Chegaram de carruagem puxada por quatro cavalos negros de pelos brilhantes e olhos vermelhos ao centro comercial de compras do império vampiresco.
Quando adentraram era uma construção enorme com paredes rosa com texturas lindas em branco, composta com várias lojas que variam os tamanhos entre maiores e menores. Três andares e vários jardins e espaços familiares. Era fascinante. Os olhos de Lisa brilhavam, enquanto caminhava com o braço direito enlaçado ao esquerdo gelado de Vernir e mais atrás três guardas da escolta real vestidos com uma armadura prateada e com emblema do corvo do império de Sangria.
Todos os tipos de lojas dali com fachadas com nomes de blue neon brilhantes. Havia as lojas de trajes masculinos e a de trajes femininos. Havia carrinhos de comida com comida humana e carrinhos de taças com sangue. Praças de alimentação com chafarizes e bancos de madeiras pintados de branco para sentarem para comer. Várias crianças com presas correndo entre lojas de brinquedos de madeira, bonecas de porcelana e berços de bebê.
Lisa analisou o local, cheio de fortes luzes de blue neon e com objetos esquisitos que faziam o ar quente da noite ficar frio, que tinham hastes que rodam ao contrário e soltam um vapor úmido com cheiro de menta, impressionada. As elegantes vitrines de vidro com vestimentas vestidas em estátuas expondo os produtos e tecidos. Era um mundo lindo e fascinante.
Entraram numa loja chamada: Deleite real. Era a maior e mais bonita de todo o centro comercial. Lisa admirava cada peça somente de calças femininas de couro, sobretudos e as sandálias elegantes de amarrar no tornozelo e as botas.
Foram abordadas por uma das mulheres de forma padrão da loja.
— Vossa majestade, que honra tê-la por aqui. Veio escolher vestimentas para sua escrava…
Lisa analisou com os olhos escuros arregalados a bela vendedora elegante, com um vestido bonito de linho preto, um crachá com o nome Laura, curiosa sobre todo aquele novo mundo.
De repente, Lisa se deu conta de vampiras acompanhadas de mãos dadas com crianças vampiras bem vestidas. Outras, estavam com escravas humanas que usavam coleiras de ouro e vestimentas como a de Lisa e como deveria parecer Vernir e ela para a vampira. Havia também mais fêmeas vampiro vestidas como um vestido preto de linho e com o crachá com o nome como a que as atendia.
Lisa corou ao notar os olhares curiosos das crianças sobre ela, por ela acompanhar a Imperatriz deles.
Vernir deu um tapa na cara da vendedora.
— Ela é a sua princesa. Cuidado com a sua maldita língua. — Respondeu Vernir severa. — Se destratar minha criança novamente, arranco sua língua audaciosa.
A vampira que trabalhava na loja estremeceu em choque, levando a mão pálida onde levou o tapa, acariciando o rosto e entendendo seu erro.
“ Minha criança.” Vernir repetiu aquelas palavras e só com ela. Lisa era contra violência, ficou com pena da vendedora, mas notou que Vernir bateu numa da espécie dela simplesmente porque a vampira a confundiu e a chamou de escrava. O coração de Lisa bateu rápido e os olhos dela se encheram de lágrimas. Quis abraçar Vernir para sempre pela proteção que sentia emanar de cada atitude dela. A mãe verdadeira de Lisa a havia vendido para o reino de Thorn.
Os olhos da elegante vampira loira, com trajes que pareciam um uniforme da loja, respirou fundo se recuperando e assentiu com a cabeça, abaixando os olhos e saindo da postura arrogante que tinha ao mirar Lisa.
Vernir acariciou delicadamente o cabelo escuro de Lisa, que parecia tanto com o seu. Lisa, não fosse os olhos escuros, parecia cria de Vernir. Vernir sentia intimamente que Lisa era um presente dos deuses.
— Lisa, criança amada, escolha tudo o que precisa e gostar. — Respondeu Vernir amável, beijando a testa de Lisa com os lábios gelados e num tom que ninguém em todo o império além do rei e dos príncipes já havia escutado, afinal, Vernir era conhecida não por sua candura, como a antiga Imperatriz Luna, mãe de Dante, mas por ser uma destemida guerreira sanguinária. — Eu tirei essa lua de folga só para isso. Não precisa se apressar, criança amada. — A voz doce de Vernir com Lisa surpreendeu a vendedora.
Vernir aniquilou a moça da loja com os olhos e continuou:
— E quanto a você, a faça parecer a princesa que ela é. Nada de vestimentos e jóias de escravos para ela. Quero tudo do tecido mais nobre e caro que tiver. Ela precisa de alguns trajes de inverno de imediato, de outra forma teríamos contratado uma modista para ir ao palácio. Pode trazer joias, todas que tiver, ela precisa ter uma coleção. Traga um dos doces humanos feitos com as sementes torradas da fruta que os cozinheiros humanos dizem que eles gostam e a trate como uma das suas maiores clientes, se souber como tratá-la te chamo futuramente. Entendeu?
— Sim, majestade. — Respondeu Laura. — Alteza, desculpe minha confusão. — Pediu humilde a Lisa.
Lisa corou.
— Claro. Está tudo bem, as minhas vestes não ajudam. Não tinha mesmo como saber. — Respondeu Lisa amável.
Vernir notando que Lisa não ficou ofendida, apenas mirou a sua criança toda orgulhosa e percebendo seu erro, ela quis se retratar.
— Desculpe o tapa, estava errada. — Se pronunciou a Imperatriz num tom firme, mas mais gentil. — Eu só percebi o que fiz quando… Ela é minha bebê. Você a ofendeu. Espero que entenda, não que justifique…
Vernir respirou fundo.
— Como sabe de mim, só sei usar a violência para me expressar. Desculpe. — Pediu Vernir a vampira, educada.
Laura apenas mirou Vernir, surpresa por uma imperatriz se desculpar, estava sem ressentimentos, afinal, mesmo que não abusasse do título, ela era uma Imperatriz amada como Luna foi, suas atitudes nunca aconteceram sem motivo e nunca foram abuso de poder.
Se recordava da história sobre a filha de Vernir ter sido morta por humanos. Soube que foi uma defesa a honra da criança humana, porque Vernir considerava a nova princesa humana sua cria. A perdoou de imediato por notar o carinho pela nova princesa nos olhos da Imperatriz e por também ser mãe.
Laura assentiu com a cabeça fitando a nova princesa humana do reino com curiosidade, testemunhando, horrorizada, as marcas dos hematomas dela. O casamento do príncipe monstruoso até para os monstros era o assunto mais comentado na cidadela.
Assim, a comerciante, soube que deveria escolher trajes e jóias para a princesa que escondiam as marcas das indiscrições e violências nojentas do príncipe herdeiro de Sangria.
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Atualizado até capítulo 82
Comments
corrinha
amei essa verni desde o princípio 👏👏👍👍
2024-07-19
0
Rosária 234 Fonseca
talento maravilhoso amei autora
2024-03-25
3
Rosária 234 Fonseca
amei o capítulo parabéns pelo trabalho
2024-03-25
1