CAPÍTULO 11

Se estava tudo calmo até agora, é porque os vampiros estão dormindo. Estou vendo que alguma coisa está acontecendo. Já ouço passos assustadoramente vindo na minha direção. Se um dia eu fui um caçador de vampiros, estou lascado. Não trouxe nenhuma arma. Ou seja, estaca de madeira, nem alho. Nem crucifixo, e muito menos uma espingarda com balas de prata. E nem água benta. Vou ter que confiar nessa capa preta. Agora elas, que são elas. Eu tenho que me concentrar. Quem diria eu que não acreditava em algo sobrenatural, estou envolvido até o pescoço.

Aliás, é o meu pescoço que está em perigo. Sim, os caixões estão se abrindo, e está saindo um por um. É um exército, e são mais de 100, eu acho, não tenho certeza. Mas pela quantidade deve ser, há mais caixões do que eu suponho que havia. E quando eu achava que aqueles morcegos estavam mortos sobre a teia de aranha, eu estava enganado, era um esconderijo. E agora estão acordando e se juntando com aqueles que estavam nos caixões. Preciso me manter frio e cauteloso. Tenho que vencer o primeiro medo. E após me concentrar e apelar para os poderes da capa preta.

Todos eles estão com uma aparência horrível, parecendo mais com as múmias do Egito. Não são múmias, estão mostrando seus dentes pontuados prontos para me atacar. E vindo na minha direção. Estou com os punhos fechados pronto para a batalha. É inacreditável a coragem, e determinação de acabar com todos eles. Até agora não estou conseguindo entender de onde vem essa coragem e poder. E raiva não sei porque? O medo deu lugar à determinação. E chamo todos eles um por um.

— Pode vir! — Chamo com convicção. Eles estão rindo de mim, seguros que vão me vencer e sugar o meu sangue.

— Estão rindo do que seus vampiros malditos! — Até que um deles deve ser líder, se manifestou.

— É muito corajoso vir aqui onde não foi chamado, acordando nós que há mais de dois mil anos estamos dormindo.

Tenho que não me impressionar com a história que estão me contando. Não posso perder a concentração. Preciso estar preparado para o pior. Porque as coisas tendem a engrossar?

A quantidade de vampiros está aumentando, e não sei de onde está saindo tantos vampiros. E pior que não é só vampiros, agora estou ouvindo latidos de cães raivosos. E não sei ao certo se são lobisomens, ou cães do inferno. Era só que me faltava, vejo aranhas gigantes em posição de ataque. Só estão esperando o líder mandar. Até que o chefão também está usando uma capa igual a minha. Ele faz uma proposta.

— Que proposta tem a me fazer seu vampiro maldito?

— Entregue essa capa que está usando, ela não te pertence.

— Vi certo interesse na minha capa. Então cheguei a conclusão que de fato a capa era uma ameaça. Eu estava ganhando tempo porque veio à minha mente sobre tudo o que aconteceu nesse castelo. Um temido caçador que foi responsável por aniquilar todos os vampiros dessa região. Está vindo na minha mente as cenas de como tudo aconteceu.

Até então o caçador estava sem armas para caçar. Ele quando viu que não havia saída usou os poderes da capa colocando a mão no bolso da capa. E nela encontrou um objeto poderoso, na verdade, era uma cruz banhada de ouro que continha poderes sobrenaturais. Então, eu coloquei a mão no bolso e senti que de fato havia mesmo uma cruz, não muito grande. O que eu tinha que fazer, era segurar firme, e usar o poder. Até que uma voz de uma mulher falou no meu ouvido.

— Tenha fé meu amor. — Fiquei espantado com aquela voz que surgiu misteriosamente sem eu saber da onde. Mas eu sabia que eu conhecia de algum lugar. Confundi-me com duas pessoas. Uma era Nádia, a outra Elena e a minha eterna Elena. As coisas ficaram claras na minha mente. Nádia e Elena eram as mesmas pessoas que vieram de outras encarnações. Tudo faz sentido.

— Quem é você? — Perguntei a ela.

— Eu sou Nádia. A sua Nádia, e também, Elena de outras vidas.

— Não pode ser!

— É sim, mas é bom se preparar para a grande batalha que eles estão aí, use a sua fé que tudo vai dar certo.

— Como assim?

— Pegue a Cruz que está no bolso da capa e aponte na direção dos seus inimigos.

Com a presença de Elena, me deu mais coragem para enfrentar qualquer coisa. Agora eu comecei a entender o que estava acontecendo. Eu tinha que deixar a conversa com Elena depois que passasse a tempestade. Afinal de contas, eu estava diante de um exército de vampiros, lobisomens, e mais cães do inferno, além de morcegos, cobras enormes, e aranhas gigantes. Eu não sabia se esperava eles atacar, ou sair atacando.

Deixei eles virem para cima. E vieram todos de uma vez, queriam acabar comigo a qualquer preço. Estavam interessados em tomar a minha capa. É claro, sugar todo o meu sangue. E quando vi estavam próximos de mim, não sei da onde saiu uma força poderosa ao usar a Cruz que tinha um poder inexplicável. Quando apontei na direção que saia raios de luz.

E todos os vampiros e monstros transformaram-se em cinzas, não sobrando nada para contar a história. Quando vi Elena me aplaudindo pela vitória? Dizia ela que a sua morte estava vingada, e que nós tínhamos muita coisa a conversar. Saí do castelo aliviado, com a sensação de dever cumprido? Agora eu sinto-me vingado sobre a morte da minha eterna Elena. É claro, que havia muitos mistérios em torno dela. Acredito que ainda há muitas batalhas. Afinal eu Elena fomos várias vezes amantes em outras vidas. Há muitos desafios para mim, e agora preciso saber mais a respeito de Helena, e principalmente de Nádia. A paixão mais recente. E saber porque houve tantas barreiras entre nós.

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