Juntos

Lisa tomou uma decisão e parou perante ele. Ele era mais alto do que ela. O príncipe respirou fundo, depois tocou no meio dos seios dela, onde quando gozou, passou seu esperma por maldade somente de querer ver o corpo dela com seu sêmen. Com o dedo desenhou uma linha do sêmen até o mamilo dela e depois  mordeu o mamilo chupando o caroço vermelho na boca e o raspando entre as presas.

— Quer trepar de novo esposa? — Questionou necessitado no ouvido dela. — Se os acessórios te assustam, podemos só…ah, eu quero foder… podemos? Eu quero gozar em você toda… eu quero que me chupe… Ahn… podemos? —  Perguntou mamando os seios dela, passando a língua nos mamilos da moça.

Lisa gemeu, colocou as mãos para trás das costas para não tocá-lo e assentiu com a cabeça.

— Pode usar o que quiser da mesa, mestre… — Permitiu ela.  — Eu quero.

Os olhos dele brilharam maldosos. Fechou os dedos na garganta dela.

— Então é aqui que estavam. — A voz repreensiva de Vernir, fez o príncipe soltar Lisa como se de repente ela fosse fogo de dragão.

Vernir analisou a situação dos dois, no quarto que ela não queria que Lisa visse. Ela se virou de costas, sem falar pelo estado de Lisa. Era mais que óbvio que já haviam consumado.

— Desculpem, minhas crianças amadas. Achei só que tinham fugido da obrigação de vocês, jamais imaginaria que já estavam cumprindo a obrigação de vocês da  forma que gostam… bem, eu vou me retirar, meus amores. — A vampira disse constrangida, o que era raro.

“ Crianças amadas”  “ meus amores” Foi tudo um plural. As lágrimas surgiram de novo nos olhos de Lisa.

Vernir saiu em forma de sombra, atravessando a parede.

— Ela sabe que tem uma porta, não sabe? — Quis saber Lisa se divertindo.

Ele riu um pouco, mostrando as presas.

— Se acostume. Privacidade é um artigo de luxo por aqui quando se trata da nossa querida mamãe  coruja adorável. Ela veio zelar pelo novo filhote humano dela. Que fofo. — Debochou o príncipe. — Ela gosta mesmo de você, esposa.

Lisa analisou a cama elegante com dossel, com armação toda de mogno do príncipe, com colchão de plumas e lençóis vermelhos. Ele leu o olhar exausto e pedinte dela para se deitar. Antes que ela deitasse, ele negou com a cabeça e a impediu com a mão nos peitos dela. O príncipe mordeu o próprio lábio inferior e apontou para o meio das pernas dela e os meios dos seios da mulher cheios de semên.

— Por mais que eu aprecie te ver lambuzada  assim com minha essência… Ainda ia macular a cama. Então, vamos tomar um banho antes de deitarmos para dormir, querida… — Sugeriu e apontou para outra porta preta que existia no quarto além da que dava para o corredor. — A água do chuveiro é bem quente e pode fazer suas necessidades no vaso e dar descarga caso queira se aliviar.

Lisa estudou o príncipe. Viu nele um maníaco por limpeza. Lembrou-se de que diziam que na guerra ele se banhava em sangue humano dos inimigos, mas o conhecendo assim, parecia pouco provável.

— Ouvi dizer que o Império tem um sistema de encanamentos invejáveis que levam os dejetos direto ao mar de sangue e trazem para o banho nos chuveiros como chamam, água das fontes termais debaixo do palácio. — Falou Lisa. — Eu estudei um pouco da arquitetura daqui… Achei genial a ideia. Melhor do que ter que procurar fontes termais, rios e cagar e mijar em latrinas.

— Melhor do que o esgoto a céu aberto da porqueira de Thorn e se banhar em poças de lamas que chamam de rio. Seu povo se diz civilizado, mas são um bando de animais selvagens. — Respondeu o príncipe reativo.  — Sério. O cheiro de merda nas guerras é insuportável. Como vocês aguentam?

Lisa deu uma risada e concordou com a cabeça. Os olhos escuros dela se encontraram com os dourados do príncipe, o sorriso dela se desfez. O vampiro deixou os olhos vagarem pelo corpo da moça. Novamente tocou os seios dela, se curvou e os chupou. Lisa conteve a vontade de tocá-lo, mantendo as mãos quietas e paradas ao lado do corpo enquanto ele o fazia.

— Mestre, quero te tocar…

— Não pode. — Proibiu o príncipe, prendendo os pulsos dela, acariciando a bochecha dela. Os seios dela com os mamilos inchados e mordidos eram a perdição dele, queria prendê-los com grampos. —  Eu queria te agradecer por ter me beijado quando escutou os comentários sobre mim, no nosso casamento… Eu prefiro homens, mas eu também me deito com mulheres. — Admitiu com a boca  ainda nos mamilos rosados e bonitos dela. — É só que para o que eu gosto, homens são mais resistentes que mulheres nas torturas…  Mas nós vamos fazer tudo certo e evitar falatórios desnecessários. Esse tratado é importante para o meu pai. Ele quer amizade com os humanos.

Lisa assentiu, sabendo que era verdade sobre ele também apreciar mulheres pelo modo que ele sempre tocava os seios dela quando podia e os chupava com gosto. Mas ela aprendeu e manteve as mãos longe dele, mesmo que quisesse só incentivá-lo a sugar mais com puxões no lindo cabelo prateado do príncipe.

—  Entendi, alteza. Desde que tenha buracos está valendo. — Respondeu ela maldosa e descontraída.

Ele riu dessa fala atrevida.  Mas não negou.

O príncipe Dante não parecia do tipo que deixaria outro homem montá-lo. Quer dizer, tinha uma aparência bem delicada e afeminada, mas era muito controlador e impiedoso. Não era capaz que deixasse outro ter o controle de seus desejos o que dirá ficar por cima. Uma enganosa aparência submissa que escondia os caprichos perversos dele. Não, ele parecia  mesmo o passivo com sua elegância, beleza, pele branca e imaculada, mas era o ativo.

— Está me avaliando, não está? — Questionou ele, com a sobrancelha prateada bonita e fina arqueada. — Notei que faz muito isso. Não é de falar muito, é?

— A minha opinião não era muito relevante de onde eu vim. Observar e saber o momento certo de falar era  o que podia me fazer ter comida ou morrer de fome. — Respondeu Lisa, dando o assunto por encerrado. — Eu geralmente nunca soube a hora certa de falar.

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