Capítulo Dezenove

Capítulo Dezenove

William (Sombra)

Pedi Ayla em namoro e ela aceitou, fiquei feliz pra caralho, agora sim Ayla era todinha minha.

Ficamos um tempo no pico do morro e logo voltamos pra boca, os meninos chegaram e tive que ir resolver os b.o, deixei Ayla sozinha na boca e já dei a ordem de que ninguém entra lá.

Descemos de moto até o ponto e assim que cheguei lá já vi os muleque tremer na base.

— Boa…boa tarde chefe, o que faz aqui? — Um deles fala.

— Vim falar com vocês, reuni os muleque. — Digo entrando.

Eu, BN e Ctreze entramos e esperamos pelos meninos. Assim que os três apareceram, encarei cada um deles.

— Três dias seguidos vocês mandaram o mesmo relatório de vendas pra mim, exatamente igual, só que isso é impossível, porque foram entregue malotes diferentes pra vocês esses três dias. — Digo encarando eles. — Agora eu quero saber oque aconteceu, vocês usaram a droga ou desviaram o dinheiro.

Os meninos tremiam, comigo geral sabia como era trabalhar, se fizesse tudo certo ganhava um ponto, agora se pisasse na bola, perdia e era difícil recuperar.

Os três ficaram olhando um para o outro e eu já estava sem paciência, saquei minha arma e apontei pra cada um deles. — Alguém vai abrir a porra da boca, ou vou ter que passar os três aqui.

— Fui eu chefe, eu peguei o valor, minha…..minha mãe está doente e eu precisava comprar os remédios dela e são muito caros…. Eu ia devolver com o valor do meu pagamento do mês. — O menino pegou dois papeis no bolso e me entregou, também tirou o celular e me deu para eu ver as conversas. — Me desculpa. — Abaixou a cabeça.

Pegamos o papel e era uma receita médica e outro falando sobre a doença da mulher, ela estava com câncer.

Peguei o celular dele e verifiquei todas as conversas, sei que o motivo foi bom, mas comigo não tem essa, roubou vai pagar, não vou matar ele, mas dar um corretivo, ele poderia muito bem ter vindo falar comigo, nunca neguei ajuda, ainda mais se tratando disso.

— Independente do motivo, você roubou, desviou um dinheiro que não era seu, então pagará as consequências pelo seu ato, não vou te matar, mas sim te dar um corretivo e não só em você, mais nós três. — Digo encarando os três. — Coloquem a mão pra frente.

Os três colocaram uma mão pra frente, eu andei até eles e peguei novamente minha arma.

— Esse ponto é responsabilidade dos três, o dinheiro passa pelos três e sei bem que vocês sabiam sobre o'que ele estava fazendo, mas ninguém se prontificou a me alertar. — Dei um tiro na mão do primeiro. — Quando precisarem de algo assim, envolvendo saúde, pode ir até minha sala e falar comigo, nunca vou negar ajuda. — Dei um tiro na mão do segundo. — Espero que vocês aprendam com isso. — Atirei na mão do terceiro. — BN leva os três pro postinho e Ctreze pega as informações da mãe do muleque e compra tudo oque ela precisa e vê o tratamento pro câncer dela eu vou pagar.

Os três choravam de dor e o sangue escorria sem parar, olhei novamente para oque havia pegado o dinheiro. — Você vai devolver todo o valor que pegou aqui com seu pagamento do mês, vou descontar até quitar tudo.

Ele apenas concordou e saiu com BN pra ir para o posto. Fiquei com Ctreze pra fechar o ponto e logo BN estava de volta, subimos o morro e assim que cheguei ouvi uma gritaria.

Quando olhei Sheila estava com a cara sangrando e um vapor segurava ela que estava descontrolada, do outro lado minha pequena estava de punhos cerrados e com a raiva transparente em seu rosto, olhei para sua mão e havia sangue.

Realmente não esperava isso de Ayla, mas a Sheila consegue irritar até um monge. Mandei ela pra salinha e fui cuidar da minha pequena, saímos da boca e levei ela pra casa, já estava quase no fim da tarde.

Assim que chegamos ela foi tomar um banho e eu aproveitei pra tomar uma dose no meu escritório.

Fiquei lá alguns minutos e quando saí ela estava na cozinha já mexendo nas coisas pra fazer o jantar.

Me aproximei dela e a abracei por trás. — Oque minha cozinheira gata vai fazer hoje de gostoso?

— Escondidinho de frango amor. — Ela fala se acomodando mais em meus braços e acariciando minha mão.

— Já estou louco pra experimentar, você com essas mãozinhas de fada cozinha maravilhosamente bem. — Digo e ela dá risada. — E também bate muito bem. — Dou uma gargalhada.

— Nem me lembre disso, minha mão está doendo aqui. — Ela fala manhosa.

— Vem cá, deixa eu dar um beijo pra sarar logo. — Digo girando ela e pegando sua mão que está vermelha, dou um beijinho e ela abre um sorriso.

— Te amo grandão. — Ela diz me olhando com um brilho nos olhos.

— Também te amo, minha pequena. — puxo ela pela cintura e beijo seus lábios.

Ayla começou a preparar a janta e fui tomar um banho, assim que voltei ajudei ela com algumas coisas, pois percebi que ela estava com dificuldade por conta da mão. Terminamos o jantar e quando estávamos arrumando a mesa todos começaram a chegar.

— Boa noite filho, Ayla minha querida. — Minha mãe entrou e veio nos abraçar. — Que cheiro maravilhoso é esse em?

— Sua nora que tem mãos de fada. — Digo e as duas dão risada.

— Isso eu tenho certeza que ela tem, faz cada coisa gostosa, está me acostumando mal. — Ela diz abraçando Ayla. — Opa, que anel brilhante é esse aqui. — Ela fala pegando a mão de ayla.

Ayla fica vermelha na hora e abre um sorriso. — Seu filho me pediu em namoro hoje. — ela diz me olhando com amor.

— Ai meu deus, não acredito, então agora você é definitivamente a minha nora mais linda. — Minha mãe fala animada. — Ayla tá tudo bem? Sua mão está machucada. — Ela para e fica com semblante sério e começa a examinar a mão da menina.

— Eu bati em uma garota, ela me desrespeitou, mas me sinto mal por isso. — Ayla abaixa a cabeça.

— Ei não se sinta mal, Sheila e louca e se bateu nela foi por um motivo maior. — Digo a encarando.

Quando minha mãe ouve esse nome revira os olhos. — Aquela menina é um capeta no morro, se bateu nela certamente ela mereceu, vou pegar uma pomada que tenho no quarto e antes de dormir você passa, vai melhorar rapidinho. — Minha mãe fala abraçando ela.

O restante do pessoal chegou e nós sentamos na mesa, contamos a novidade do nosso namoro e foi uma felicidade só, todo mundo falou que já sabia que isso ia acontecer, que dava pra ver de longe que iríamos ficar juntos. Dei risada, acho que só eu e Ayla não percebemos que estávamos apaixonados.

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Comments

Rena

Rena

kkkkk tem um capeta em cada morro

2024-03-29

27

Kelly Sartorio

Kelly Sartorio

chama o Butantã pra pegar essa cobra

2024-04-30

3

Marcia De Souza Gomes

Marcia De Souza Gomes

Kkkkkkkkkk morro de rir desse povo

2024-04-28

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