei que está curiosa — falo, percebendo sua apreensão, e então entrego uma taça de vinho para ela.

— Alex, eu... me desculpa.

— Pelo quê, exatamente?

— Por aquele dia. Eu... eu não devia ter ligado para você.

— Por que não? — Bella dá um gole na bebida, coloca a taça sobre a mesa à nossa frente e finalmente me encara.

— Não queria te perturbar.

— Você nunca me perturba, amore mio. Quando vai entender isso? — Viro-me para ela, puxando-a para mais perto de mim e deixando uma das minhas mãos em sua coxa.

— Alex, estamos em público.

— E quem disse que me importo?

— Você não se importa, mas eu me importo, e muito! — refutou, tentando se afastar de mim, mas a mantenho o máximo possível parada.

— Por que você se importa?

— Porque ainda estão comentando muito sobre isso, e pode afetar as duas empresas.

— Amore, tenho o suficiente para reerguer nossas empresas até trilhões de vezes, se preciso. Dinheiro não é problema e nunca será. Agora me dê um argumento plausível, pois tenho certeza de que meu amor por você é correspondido, e muito!

Mantenho meu olhar firme no dela, esperando uma resposta. Tudo que falei é verdade, e não há motivo para ela me recusar.

— ...A Maryanne.

Suas palavras soaram como um sussurro, como se tivessem sido proferidas por impulso, sem que ela conseguisse se calar. Travo o maxilar e desvio meu olhar do dela por alguns segundos, tirando a mão que estava em sua coxa.

— Você sempre a considerou um problema e eu nunca soube o motivo. Nunca me envolvi com nenhuma mulher além de você. Por que ela seria um problema? Por que o nome dela tem que ser sempre inserido nas nossas conversas?

— Porque ela é obcecada por você! Não sei como você nunca percebeu, mas é sempre ela quem está falando de você nos programas, e ela te conhece. Não quero estar em risco... Não de novo.

Encaro-a com firmeza, torcendo para que ela não tenha citado o que citou. É ridículo. Viro todo o vinho que tinha na minha taça, colocando-a em cima da mesa.

— Você acha que tenho algum sentimento por ela? É sério? — Seguro seu braço, levantando do sofá e guiando-a para fora do local, entrando no elevador.

— Eu não sei. Não sei nada que passa na sua cabeça. E aonde estamos indo?

— Em um lugar onde possamos conversar. A sós.

Enquanto meu dedo pressiona com determinação o botão do último andar no elevador, a tensão palpável do evento beneficente iminente aumenta dentro de mim. Cada andar que o elevador sobe parece ser um degrau mais próximo da antecipação fervilhante que aguarda no meu quarto deste hotel imponente. Quando as portas deslizam suavemente para o lado, sou envolvido pelo desejo dentro de mim, e sinto meus olhos ficarem mais escuros.

Abro a porta do quarto que reservei pressionando o cartão, revelando um refúgio de elegância e conforto. O aroma suave de flores frescas e o brilho cálido das luminárias criam uma cena de puro luxo. Sem hesitação, fecho a porta atrás de nós, permitindo que a intimidade do momento se intensifique. Sinto o calor do corpo de Bella contra o meu, cada batida do seu coração ecoando a pulsante energia que nos envolve. Com meu corpo ardendo, desamarro a gravata do meu terno, usando-a para amarrar os braços da pequena mulher à minha frente, pegando Bella em meus braços.

Aproximo nossos rostos, sentindo nossas respirações aceleradas uma contra a outra, revelando uma ansiedade indescritível.

— Parece que vou ter que te mostrar que no meu coração só há lugar para você — sussurro no seu ouvido, dando dois passos para trás e me virando, colocando Bella na cama e me posicionando por cima. Levanto seus braços e utilizo a parte restante da gravata para amarrar seus punhos na cabeceira da cama, imobilizando qualquer possível movimento.

— Alex — ela sussurra, sua voz me deixando com ainda mais tesão —, darão falta da gente lá embaixo.

— Eu não me importo com o que eles podem achar, amore mio. O que me importa agora é você, ninguém mais.

Selo seus lábios com um beijo intenso e necessitado, fazendo-a parar de falar ou tentar reagir contra algo que ambos queremos. Sei que deveria esperar, ser o cavalheiro que ela quer, mas não consigo e não quero lutar contra esse desejo pulsante quando a vejo.

Movo uma das minhas mãos para as costas de Bella, puxando o zíper do seu vestido para baixo, deslizando meu dedo pela pele exposta, notando que ela não está usando sutiã. Interrompo o beijo e começo a depositar beijos em seu pescoço, enquanto tiro seu vestido lentamente do seu corpo.

Seus seios já estão expostos, mas uma fina calcinha azul-marinho não me deixa ver todo o seu corpo. Jogo seu vestido no chão, juntamente com os saltos em seus pés.

— Alex...

— O que foi, amor? — respondo sussurrando, passando meus dedos lentamente ao redor dos seus seios, vendo que ela fechou os olhos para sentir um pouco mais.

— Me fode logo... por favor.

— Essa é a minha garota.

Sorrio para ela, apressando-me para tirar o paletó do meu terno, desabotoando os botões na mesma velocidade, e então minhas peças de roupa encontraram as dela no chão. Noto seu olhar no meu abdômen, e não demora para que suas mãos tentem se mover, mas sem sucesso algum.

— Você está presa, amore.

Retiro meu cinto, juntamente com minha calça e cueca, jogando-os em algum lugar do quarto, e então volto para cima de Bella, segurando suas pernas e colocando-as em meus ombros, abaixando-me para alcançar sua buceta coberta pela peça íntima.

Passo meu dedo levemente por cima do tecido azul, sentindo-a pulsar e ficar ainda mais molhada. Quero devorá-la, comê-la de tantas formas, realizar todas as fantasias com as quais sonhei, mas não posso, porque todas elas precisariam que Bella estivesse comigo por muito tempo, e ela parece receosa perante isso.

Volto minha atenção para seu corpo, deslizando meus dedos por baixo de sua calcinha, rasgando-a para que seu corpo estivesse totalmente à mostra. Sem perder tempo, movo minha língua para dentro de sua buceta, ficando ainda mais duro, tanto que chega a doer.

Começo a fazer leves movimentos com a língua, entrando e saindo dela, fazendo círculos, sentindo seu corpo se contorcer sem ter para onde fugir, mostrando que Bella é a única mulher que já pensei ou enxerguei.

— Alex — ela gemeu meu nome, e tive que segurar seu quadril quando seu corpo insinuou se mexer. Substituo minha língua por dois dedos, chupando seu clitóris.

Seus gemidos se tornam ainda mais constantes, e quando levanto a cabeça para olhar sua expressão, noto seus pulsos apertando a gravata, tentando segurar o prazer. Aumento a velocidade dos meus dedos, indo ainda mais fundo, e continuo a lamber. Sua buceta está muito inchada, mais do que eu esperava, e isso é perfeito.

Suas pernas tentam se fechar quando seu corpo está quase cedendo, mas minha mão continua a segurando, permitindo que meus dedos vão mais fundo e minha boca possa chupar ainda mais.

— Não goze agora, Diavoletta — ordeno, com a boca ainda na sua buceta.

— Não dá, Alex... Não consigo me segurar.

— Consegue, amor, é só se concentrar. Só mais um minuto.

Meus dedos atingem o ponto mais fundo dentro dela, e a chupo com muita intensidade. Acho que isso fez o um minuto durar somente cinco segundos, pois Bella já estava gozando, com o peito se movimentando rapidamente para cima e para baixo, tentando regular a respiração.

— Porra... você é tão perfeita.

— Alex — ela sussurra, e então tiro os olhos da sua buceta, olhando para seu rosto, ou melhor, para seus lábios. — Eu quero te tocar.

— Não, Diavoletta, hoje não. Só quero que você sinta. Nada mais que isso.

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