Capítulo Nove

Capítulo Nove

Ayla

Uma semana se passou e eu me sentia super bem, todos aqui me tratam com carinho, me ajudaram com tudo e isso me deixava feliz demais.

A uns dias William veio me falar que o Raul fugiu e isso me deixou com tanto medo, William tentou me confortar, mas mesmo assim estava com um sentimento ruim.

Depois que ele me contou isso, comecei a ter mais pesadelos, a maioria são de Raul matando a minha mãe e os outros são de ele me achando e me matando. Não contei a ninguém ainda sobre meus pesadelos.

Nessa semana conheci melhor a Eloá e a Pamela, e eu adoro a presença delas. Para tentar pelo menos dar algo em troca pelo que eles estão fazendo, comecei a acordar cedo e preparar todos os dias um café da manhã maravilhoso.

Ficava tão feliz com a alegria deles ao ver a mesa posta, conversávamos bastante e dávamos muitas risadas juntos, eles estavam se tornando uma família para mim.

Eu estava bem aqui, mas algo me incomodava, o fato de eu estar começando a sentir algo por William, nos aproximamos demais esses dias e algo no meu coração começou a acender, estar perto dele era maravilhoso, amava nossas conversas, mas não podia pensar em besteiras, William me considerava sua irmãzinha, então precisava tentar afastar esse sentimento de uma vez por todas de mim. Não queria estragar oque eu e ele tínhamos.

Estava sentada no sofá da sala com meu notebook no colo, meus óculos que usava raramente trabalhar estava em meu rosto, não havia ninguém em casa, depois de limpar tudo e já deixar o almoço pronto, resolvi traduzir alguns contratos.

Creio que fiquei uma hora trabalhando, peguei meu notebook e fui até a cozinha, coloquei ele sobre a bancada e fui beber uma água.

Me sentei no banco que havia do outro lado da bancada da cozinha e continuei fazendo minhas traduções. Minutos se passaram e ouvi alguém entrando, olhei em direção a porta e quase tive um infarto quando vi William parado me olhando com a roupa cheia de sangue.

Me levantei rapidamente e fui ao seu encontro.

— Tá tudo bem ? Você está ferido? Onde tá o ferimento? Quer que eu chame um médico? — Minhas mãos tremiam, era tanto sangue. Sai metralhando o pobre de perguntas.

— Ei Ayla, calma, calma. Não estou ferido pequena, isso aqui foi um pequeno acidente no trabalho. — Ele me olha e eu arregalei os olhos.

— Tem….tem certeza que está tudo bem? — Digo olhando pra ele e arrumando meu óculos no rosto.

— Tô sim pequena, vou subir e tomar um banho e já desço pra falar com você, tá ? — Ele diz me dando um beijo na testa, oque faz meu corpo todo arrepiar.

William subiu e eu voltei ao meu trabalho, quase uma hora depois ouço ele descer a escada, ele se aproxima de mim e vai até a cozinha, quando levo minha atenção a ele quase fico sem fôlego, ele está usando apenas uma calça de moletom, sua barriga trincada e com tatuagens está toda a mostra, seus cabelos ainda úmidos estão bagunçados de forma bem sexy.

Senti minha boca ficar seca, minhas mãos estavam suadas, achei por um momento que ia ter um treco, respirei fundo e notei que ele me encarava, na mesma hora minhas bochechas queimaram e eu senti uma vergonha enorme.

— Você fica bonita de óculos. — Ele diz.

— Obrigada grandão. — Digo voltando a minha atenção para a tela do notebook.

— Porra que cheirinho gostoso, você cozinha bem demais pequena, por Deus. — Ele fala mexendo nas panelas. — Só não deixa minha mãe saber que falei isso em.

Abro um sorriso e dou risada com oque ele falou.

— Saber do que William? — Eloá aparece bem atrás de William.

— Caralho mãe, que susto! — Ele se assusta e põe a mão no peito ao virar pra sua mãe.

— Olha a boca muleque. — Ela dá um tapa na sua cabeça.

Não aguento de dou risada deles dois.

— Boa Tarde Eloá. — Digo sorrindo.

— Boa tarde minha querida, como foi sua manhã ? — Ela diz me abraçando com carinho.

— Foi boa, organizei a casa, fiz o almoço e o restante do dia apenas trabalhei. — Disse.

— Ayla já falei que não precisa arrumar a casa, você ainda não pode se esforçar muito querida. — Ela diz fazendo carinho na minha cabeça.

— E que eu quero ajudar Eloá de alguma forma, não quero ser um peso para vocês. — digo abaixando a cabeça.

— Para com isso Ayla, você não é um peso, saiba que todos amam ter você aqui dentro. — Ela diz me dando um beijo na testa e me abraçando.

Quando ia responder sinto outra pessoa me abraçar e quando olho pro lado William me olhando de forma carinhosa.

— Nós adoramos ter você aqui Ayla, mesmo você me ameaçando com panquecas. — Ele diz e abro um sorriso.

— Obrigada, considero vocês minha família. — Digo e eles abrem um sorriso e apertam mais o abraço.

Em poucos minutos Pamela e Pedro chegaram, arrumei a mesa para o almoço e esquentei a comida antes de servir.

— Prontinho pessoal, espero que gostem. — Digo me sentando.

— O cheiro já tá bom demais, tenho certeza que o gosto está divino. — Pedro diz.

Começamos a comer e todos adoraram a comida, assim que finalizamos me levantei para tirar os pratos e os meninos acabaram me ajudando.

Lavei a louça e Pamela veio secar pra mim, vi Eloá ir descansar e os meninos saíram para trabalhar de novo.

O restante do dia foi bem tranquilo, agora estava no meu quarto assistindo um filme, já havia alguns minutos que não estava me sentindo tão bem, minha cabeça tava doendo um pouco, mas nem dei tanta atenção pra isso.

Olhei no meu celular e já era uma da manhã, fui pegar minha garrafa de água e vi que havia esquecido na geladeira, me levantei e abri a porta do quarto, olhei e não havia ninguém, andei devagar até a cozinha e abri a porta da geladeira e peguei minha garrafa.

Quando ia voltar sentei meu dedinho na quina do armário, oque me fez derrubar minha garrafa.

— Porra! — exclamei baixinho.

Me agachei no chão e vi que minha garrafa tinha rolado pra debaixo do armário, inclinei meu corpo e fiquei debaixo do armário praticamente, quando ia levantar vejo que a luz foi acesa, acabei levando um susto e bati minha cabeça no armário.

Olhei para a entrada da cozinha e William me olhava de forma diferente, foi aí que lembrei que estava usando a porra de um babydol minúsculo. Me levantei rápido e ajeitei minha roupa.

— Desculpa…. William. — Passei por ele que nem um furacão e fui pro quarto.

Meu deus ele me viu na posição que Napoleão perdeu a guerra, que vergonha!

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Comments

Faby Castro

Faby Castro

kkkkkkkkkkkkkkkkk coitado do Napoleão kkkkkkk entrou nessa sem saber kkkkkk

2024-04-26

13

Maria Goreth Gomes da Silva

Maria Goreth Gomes da Silva

kkkkkkkkkkkkkkkkkk/Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm//Curse//Curse//Curse//Curse//Facepalm//Facepalm//Facepalm//Grin//Grin//Grin/

2024-04-25

2

Luzia Luisa

Luzia Luisa

😂

2024-05-01

1

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