Melodia Da Meia-noite: Sinfonia Das Trevas
Aviso: Antes de se aventurar a ler essa história esteja preparado para muita loucura, bizarrice e caos. Espero que quem se aventurar goste e aos que se mantém na normalidade, eu entendo.
Dark fantasy e romance com possível trisal.
A obra a seguir contém romantizacão de abuso, homossexualismo, bissexualismo, incesto, sangria, possíveis gatilhos e BDSM.
( Atualização sextas e sábados.)
Depois de duas horas da noite com lua, a princesa humana, avistou finalmente um castelo grandioso feito de pedras de mármore branco, gesso e todos os materiais pálidos que eram acentuados pelo luar e de onde vinha também o clarão de luzes azuis feitas de um material alquímico chamado "blue neon".
Aquelas luzes liquefeitas em vidros, brilhando contra a escuridão. Era tão moderno e diferente das velas, com fogo, alimentado por óleo das lamparinas ou por outros combustíveis de Thorn, onde ocorre um risco bem maior de ocorrer incêndios. Os invejou pela modernidade e segurança. Mas claro que os vampiros descobriram um jeito de evitar o fogo. Ela riu debochada.
Lisa respirou fundo, o ar nas altitudes era rarefeito, guiou Sunlight pelo pouso pela rédea, a curvando. Logo, o dragão dourado seguiu seu comando, ela pousou no pátio grandioso que deveria ser usado para treino dos soldados do Império com paralelos pintados como calçamento.
A princesa tirou as luvas de couro das mãos, descendo graciosa, escalando pelas escamas de Sunlight, seu dragão imponente e vendo alguns membros da corte vampiresca ali para recebê-la e com os olhos arregalados por causa do grandioso dragão dourado dela.
É sanguessugas, sem chance que eu entregue meu pescoço de bandeja para vocês. Foda-se os termos do tratado da aliança vermelha.
Lisandra não tinha um séquito para seguí-la, nem tesouros, só tinha um sobrenome mentiroso, mas pelos deuses, tinha Sunlight para parecer ao menos um pouco intimidante aqueles que poderiam enxergá-la como comida.
Uma princesa humana que seria basicamente uma serva e foi vendida pela própria família como uma prostituta.
Vestida com uma leve e transparente seda vermelha, presa apenas com um broche dourado de ouro no ombro com o emblema do dragão dos Stoneheart, a monarquia humana. Trajada como uma das servas de prazer contrabandeadas para o Império vampiresco. Aconteceria mesmo, não é? Sua sentença de morte vulgo casamento?
Desde do início dos tempos nunca houve dia em Evernight, o mundo dominado pelos deuses das sombras, o sol era um mito. O sol da noite que protegia a fortaleza humana era o fogo cuspido dos dragões. Sendo assim, desde do berço, um ovo de dragão era colocado para chocar com os Stonehearts, filhos da realeza humana. Eram assim que os nobres humanos eram escolhidos no reino de Thorn, apesar de que há gerações a família que se mantinha com sangue puro devido aos incestos era os Stoneheart. Consequentemente, como o sangue mágico deles de domar feras não se misturava com os dos outros humanos, os Stoneheart dominavam Thorn.
A realeza em Thorn não era ou não deveria ser por sangue real, como os vampiros com seus filhos, mas sim pertenceria a quem conseguisse dominar o poder dos dragões e o fogo de dragão que era uma arma na guerra contra os vampiros ou deveria ser assim. Mas a única família humana com dom de domar dragões era os Stoneheart pelo sangue mágico das sombras.
Lisa não era oficialmente uma mulher nobre de sangue Stoneheart. Mas dominou um dragão selvagem chamado Sunlight, quando tinha treze anos, sem usar magia das sombras, mas apenas cuidando do dragão que foi ferido por um nobre Stoneheart que não conseguiu domá-lo e o dragão trocou seu sangue com Lisa e a escolheu como sua cavaleira.
Por isso, por essa audácia contra os Stoneheart, por quem foi adotada para ter o sobrenome deles para que os humanos não se dessem conta de que dragões também podiam ser domados sem magia e por ser a filha adotiva da realeza humana, ela foi escolhida, ou melhor, vendida como noiva do assassino conhecido como o príncipe do império dos vampiros: Dante Tivadar.
— Fez uma boa viagem, princesa? — Lisa escutou a voz de uma fêmea vampiro falando com ela em Thornir, a língua humana de Thorn.
— Sim, uma boa viagem. — Constatou Lisa sombria na língua vampiresca Sangre, de Sangria.
Lisa acariciou, tranquilamente, o pescoço do seu dragão dourado que parecia uma estátua de ouro agora enfeitando o pátio, como uma forma de parecer mais ameaçadora aos vampiros, mas quem olhasse atentamente veria que sua mão acariciando Sunlight tremia.
A vampira arregalou os olhos verdes quase brilhantes pela fluência de Lisa na linguagem do Império vampiresco, percebendo que ela era tudo menos uma humana escrava como prometeram e sim uma lutadora nata. A admirou silenciosamente se divertindo com a constatação de que ela foi para o casamento, mas não sem lutar à sua forma e aprendendo a língua do inimigo para saber como se defender.
A única coisa que Lisa fez quando soube que ia se casar com o príncipe vampiro foi estudar com devoção quase doentia a língua da nação inimiga, teve apenas duas luas cheias para aprender tudo. Tão importante quanto saber a língua materna é saber o idioma da nação inimiga. Em algum momento Lisa se esqueceu como falava a língua humana de tão focada que estava em saber o que os sanguessugas falariam.
— O seu príncipe? — Perguntou Lisa com a pronúncia elegante em Sangre que desconcertou a vampira.
— Está ocupado. Não pode vir recebê-la. Peço desculpas pela indelicadeza dele, alteza.
Lisa deu uma risada. A vampira a mirou irritada. Claro, ele deve estar ocupado fodendo com um homem. Lisa pensou para si, maldosa.
Lisa já escutou os rumores de que o príncipe vampiro só se deitava com escravos.
— Eu sou Vernir, vou conduzi-la até os seus aposentos alteza. O dragão, não era esperado, mas ficará no fosso dos dragões. Bem, nós temos um para caso algum de nós consigamos domar um dragão. Nunca conseguimos, mas finalmente terá uma utilidade. Guion, — Vernir se dirigiu ao menino vampiro e loiro ao lado dela. — guie o dragão ao fosso, o alimente com uma cabra do rebanho, prenda somente com o portão de ferro, ele parece obediente a montadora e está calmo, não será necessário a corrente.
Foi gentileza dela e um voto de confiança, Lisa sabia. O tratado proibiu que levasse um dragão ao Império de Sangria, então, a vampira foi tolerante quando permitiu que Sunlight ficasse e ainda solto dentro do fosso e isso desarmou Lisa completamente.
— Obrigada por deixar ele ficar e por não prendê-lo, ele é sim obediente, vai se comportar, só ataca quando me sente em perigo ou se eu peço. Nem quando ele sente fome, ataca sem motivo. — Lisa conseguiu dizer à vampira com uma pronúncia em Sangre, invejável.
— Não trouxe nada nem ninguém além dele. Entendo que deva ser a única coisa que te importa... Como poderia não aceitar? Finalmente nosso Império terá um dragão. — Disse Vernir educada. — Isso agradará o imperador. Ele ficará feliz. Sempre quis ver um sem ser em guerras. Apresente seu Sunlight ao Imperador e garanto que seu amigo será muito bem tratado no nosso Império.
Lisa assentiu com a cabeça, grata pelo conselho, sussurrou para o dragão: Vá com eles, vai ficar tudo bem. Logo mamãe te visita onde vão te colocar. Eles vão te deixar solto e vão te dar comida, não cause confusão.
O dragão apenas assentiu com a cabeça em resposta.
— Ele entende o que diz? — Perguntou a vampira impressionada, nas guerras os domadores escravizaram os dragões e os faziam cuspir fogo com chicotadas de sombras que se agarravam a alma das bestas e as faziam obedecer, o que era aquilo? . — Noto que não usa as sombras com ele...
— Eu não... nós... foi um voto perpétuo de fidelidade. Ele me deu o sangue dele, eu o dei o meu e nós dois juramos proteger um ao outro e morremos ou vivemos juntos. — Explicou Lisa, constrangida.
Vernir já ouviu histórias e mitos de humanos com os corações tão puros que eram capazes de domar bestas sem o poder das sombras, humanos com o sangue dos deuses solares que foram massacrados pelos deuses das sombras. Vernir engoliu em seco sabendo que a humana que escolheram como princesa do Império dos Vampiros e foi basicamente vendida pelos Stoneheart era mais especial do que poderiam supor.
O príncipe metia o pau dentro do canal apertado do escravo, que estava de quatro, com o cabelo sendo puxado e o rosto sendo pressionado pela mão de Dante, contra as almofadas vermelhas da cama do príncipe. O rapaz ruivo sendo montado pelo príncipe vampiresco estava com os pulsos amarrados atrás do pescoço e as pernas abertas, Dante descontava sua raiva pelo maldito casamento nele.
Depois o príncipe pegou um dos vários chicotes ao lado deles na mesa elegante de vidro com armação de madeira pintada em vermelho sangue, chicoteou Nicolas seu amante nas costas escutando os urros de prazer e lambendo o sangue que escorreu dos cortes do rapaz.
Escutou o maldito escravo humano choramingar.
— Mais, enfia mais. — pediu o escravo sendo fodido. — Seu pau é delicioso mestre. Hm... mete... mestre...
— Não goze ainda. Se gozar será punido.
O príncipe Dante enfiou mais profundamente seu pênis dentro do canal apertado que era o anûs do humano. Começou a querer gozar. Hm... seu corpo inteiro se movendo para trás e para frente.
Vernir entrou no quarto de paredes vermelhas e móveis pretos sem cerimônias e como uma sombra atravessando a parede. Mas Dante não parou de meter no escravo frenético até que gozou e seu sêmen branco escorreu pelas pernas alvas do jovem escravo com quem trepava. Soltou o cabelo ruivo dele.
Dante parou de foder o escravo e a encarou sob a luz azulada " blue neon" vinda das lâmpadas do seu quarto .
— Fale logo, Vernir. — Mandou Dante, irritado. — Não vê que estou ocupado?
— A sua princesa chegou, alteza. — Vernir o informou com um tom repreensivo.
— E o que eu tenho com isso? — Perguntou o príncipe, colocando o longo cabelo prateado para trás das costas e observando o menino humano que desmaiou de exaustão na sua cama de lençóis vermelhos.
— Ela está descansando no aposento na ala leste preparado para ela. No jantar deve aparecer para vê-la. — Informou Vernir, um tanto irritada pelo tom condescendente do príncipe quando se tratava da noiva dele.
Dante deu de ombros. Saiu de cima do escravo. O pênis agora mole entre as pernas. Vernir o encarou nu, branco como uma das estátuas que enfeitava os salões e sem se alterar.
— Termine com o maldito escravo, se banhe e vá ver sua futura esposa. Ordens de seu pai. Ah, a menina fala nossa língua e trouxe um dragão para cá.
Dante encara Vernir saindo de sua apatia.
— O tratado vermelho diz explicitamente nada de dragões. Eles já começaram descumprindo o tratado.
— Ela veio sozinha e só trouxe o dragão com ela. Vamos esquecer um pouco o tratado. Nosso Imperador ficará feliz que o nosso Império finalmente terá um dragão.
— Se não te conhecesse, Vernir, diria que está com pena da garota. — Debochou o príncipe. — Mas isso exigiria que tivesse um coração. E ter um para uma vampira que mata humanos como você... deve ser impossível.
— Ela não é uma Stoneheart por sangue. Só teve o azar de ter o dom de domar os dragões, mas não usa as sombras. A deram para nós justamente porque ela não é uma Stoneheart de verdade. Os filhos dela com vossa alteza podem não ter a magia das sombras de domar dragões... Ela é o bode expiatório daquela família, o sacrifício. Ela foi explorada pela raça que eu desprezo. Como posso não sentir empatia por ela? — Argumentou Vernir desarmando Dante.
Dante mirou ao escravo que fodia, desmaiado. Encarou a vampira de longo cabelo escuro preso num coque severo, olhos verdes e pele morena escura que era sua madrasta, mas não agia nunca como a Imperatriz do Império de Sangria.
— Se você está defendendo uma humana, ela deve valer alguma coisa. Quando eu terminar com ele, vou vê-la, conforme você ordenou. —Acatou o príncipe.
Vernir assentiu com a cabeça grata e com uma sombra, atravessou a parede e se retirou do quarto sinistro e cheio de instrumentos de tortura do príncipe herdeiro.
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Atualizado até capítulo 82
Comments
Ivania Ferreira da Silva
😂😂😂😂😂...que porr@ é essa?
2024-07-30
0
corrinha
ela é muito especial acho que nem a mesma sabe ainda
2024-07-16
2
Nilvan Coiote
essa história promete
2024-05-02
1