Capítulo Quatro

Este capítulo contém cenas fortes, se você é sensível não leia. 🚨

Capítulo Quatro

Ayla

Acordei com a luz do sol batendo na minha cara, me levantei e fui ao banheiro tomar um banho, assim que saí vi as horas e graças a deus não tinha me atrasado pra fazer o café do infeliz.

Desci as escadas e levei um susto quando vi ele deitado no sofá, na mesinha da frente tinha uma garrafa de cachaça e várias drogas.

Fui pra cozinha e preparei o café e algo pra comer, separei o do Raul e deixei na mesinha pra ele comer quando acordasse. Organizei tudo na casa e coloquei algumas roupas para lavar, já deixei a mistura do almoço pra fora e voltei para meu quarto.

Coloquei um vestido branco de florzinhas soltinho, pois estava bastante calor, me sentei na minha cama e peguei meu notebook pra poder adiantar meu trabalho.

Já estava a duas horas trabalhando quando ouvi um barulho de algo quebrando no andar de baixo.

Me levantei e fui andando devagar até a escada.

Assim que desci até o meio vi meu padrasto surtado, ele tava quebrando tudo, tentei voltar pro meu quarto mas já era tarde ele tinha me visto.

— Vem aqui Ayla. — Gritou.

Senti meu corpo todo tremer e desci as escadas devagar.

— Tá tudo….bem? — Digo gaguejando.

— Vem aqui perto do seu papai, querida. — ele diz calmo.

Ele tenta manter a calma mas sei bem o que está fazendo, já comecei a sentir as lágrimas teimando para descer, minhas mãos ficaram suadas, por favor hoje não, suplicava em minha mente.

Parei a uma certa distância dele e fiquei olhando para o homem à minha frente, ele era bem maior que eu, era nítido que ele estava drogado e pelo que vi havia enchido a cara, isso tudo pela manhã.

— Você está tão linda. — Ele diz se aproximando e eu tento me afastar. — Porque está se afastando, filha?

— Você…. Precisa…de algo? — Pergunto com medo.

Só queria voltar para meu quarto. Ele se aproxima de mim e quando tento me afastar de novo ele me puxa pelo braço com força. Sinto as lágrimas escorrerem pelo meu rosto, ele puxa meu corpo pra perto dele e começa cheirar meu pescoço.

— Você tem um cheiro tão bom, me lembra sua mãe. — Ele fala e começa a passar a mão pelo meu corpo.

Não, de novo não, por favor Deus, me ajuda.

Quando ele começou a subir meu vestido não sei o que me deu, empurrei ele com tudo e tentei correr para meu quarto, mas foi em vão, senti uma pressão forte na minha cabeça e notei que ele havia me puxado pelos cabelos, cai no chão com tudo batendo as costas.

— O'Que você pensa que tá fazendo sua cadela? — ele gritou.

Vi ele entrando no meu campo de visão e agora seu rosto estava com a raiva estampada. Senti todos os meus músculos do corpo tremerem de medo, as lágrimas escorriam sem parar pelo meu rosto.

— Vou te ensinar a nunca me desrespeitar sua putinha. — Ele começa a me arrastar até o sofá.

— Para….porfavor…porfavor. — eu implorava, mas já era tarde demais.

Ele começou a me agredir de forma agressiva, seu socos faziam cada parte do meu corpo doer, meu vestido branco já estava vermelho com meu sangue, não conseguia nem me mexer direito, quando eu achei que ele ia parar, senti seu corpo pesado sobre o meu e ali tive a certeza que novamente seria violentada.

Porque ? O'Que eu fiz pra merecer isso?

Senti ele sair de cima de mim e fiquei olhando fixamente para uma foto minha e de minha mãe que havia na estante que estava na frente do sofá, só fiquei pensando que ela passou por tudo isso e ainda morreu, eu precisava fazer algo ou iria morrer também.

Não aguentei muito e acabei desmaiando.

Acordei sentindo a pior dor de todas, abri meus olhos e notei que ainda estava no sofá da sala, tentei me levantar e foi uma luta pra conseguir, subi as escadas de forma lenta, e quando cheguei ao topo, vi o desgraçado dormindo no quarto dele.

Entrei no meu quarto e fechei a porta, fui caminhando toda encolhida até o banheiro e assim que parei na frente do espelho as lágrimas voltaram a descer, eu estava sangrando e novos hematomas apareciam pelo meu corpo.

Tirei meu vestido e joguei direto na lixeira, caminhei até o chuveiro e assim que a água entrou em contato com meu corpo quase gritei de dor.

Terminei o banho e voltei à frente do espelho, notei um roxo enorme no meu abdômen, lá foi o lugar que ele mais me bateu.

Coloquei uma roupa e peguei uma pílula do dia seguinte na gaveta, desde a primeira vez que ele fez isso comigo, eu fui na farmácia e comprei remédios pra mim, não podia deixar que uma gravidez acontecesse, porque se não além de ele matar o bebê me mataria também.

Depois de tomar a pílula e os remédios para dor, me deitei na minha cama e apaguei.

Acordei com o corpo ainda doente, olhei para janela e já era de noite, peguei meu relógio e vi que eram dez horas, me levantei e coloquei uma calça de moletom cinza, uma regata fininha branca e uma blusa de frio leve cinza.

Não estava conseguindo andar direito, pela dor no meu abdômen, mas mesmo assim fiz um esforço, saí de casa e caminhei até o bar, precisava beber e esquecer dessa merda toda, quando apareci na frente do bar, vi os meninos sentados na mesa rindo, notei também que havia um cara novo com eles, ele parecia ser mais sério, não deixei também de perceber o quanto ele era bonito.

Deixei esse pensamento de lado e fui me aproximando da mesa, tentei não aparentar que estava com dor, mas era quase impossível, acabei mancando algumas vezes.

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Comments

Carlla

Carlla

Não creio, que é oq eu estou pensando.🥺

2024-04-03

16

Kelly Sartorio

Kelly Sartorio

Esse verme terá o CPF cancelado

2024-04-30

6

Marcia De Souza Gomes

Marcia De Souza Gomes

Nossa que raiva desse padrasto dela cara horrível escroto

2024-04-28

0

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