Capítulo Dez

Capítulo dez

William (Sombra)

— O x9 já tá na salinha Sombra. — BN fala entrando na boca.

— Ótimo, hoje vou me divertir. — digo levantando e indo em direção a salinha com BN.

Assim que entrei avistei o Santos amarrado em uma cadeira, me aproximei dele e sua cara de medo era maravilhosa.

— Como vai Santos? — Pergunto me sentando na sua frente.

— Porque eu tô aqui Sombra, eu não fiz nada. — Ele diz desesperado.

— Não fez? — Pergunto e faço um sinal para o BN.

Ele me traz um envelope e pego uma foto dele com Veneno, o dono do morro da Penha, ele é meu rival a anos, tudo porque invadiram o morro e eu matei o pai dele.

— Me fala, o que tanto conversava com Veneno em ? — Pergunto.

— Eu não sabia quem ele era chefe, só conversava com ele às vezes. — Santos diz tremendo.

— Se tá tirando com a minha cara caralho. — Digo já ficando nervoso. — Você não estaria aqui se eu não tivesse provas contra você, então ou você me fala oque Veneno quer, ou vou te torturar até não poder mais. — Digo encarando ele.

O desgraçado não responde nada, fico mais furioso ainda, vou até o canto da salinha e pego um facão.

Caminho de volta até ele e encarei ele mais uma vez.

— Não vai falar ? — Pergunto e ele nega.

Pego o facão e de uma vez só corto todos os dedos e um dos pés dele, o cara começa a gritar desesperado, olho pra ele esperando que ele fale algo, mas o mesmo se cala então corto os outros dedos.

— Ele quer….seu….morro — Santos diz chorando.

— O'Que mais Santos? Eu sei que tem mais. — Digo apontando o facão para sua cara.

— A…três dias atrás… um cara se aliou a ele… não sei quem é, mas…. Veneno pediu pra eu…..procurar por uma moça…. Chamada Ayla… — Ele diz em meio ao choro.

Na hora que ouço o nome de Ayla meu coração gela, olho pra BN e ele tá sério, aquele maldito do Raul foi logo de aliar com meu rival, mais é um filho da puta mesmo.

— O'Que eles querem com ela ? — pergunto.

— Pelo que soube…o cara meio que vendeu ela pro veneno, como ele morou aqui, está passando diversas informações para ele. — Santos fala.

Meu ódio estava apenas crescendo, se Raul e veneno acham que vão tocar em um fio de cabelo da Ayla, eles estão enganados, vou matar os dois.

Com um único golpe corpo a cabeça de Santos com o facão, sangue espirrou pra todo lado me sujando todo.

— Quero que tirem foto e mande pra geral, isso é o'que acontece com x9 no meu morro. — Digo colocando o facão na pia e pegando uma toalha pra limpar o rosto. — Pega a cabeça dele e coloca em uma caixa e joga na barreira do morro da Penha. — Digo pra um dos vapor.

Saí da salinha e antes de ir embora chamei BN. — Quero o relatório do Raul na minha mão o mais rápido possível, quero saber quem realmente é esse cara. — Digo pra BN.

— Pode deixar chefia. — BN sai.

Subo na minha moto e vou direto pra casa, assim que entro olho pra cozinha e Ayla está sentada trabalhando, notei que ela usava um óculos de grau que a deixava linda. Porra Ayla não sei oque tô sentindo por você, mas é algo tão bom, não vou deixar ninguém te machucar.

Nem notei que fiquei que nem uma estátua, só sei que quando ela me viu ficou desesperada, acalmei ela e subi pra tomar um banho, assim que desci e fui pra cozinha, notei o olhar dela sobre meu corpo, achei engraçado a forma como ela ficou vermelhinha.

Conversei um pouco com ela e logo todo mundo chegou pra almoçar, comemos a comida divina de Ayla e logo eu e Pedro fomos pra boca.

— Chefia tô com o relatório do Raul que te trouxe no começo da semana, mas fui um pouco a fundo e encontrei umas coisas que você vai gostar de saber. — Ctreze fala.

— Senta aí e já manda o papo. — Digo.

— Parece que o Raul já morou aqui a seis anos atrás, antes de você assumir, verifiquei com uns vapor antigo e o cara era o maior drogado daqui, vivia devendo, ele fugiu daqui porque tinha uma dívida com seu pai por conta de drogas, por isso se bandeou lá pra São Paulo. — Ctreze fala. — Parece que ele voltou depois que descobriu que você assumiu, praticamente a dívida dele sumiu por causa dos anos, então ele aproveitou.

— Desgraçado, como que puxamos a ficha dele quando ele se mudou e ninguém viu essa dívida ? — Perguntei encarando os três.

— Sombra o pai anotava tudo naquele caderninho dele, o caderno tá perdido por aí, agora nós usamos só tecnologia, então por isso que as dívidas dele não estavam no sistema. — Pedro fala.

— Quero que fale com os moradores mais antigos do morro e vê com eles se conhecem esse filho da puta. — Digo e Ctreze já sai.

Quando o assunto era relacionado a Ayla e esse desgraçado tentávamos fazer tudo o mais rápido possível, eu e os meninos nos preocupamos demais com ela e queríamos vingar o que ela passou.

O restante do dia foi estressante demais, muita coisa pra resolver, gente pra matar porque não me pagou, só queria chegar em casa e descansar.

Cheguei na goma já era meia noite, subi pra tomar um banho e logo me troquei e desci pra comer alguma coisa, quando tô quase chegando na cozinha escuto Ayla reclamar de dor, vou até lá e acendi a luz e a cena que eu vejo me faz paralisar, Ayla está de quatro quase enfiada debaixo do armário tentando pegar algo.

A visão perfeita da bunda dela naquele shortinho minúsculo fez meu pau ganhar vida na hora, continuei olhando para aquela maravilha, ayla se assustou com a luz acesa e acabou batendo a cabeça do armário, ela se levantou rapidamente quando me viu e ajeitou a roupa, depois só pediu desculpa e passou que nem o flash por mim.

Caralho que mina gostosa, merda, não podia ficar com esses pensamentos com ela droga, respirei fundo e quando olhei pra baixo a porra do meu pau tava mais duro que uma pedra. Tinha que resolver isso.

Peguei meu celular e mandei mensagem para uma mina do morro que eu comia às vezes.

Saí pra fora pela garagem e peguei meu carro, fui até a frente da casa da mina e esperei ela sair, ela veio até meu carro e entrou. Ela usava apenas uma camisola fina, oque a deixava gostosa pra caralho.

— Boa noite Sombra, quanto tempo. — Ela diz se jogando pra cima de mim.

— Andei um pouco ocupado Sheila, agora chega de falar e faz seu trabalho. — Digo e ela abre um sorriso.

Ela se inclina na minha frente e tira meu pau pra fora da calça, assim que ela começa a me chupar não sei o porquê mais pensei na Ayla, porra aquela bunda dela empinada daquele jeito, voltei a minha atenção a Sheila e tentei tirar Ayla e aninha cabeça.

Gozei na boca da piranha e botei a camisinha no meu pau, ela subiu no meu colo e começou a sentar gostoso, em alguns minutos gozei e ela saiu de cima de mim, tirei a camisinha e joguei pela janela. Peguei algumas notas na carteira e dei pra ela.

— Tchau gostoso, vê se não some de novo. — ela diz e sai do carro.

Voltei pra casa e subi direto pro meu quarto, tomei um banho gelado e troquei de roupa, desço pra cozinha porque ainda estava com fome.

Peguei um pedaço de bolo que Ayla tinha feito e tomei um suco de laranja que tinha.

Terminei de comer e quando estava prestes a subir a escada ouvi Ayla gritar, na mesma hora corri pro quarto dela e a mesma estava toda suada e se debatendo.

— Me solta, me solta — ela falava.

Corri pra sua cama e a segurei em meus braços, puxei ela pra mais perto e notei que ela estava chorando. Ayla estava queimando de febre e fiquei preocupado.

— Ayla, eu tô aqui pequena, calma. — Digo baixinho acariciando sua cabeça.

Vejo a luz da sala acender e minha mãe aparece na porta do quarto.

— Tá tudo bem filho? — ela pergunta entrando.

— Ela teve um pesadelo, estava subindo pro quarto e ouvi ela gritar. — digo pra minha mãe. — Ela tá muito quente, acho que está com febre.

Minha mãe se aproxima e coloca a mão na sua testa.

— Ela está queimando de febre meu filho, vamos levar ela pro chuveiro. — Minha mãe diz me ajudando a levantar com ela no colo.

Carrego ela até o banheiro e minha mãe abre o chuveiro, entrei com ela e a mesma se assusta com a água gelada, me sentei no chão do box e coloquei ela deitada no meu peito e acariciei sua cabeça.

— Vou pegar uma toalha pra ela e um remédio, se ela não melhorar até amanhã, levamos ela no posto. — Minha mãe diz e sai do banheiro.

Fiquei alguns segundos olhando pra ela ali deitada em cima de mim e me senti bem pra caralho, sentir a pele dela sobre a minha deixava meu corpo relaxado.

Ela se mexeu um pouco e começou a tremer de frio.

— Desliga isso… desliga… — Ela diz enquanto treme.

Me levantei com ela no colo e desliguei o chuveiro, olhei pra ela e a bichinha tava com o beiço todo roxo, estava se tremendo todinha de frio.

— Vem cá, deixa eu te esquentar. — digo puxando ela pros meus braços.

— O'Que aconteceu ? — Ela pergunta baixinho.

— Acho que você está ficando doente, mas fica tranquila que vamos cuidar de você. — Digo dando um beijo em sua testa.

Minha mãe entra no banheiro e eu aproveito para sair e ir trocar de roupa, como entrei no chuveiro com ela, estava todo encharcado.

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