O CAÇADOR SOBRENATURAL
Maldita capa preta que eu vi à beira da estrada jogada num saco plástico preto. Quando eu estava dentro do meu carro, ouvindo uma música de Roberto Carlos. Tranquilo admirando as belezas naturais à beira da estrada, destino a uma pequena cidade do interior de Santa Catarina.
De repente me deparei com alguma coisa se mexendo naquele saco plástico da cor preta. O mais estranho era que não havia vento, fazia um calor insuportável. E um sol quente de cozinhar os miolos da cabeça.
Se não havia vento não havia porque aquele maldito saco preto ficar se mexendo. Como diz aquele ditado que a curiosidade matou um gato. E para dizer a verdade eu estava morrendo de curiosidade. Eu tinha passado mais de 250 metros de carro.
E voltei a ver o que tinha naquele saco plástico preto que se mexia. Meu Deus eu senti uma agonia imaginando que pudesse ser um bebê recém nascido abandonado.
Como acontece seguidamente por aquelas bandas 1000 metros fora da cidade. Já aconteceram muitos casos assim. Eu revirei aquele maldito saco.
E já estava me preparando psicologicamente que poderia ser de fato uma criança recém nascida, e aí eu levaria para um hospital mais próximo de Florianópolis. Mas felizmente não era. E para a minha surpresa havia dentro daquele saco preto uma capa preta que já ouvi falar muito.
Só não lembrava da onde. Não tinha certeza se já vi no cinema sendo usada por um personagem famoso. Tipo o Batman, ou se era o Zorro. Ou conde Drácula coisa parecida. E por incrível que pareça, estava limpa e cheirosa, com um perfume suave de mulher. Não sabia se eu levava ou deixava ali. Decidi levar comigo, coloquei no porta mala do meu carro e segui direto para a cidade que eu pretendia visitar uns parentes que moravam por lá.
E para dizer a verdade foi a pior coisa que eu poderia ter feito, coisas estranhas começam acontecer comigo durante a viagem. Pelo caminho comecei a ver coisas que jamais poderia ver na minha vida. Logo eu que nunca fui de acreditar nessas coisas sobrenaturais. E na cidade que eu estava indo as pessoas levam muito a sério sobre as lendas.
E que são muitas. E uma delas é sobre a mula sem cabeça, lobisomem e mulher de branco, e bruxas. Comecei a rir quando lembrava das histórias que meu tio contava a respeito de tudo que é história sobrenatural.
Quando eu criança gostava de ouvir. Depois de adulto me tornei mais realista com os pés no chão, e não acreditava em nada que não fosse desse mundo.
Mesmo eu sendo materialista e ateu comecei a ver coisas estranhas pelo caminho, achei que eu estava embriagado por alguma droga que imaginei que tinham colocado na bebida onde eu parei para abastecer meu carro antes de viajar.
Eu sempre fui prudente antes de viajar para qualquer lugar que fosse. Eu era vendedor de carros e viajava muito pelas redondezas da região sul do País. E sempre levava meu carro à oficina para os mecânicos darem aquela revisada, e abastecia bem antes de viajar.
E como havia um posto de gasolina na saída da cidade de Florianópolis em que havia um bar. E como eu era conhecido do lugar, bebi uma cerveja, uma só diga se de passagem.
Foi o que eu pensei que talvez fizessem uma brincadeira de mau gosto de ter colocado alguma coisa na cerveja. Mas não justificava isso, eu comecei a ver coisas estranhas na minha frente.
Não entendia porque, e como era longe da cidade de Florianópolis até chegar a essa cidade do interior para onde eu estava indo. E de carro viajava aproximadamente 5 horas de viagem indo a mais de cem por horas, em alguns lugar era estrada asfaltada. Saí de Florianópolis às 6 horas da tarde, e chegaria ao destino meia noite, ou até antes.
E para piorar, aquele dia era uma sexta-feira. E a noite de lua cheia. Tudo conspirava contra mim. Embora eu não acredite nessas coisas sobrenaturais. Mas daí comecei a lembrar das histórias que a minha mãe contava antes de eu dormir, ou até mesmo meu tio quando ia lá em casa, e gostava de contar. Misteriosamente comecei a sentir um calafrio em meu corpo quando deparei com uma mulher de banco andando na frente do meu carro.
Havia mata dos dois lados da estrada. Era noite. Misteriosamente ela surgiu do nada, e me perguntei o que uma mulher linda de cabelos pretos lisos pele branca andava na frente do meu carro. Em que eu queria passar e ela impedia que eu passasse. Ela caminhava lentamente para minha irritação que eu queria chegar o quanto antes, e ela estava atrapalhando o meu regresso. Tentava ultrapassar e ela não deixava.
Ela era linda para parar o trânsito. Mesmo assim eu não estava para paquera naquele dia, aliás, nunca fui de paquerar pessoas estranhas que eu não conhecesse. E não seria aquele dia. Eu estava perdendo a minha paciência com ela. Eu fazia sinal com a mão para que ela saísse do caminho e me deixasse passar. E nada dela deixar o caminho livre.
E para piorar era uma subida e eu tinha que acelerar antes que o motor afogasse, e eu dar de ré e sofrer algum acidente.
Não adiantava eu gritar ou gesticular para que ela saísse do caminho. E para minha irritação, ela ria da minha cara me provocando. Até que uma hora eu perdi a minha paciência e passei por cima dela. E acelerei meu carro, mas de repente me bateu um desespero, parei o carro, e olhei para trás para ver se não tinha matado ela.
E para a minha surpresa não vi ninguém. Cadê a mulher de branco que eu atropelei nem sinal dela? Isso foi muito sinistro, nunca imaginei passar por isso. Depois me acalmei, entrei no meu carro e segui viagem com aquela imagem na minha cabeça. Será que eu matei aquela mulher?
Ou não era ninguém? Era coisa da minha cabeça. Logo eu que não acreditava nessas coisas. E segui em frente e tinha que me concentrar no volante para não causar algum acidente, já que a estrada era estreita no meio da mata e dos dois lados com enormes barrancos de pedras de dez metros de altura.
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Atualizado até capítulo 51
Comments
Mally Mrqs
Adooooooro um mistério
2024-09-19
1
nimorango
tá parecendo que tá crendo em tudo até sacou que e sexta feira,treze será
2024-02-29
0
nimorango
cara tá perdido
2024-02-29
0