Saciada

Abro os olhos me sentindo revigorada e aquecida. É o meu quarto e é o delicioso cheiro do café da manhã que chega até mim. Eu me levanto, me espreguiço e desço as escadas enquanto bocejo. Consigo escutar risadas, e pensar que mamãe está conversando com alguém tão feliz daquele jeito me faz estranhar.

— Mãe? — entro na cozinha e me deparo com Ares rindo de algo com ela.

— Olha só quem acordou — ela diz enquanto tenta esconder o álbum de fotos que está em suas mãos. Eu já vi tá mãe, que mania é essa de mostrar minhas fotos?

— Fui acordada pelo delicioso cheiro de café da manhã — me sento na cadeira ao lado de Ares e ele me olha carinhosamente enquanto coloca a mão sobre minha coxa.

— Agradeça ao seu amigo, ele tem ótimas habilidades na cozinha. Disse que estava tentando se redimir já que acabou te segurando por mais algum tempo na casa dele e que por causa dele não conseguiu carregar o celular.

— Desculpa por isso mãe. Eu não achei que fosse demorar tanto...

— Não precisa se explicar. Ares já deixou tudo claro e disse que isso não aconteceria mais. Inclusive — ela se apoia na mesa — Por que não me contou que era com ele que você saiu para jantar?

— Mãe...

— Também não me contou que era tão bonito e simpático.

— obrigado — ele sorri gentilmente, subindo sua mão ainda mais do que já estava. Tento fechar as pernas, mas ele impede, enfiando a mão em meu vestido e alcançando minha calcinha.

— Ah! — bato minha mão na mesa e arregalo os olhos.

— Está tudo bem, Bea? — mamãe pergunta preocupada.

— E-estou... b-bati meu pé na mesa sem querer, mas está tudo bem.

— hum... Vou precisar me arrumar pra sair, então se comportem — ela levanta, deixando o prato sujo na pia e levando consigo o álbum de fotos.

— A-ares... O que está fazendo? — sussurro, mas ele beija meu pescoço lentamente, ignorando minha pergunta e levando seus dedos para dentro da calcinha — N-nós precisamos conversar!

— Pergunte... — ele morde minha orelha, puxando ela lentamente. Tô toda arrepiada agora.

— Quem é ele ?

— Meu irmão gêmeo — seus dedos encontram o que querem, um ponto inchado e ainda sensível pelos acontecimentos na barraca. Parece que mesmo depois de um dia as marcas por onde passou não saíram, estão cravadas em minha pele.

— a-ah... Ares... — meu corpo contrai enquanto se curva e minha cabeça se joga para trás, apreciando do seu toque em meu íntimo.

— Pergunte.

— N-nao consigo p-pensar assim! — quase me falta ar para falar.

— Irei facilitar pra você então — ele tira os dedos. Olho para ele com a vista embaçada e o suor escorrendo pela minha testa.

Ele sorri, sorri enquanto lambe os dedos que colocou em mim e eu fecho os olhos, me sentindo uma pervertida por estar gostando daquilo e desejando mais dele também. Eu quero gozar, mas Ares parou, me deixando ainda mais frustrada do que normalmente.

— O que você é?

— Sou apenas eu, uma raça que se perdeu a milhões de anos atrás e após algum tempo voltaram a surgir e se reproduzir. Somos capazes de ter a forma de um lobo, mas não somos lobisomens, lobisomens são irracionais em sua forma, eles são fracos mentalmente e causam destruição por onde passam normalmente.

— Você sabe que não sou como você, não sabe? Não sei o que o cio significa, mas não sou nenhuma cachorra pra ficar assim — Ares rir, não, ele gargalha. Quase chora de tanto que ri.

— Nunca te chamei de cachorra, Bea. Você apenas carrega o cheiro do cio com você. É uma de nós.

— Não sou.

Não é possível isso, mamãe não é nada disso e papai, papai também não poderia ser um deles.

— Tá vendo esse nariz — ele aponta pra cara — Eu consigo sentir a quilômetros de distância, sou um rastreador, um caçador, Bea. Eu nunca me enganei antes e você não será a primeira. Agora sinto ainda mais que o normal já que transou com meu irmão.

— Impossível — nego com a cabeça... bebendo o suco do copo de uma vez de tão nervosa que estou.

— Não sinto nada...

— A fêmea não sente nada além do prazer que o macho proporciona — e quando menos espero estou sobre a mesa com Ares entre minhas pernas.

Fecho os olhos com vergonha quando sinto meu líquido escorrer, vazar pela calcinha e melar a mesa. Isso nunca aconteceu na minha vida, mas depois que as coisas começaram nessa cidade algo estranho veio acontecendo com meu corpo.

— Zade costuma ser um homem complicado. Ele gosta de brincar antes de ter o que quer, é um sádico.

— E você? — sua boca está tão perto da minha agora. Quero beijá-lo logo.

— Não sou muito diferente dele — seu nariz toca o meu, sua mão sobe pelo meu pescoço, sua boca se arrastando pela minha e eu tentando alcanca-lo, ele se afasta, afasta sua boca da minha com um sorriso estampado em seus lábios tão bonitos.

Está brincando comigo agora e céus... Isso me deixa com mais vontade de dar o que ele quer.

Ele aperta mais, o ar faltando e eu ofegando enquanto levo minha mão até a sua em meu pescoço, meus olhos lacrimejando enquanto anseio por sua língua. Quando minhas lágrimas escapam sua língua as limpa, enxuga elas com sua língua antes de eu ser derrubada na mesa com tudo.

— Ares! — digo assustada quando meu corpo é virado e apenas metade do meu corpo fica na mesa.

Minhas pernas balançam enquanto minha bunda fica para cima em sua direção. Tento alcançar o chão, mas minhas pernas são pequenas demais. Olho para trás e é como se o maldito tempo tivesse parado apenas para ver aquele homem me olhando como se fosse me comer. E ele vai... Ah como vai e eu estou deixando, estou gostando, e quero recebê-lo dentro de mim o mais rápido que puder. Sendo tomada novamente por aquele cheiro forte que me faz perder as forças e a minha boceta latejar em sua direção, como se quisesse se abrir sozinha para receber ele dentro.

Ele tira a camisa, e abaixa apenas um pouco sua calça e cueca. Seu pau salta, batendo acima do seu umbigo, tão grande, tão grosso, tão vermelho e gotejante que quero lambe-lo, quero saber se caberia colocar ele na minha boca...

céus... Não vai caber.

Ele esfrega contra minha abertura e eu me seguro na mesa, cravando minhas unhas na madeira quando sinto ele se forçar para dentro. É como se lâminas estivessem me rasgando. Choramingo e gemo de dor quando minha boceta é obrigada a se alargar para lhe dar lugar.

— A-ares, está doendo... M-muito — ele não se move, não consegue mais se mover, não consegue entrar nem metade dele dentro de mim.

Seu corpo fica sobre o meu, seus lábios tocando minhas costas calmamente enquanto sinto ele se mexer devagar pra lá e pra cá, sem sair, mas também sem entrar mais para dentro.

— A única que pode se abrir pra mim é você... — suas unhas passam por minhas costas — Me deixe entrar, Bea. Prometo que quando eu estiver lá dentro você não vai sentir mais nada, é isso que você quer né? Quer se sentir bem e se livrar dessa maldita dor de me ter te alargando.

Mexo a cabeça, as lágrimas escorrendo e pingando sobre a mesa. Ele volta a entrar e meu corpo todo treme, entrando em combustão enquanto mordo minha mão para o grito não escapar.

Dói

Dói

Dói muito... Ares.

Está ardendo, está latejando, está se lubrificando ainda mais para melhorar, mas não parece adiantar de nada. Ter ele dentro de mim parece que mexe com todos os meus órgãos, meu corpo parece os mover e se alongar para ele caber e quase vomitei com tudo aquilo se movendo, quase desmaio, mas seu cheiro, aquele cheiro não permite.

E de repente já não sinto nada... Minha cabeça cai sobre a mesa, como se todo o peso de saber que o corpo está sofrendo dores sumisse, e ela some, consigo sentir Ares lá dentro, latejando tanto quanto eu, mas a dor, a dor não está mais lá.

— A-ares... — suas mãos agarram minha cintura que parece tão pequena em suas mãos, as garras saindo da sua carne e se prendendo na minha bunda, me mantendo no lugar, não me permitindo sair ou me mover.

— Estou tentando me controlar, mas você não está facilitando pra mim, Beatriz — ele se move, sai quase todo para fora e entra com força para dentro.Meu corpo todo treme quando ele bate no fundo do meu ser. Minha barriga queimando, meu ventre queimando, meu corpo entrando em combustão.

— M-mais Ares!

Os movimentos aumentam, o som brusco ecoando por toda a casa enquanto os pratos da mesa caem no chão com a mesa chacoalhando pra lá e pra cá. Eu não sinto mais minhas pernas, só consigo gemer chamando por ele constantemente como se estivesse implorando por mais. Estou implorando por mais.

Sou a primeira a gozar. Sempre ouvi que mulheres não gozam só no entrar e sai, mas eu gozei agora, mas é difícil dizer se era possível quando é Ares atrás de mim, sobre mim, comandando meu corpo em prol do seu prazer, ordenhando seu pau grande com o meu.

Me sinto como uma boneca, seguindo apenas seus comando deliciosos enquanto meu orgasmo sai como uma explosão, molhando tudo que pode e sujando todo por onde passamos.

— Deixe eu te morder, Bea...

Olho para ele com o resto de força que tenho e confirmo. Seu peito cola em minhas costas, sua mão passando por baixo da minha barriga. Sinto seu pau se movendo ali quando ele aperta...

Choramingo quando ele lambe meu pescoço antes dos seus dentes se enterrarem em minha carne ao mesmo tempo que suas unhas em minha cintura. Uma dor toma meu corpo novamente, mas ela não é comum, não quando parece um veneno quente sendo enterrado em minhas veias, fazendo todo meu corpo tremer e contrair em volta dele antes de gozar sozinha por absolutamente nada.

Eu choro quando ele se move, sensível demais para continuar, mas ele continua, puxando meu cabelo, me apertando com mais força, me fodendo com mais força. Eu não aguento mais...

Ele lambe a mordida que fez, ele arreganha minha bunda para conseguir entrar mais para dentro e eu grito, minha mente ficando mais nublada e meu cérebro se desligando de tudo por um momento.

Tudo fica escuro, não sinto mais nada. Quando abro meus olhos novamente após alguns segundos no silêncio vejo que ainda estou sobre a mesa, a porra dele está escorrendo por toda minha perna, pingando no chão, e mesmo ele dentro de mim ela escapa como um vazamento intenso em um cano. Ele com certeza não gozou um pouquinho, como qualquer homem normal.

Céus, eu desmaiei por alguns segundos de tanto pau que levei. Um sorriso borda meus lábios sem que eu perceba. Ares beija meu corpo por mais um tempo, ainda dentro de mim, e então ele sai e tudo sai com ele. Sua porra sai toda para fora, não tenho forças para sair da posição que ele me colocou, não teria força nem para colocar meus pés no chão.

Estou tão satisfeita que parece que morri...

— Bea, está tudo bem? — ele me vira para ele e não tenho forças para responder.

Ele me segura nos braços e sobe comigo pelas escadas, indo para o banheiro do meu quarto onde me deixa na banheira enquanto enche.

Deito minha cabeça na cerâmica confortável da banheira, fechando os olhos enquanto sinto a água morna em minha pele. Ainda não consigo falar, meu cérebro ainda não está funcionando direito depois de ter sido jogada em um prazer tão grande como aquele.

— Estou preocupado, preciso que fale se está se sentindo bem, Bea. Porra! isso nunca aconteceu antes! — ele segura meu rosto — Bea?!

— E-estou... — é tudo que consigo dizer, e a minha língua ainda se embola um pouco.

Estou cansada e esgotada então ali mesmo eu durmo, mesmo escutando os apelos de Ares para que não fizesse. Não tenho mais força para me manter acordada. Estou feliz, saciada e completamente sem energia.

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Comments

Cintia Maria Lemos Tavares

Cintia Maria Lemos Tavares

Autoraaaaa onde acho uns desse na shoopiii no mercado livre, na falida americana me diz mulher v não casa, carro, marido meninos, mãe sograaaa kkkk diz aí

2024-12-17

2

daddi

daddi

do tanto que gosto do Ares eu desgosto do irmão dele. e ele sabia e deixou o outro machucar ela.sacanagen

2025-01-30

0

Elizabeth Paula

Elizabeth Paula

Ai ai quem me dera kkkk dois 🤣🤣🤣❤️

2024-11-02

0

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