A voz de Lisa pulsou raivosa e magoada:
— Você mal me deixa te tocar, essa vadia beija sua mão e você permite e não a surra como faz comigo quando te toco sem querer...
Dante notou que usou a hipnose de novo com ela sem querer. Seu poder antes era tão raro que ele se sentia inútil, desde que trocou sangue com ela, sentia um novo pulsar nas sombras. Ele respirou fundo.
— Querida, vamos discutir isso em outro lugar. Vem.
Lisa negou, soltou a mão dele, puxando a mão dela da dele ainda furiosa. Ela guardou a espada na bainha da cintura novamente.
— Eu vou treinar com o príncipe Marius. Continue sua conversa com elas. Tchau.
Dante sorriu dela, a vendo partir e a deixando ir momentaneamente. Então, quando ela estava mais distante de onde circulavam pessoas, ele obsessivo como era sem se despedir das cinco damas vampiras saiu da sala destinada especialmente ao chá da noite e a receber as moças vampiras nobres no palácio e foi até ela. Ele a analisou andando de costas. Ficou aliviado que ela ganhou um peso. A bunda bonita dela ganhando forma na calça de couro. O cabelo amarrado balançando de um lado a outro.
Ele lambeu os lábios. Usou de seu poder e apareceu na frente dela.
— Não estou com paciência para te adular e nem com vontade de ser dócil com você agora e te chamar de mestre e agir como você gosta, porra. Me deixa em paz.. — Resmungou ela, entredentes. Parando de andar. Deixando os olhos irem para a decoração do palácio, com as luzes de blue neon nos lustres e o ignorando.
— Está mesmo com raiva, linda?
— Você é meu. — Rosnou Lisa, o estudando intimidante e cheia de força e luz irradiando nas sombras. — Eu te adulo como um homem que quer trepar com uma mulher inalcançável, faço tudo o que você quer e apesar de gostar dos seus castigos, ainda dói na minha carne sua violência. Eu te ajudo como eu posso, eu tento entender você... Eu tento ser uma boa companheira. Mas em troca de tudo isso… fique ciente de que você é meu. Só meu. Dessa forma, não fique sorrindo para outras vampiras, flertando com elas na minha frente ou eu as mato e o tratado vai por …
Ele a beijou, a calando, com um meio sorriso nos lábios. Lisa tocou o rosto dele, tomou o controle do beijo e o jogou contra a parede, pegando-o desprevenido pela força e aprofundou o roçar de suas línguas, gemendo rouca por tocá-lo finalmente e deixando a mão descer pelo peitoral dele e sentindo-o e mesmo que fosse frio, queimava.
— Sou seu. — Garantiu ele, amável. Beijou o rosto dela, adulador. Mas tirou a mão dela, dele, cuidadoso, mas desesperado, com medo de magoá-la, mas querendo proteger a si mesmo.
Lisa se afastou dele ao notar os olhos assustados dele, se sentindo culpada, tirou a mão que colocou no peito dele ousadamente e limpou a garganta.
— Desculpa, não devia ter te tocado, mestre.
Ele sorriu. Escutando a raiva na voz dela e a notando gritando em seus olhos escuros, mesmo quando ela tentava soar submissa.
— Nesse caso, seu mestre te perdoa. — Garantiu ele.
A abraçou, a pegando desprevenida.
Lisa tocou o cabelo longo e bonito dele, com os dedos, parecendo mais calma acariciando os fios que ele a deu permissão de tocar sem limites e sem ter uma punição. Dante a sondou e a notou distraída com o cabelo dele..
— Meu cabelo continua sendo bonito… — Jogou ele.
— Como fios feitos de lua, prata e estrelas. — Recitou ela, voltando a ceder o controle e ainda distraída mexendo no cabelo macio dele.
Dante sentiu o peito dele se inflar de orgulho.
— Mas o do irmão e o do pai também são da cor do meu, os acha bonitos também… — Argumentou a testando.
— Os deles são curtos, não se comparam ao seu. — Alegou Lisa. — Quem corta a lua, as estrelas e a prata? Seu cabelo não se compara ao deles. É longo, mas é bem tratado, cheiroso e bem cuidado. Melhor do que o meu que parece uma esponja seca. Não tenho paciência de cuidar do meu cabelo, mas perderia horas com o seu se me permitisse.
Dante apenas a abraçou mais forte.
— Jura que gosta só do meu cabelo e nem nota o deles? — Pediu meigo e doce contra o pescoço dela.
— Juro, querido.
Ele não se importou que ela não usou o mestre depois da palavra “ querido” que ele achava nojento por outro chamá-lo daquele modo antigamente.
Dante estava observando Lisa dormir ao seu lado, com a coberta até o meio da coluna cheia de cortes, com um pouco das agora avantajadas nádegas cheias de hematomas vermelhos de fora. A moça estava numa posição encolhida na cama com costas em carne viva e febril. Se deu conta de que realmente gostava dela profundamente, intimamente e essa constatação era como um espinho se fincando em seu coração.
Ele respirou fundo atordoado, ao notar que dormia e dividia com ela a suíte que fazia todos do Império desprezá-lo e temê-lo. Aquele não era um ambiente bom. Não quando Vernir o pediu para tentar convencer Lisa a usar o quarto que preparou para ela.
Quando Dante viu o aposento que Vernir mesma preparou para a princesa humana ficou extasiado. Sua madrasta não poupou um centavo. Vernir só comprava o básico para ela, mas quando era alguém que amava, não poupava gastos e se tornava até hipócrita em sua fala sobre dinheiro.
Lisandra se mexeu na cama, de lençóis de seda azuis agora. Soltou um leve som preguiçoso e se virou para ele, abrindo os olhos, indignada, e o vendo sentado na cama com o abajur de Blue neon aceso, ela resmungou um “ por que deuses sombrios?”
Ela o estudou. Dando um tapa na própria testa para tentar acordar. Se manteve deitada, mas de bruços, colocou as mãos debaixo da cabeça e ficou o avaliando, abrindo e fechando os olhos, zonza de sono.
— O que foi, criatura? Não consegue dormir? — A voz rouca de sono dela preencheu o quarto com um som bonito que não incomodava a audição dele e era muito atraente.
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Atualizado até capítulo 82
Comments
Pamella Pampam
tbm gostei rosária eles se completam . acredito que ele tendem a melhorar . pois cada um tem traumas .
2024-03-28
2
Rosária 234 Fonseca
o fogo do ciúmes começou e o amor esta surgindo ai aos poucos kkk o amor deles é meu louco e narcisista kkk mais eu gostei
2024-03-25
3