Capítulo Doze

Capítulo Doze

William (Sombra)

Duas semanas se passaram e quase não vi Ayla, depois que dormi com ela, não consigo mais tirar ela da minha cabeça, tento afastar todo esse sentimento, mas está impossível, cada vez que vejo ela andando pela casa meu coração dispara.

Hoje estou de folga, então resolvi ficar em casa e descansar, todos acabaram saindo e ficou apenas eu e Ayla na casa.

Ajudei ela a arrumar a mesa depois do café e notei que ela está tentando me evitar, me senti um pouco mal por isso, será que ela tinha ficado chateada pelo que fiz aquele dia, de deitar na cama dela.

Estava me sentindo péssimo, não queria ficar nesse clima com ela.

Terminamos de arrumar tudo e ela logo foi pro seu quarto, não aguentei e segui ela, assim que entrei não consegui falar nada e apenas chamei ela pra ver um filme.

Ela se sentou no sofá e eu fiquei inquieto, não sabia se seria uma boa perguntar algo agora. Fui até a sala e me sentei ao seu lado.

— Ayla ?

— William. — ela abriu um sorriso lindo.

— Podemos conversar ? — Pergunto olhando para seus olhos.

— Podemos sim, o que aconteceu? — ela me olha preocupada.

— Quero pedir desculpas, por dormir com você aquele dia, não sei se ficou chateada, mas tô notando que você anda se afastando um pouco. — Digo e ela me olha surpresa.

Ela encosta no sofá e olha para a tv, vejo ela soltar um suspiro e fico sem entender.

— Ayla não quero que fique chateada comigo, me desculpa. — digo novamente e ela me encara com os olhinhos brilhando.

— Grandão, não precisa se desculpar, eu gostei, sem falar que não tive mais pesadelos naquela noite, e que eu só…. — Ela para de falar e volta a olhar para tv. — Eu acho que tô gos….

Ela nem termina de falar e escutamos os fogos.

— Merda! Vem Ayla, vou te deixar em um lugar seguro. — Digo puxando ela pelo braço.

— O que está acontecendo Will? — ela pergunta assustada.

— Tá tendo invasão, fica aqui e não sai por nada, só quando eu voltar. — digo colocando ela dentro de um quarto.

— Will não me deixa aqui por favor. — ela fala já quase chorando. — Eu tô com medo Will.

— Pequena eu prometo que vou voltar, aqui você vai estar segura. — digo me aproximando e abraçando ela.

Quando me afasto olho para seu rosto e porra, como eu gostava dessa garota.

Não me controlei e selei nossos lábios, ela se assustou no começo mais logo me deu abertura, a boca dela era macia e gostosa, não queria mais separar nossos lábios, mas precisava ir.

Afastei minha boca da dela e deixei nossas testas juntas. — Se você soubesse o quanto gosto de você Ayla. — Digo baixinho e ela me olha com os olhos brilhando. — Tenho que ir minha pequena, prometo voltar.

Dou um selinho nela e me afasto, ela não fala nada e fica parada no meio do quarto, fecho a porta e desço correndo, pego minha arma e saio de casa.

Vou descendo o morro e logo encontro o BN e o Ctreze.

— Cade o meu irmão ? — Pergunto procurando pelo Pedro.

— Não sei chefe. — BN fala atirando na direção de uns muleke.

— Quem tá invadindo ? — pergunto atirando também.

— A penha. — Na hora meu sangue ferveu.

Descemos o morro atirando nos invasores, mais logo eles começaram a recuar, oque achei estranho.

— O veneno mandou os pior homem pra invasão Caraí. — BN fala.

— Essa foi fácil demais, tô até achando estranho. — Ctreze fala.

Na mesma hora minha ficha cai.

— Ayla! — Digo me levantando e correndo pra minha casa.

— Merda era uma distração. — BN fala enquanto corre junto comigo.

Assim que pisei o pé na rua da minha casa, vejo todos os meus vapor mortos, entrei correndo em casa e assim que entrei vi meu irmão com um tiro na barriga.

— Pedro, calma irmão, vou chamar um carro pra te levar no posto. — digo tentando estancar o sangue.

— Irmão, vai atrás dela…. Eles estão fugindo pela rota sul das cargas…. — Pedro fala.

— Vai com Ctreze, eu cuido dele Sombra, não podemos deixar eles ficarem com ela. — BN diz.

Dou um beijo na testa do meu irmão e saio correndo junto com Ctreze, pegamos as motos e alguns vapores nos acompanharam, acelerei com tudo pela estrada de terra da parte sul do morro. Eu tinha que salvar minha pequena, ninguém ia fazer nada com ela.

Estávamos quase saindo da estrada, quando vejo um carro, acelerei mais a moto e fiquei lado a lado, peguei minha arma e comecei a atirar na parte do motorista, o motorista foi atingido e perdeu a direção do carro, tentei parar o carro mais não consegui, ele bateu com tudo na moto que eu tava me fazendo cair, sai rolando pela estrada de terra e quando enfim parei, senti um dor enorme no corpo, olhei pro carro e ele tinha batido com tudo em uma árvore.

Me levantei com dificuldade, estava todo machucado, Ctreze e os vapor tinham chegado e me ajudaram. Quando ia caminhar até o carro pra ver se Ayla estava, Veneno apareceu do outro lado com alguns homens.

— Olha só quem temos aqui, o famoso Sombra. — Veneno fala.

— Vai de foder Veneno, quero que saia agora do meu morro. — grito pra ele.

— Claro que saio, mas antes vou pegar algo que me pertence. — ele fala apontando para o carro.

— Não tem nada aqui seu, já mandei meter o pé caralho. — Digo nervoso.

— Ayla! Ela me pertence, foi vendida a mim e eu a quero. — ele diz.

Fecho meus pulsos sentindo a raiva me consumir, pego minha arma e miro em Veneno.

— É melhor ir embora, ou mato você. — Grito sentindo o ódio correr nas minhas veias.

Antes que ele fale algo, ouço a porta do carro se abrir, vejo Ayla descer do carro e não deixo de notar que ela está sangrando.

Ela me vê e começa a caminhar devagar em minha direção, ela devia estar muito machucada, porque estava desnorteada.

— Ayla! Não.......— Gritei.

Gritei o máximo que pode mais ela não me ouvir, assim que Veneno conseguiu ver ela ele abriu um sorriso e mirou a arma em sua direção, na hora meu coração parou, eu corri em sua direção e quando cheguei na sua frente ouvi dois disparos, a abracei e virei seu corpo pro outro lado, escutei mais alguns disparos e barulhos de carro.

— Não, não, não. — Ctreze repetia sempre parar.

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