| Esse nome não combina com você

...• Serena Miller...

Newton disse que Para cada ação há uma reação.

Ele me toca e eu queimo, ele me beija e eu derreto.

Deliro a cada carícia, a sua pegada dura e forte é abrasiva. Grito de dor e prazer ao sentir ele me rasgar para estar completamente em mim. Cada vez que ele se move eu fico em êxtase. Bruno agarra a minha cintura enquanto investe contra a minha intimidade. Ele lambe e mosdica o lóbulo da minha orelha, e depois volta a sugar os meus seios que estão vermelhos e sensíveis.

— Goza mais uma vez Serena?

Ele desafia o limite do meu corpo que treme em baixo do dele, completamente esgotado, o seu membro deslizava entre os lábios da minha intimidade em um jogo delirante, eu me contorcia embaixo dele, Bruno volta a acariciar o meu nervo duro, inchado e dolorosamente sensível, era insano o quanto estava excitada, eu nunca vou ser capaz de esquecer esse momento.

— Bruno...

Me entrego novamente enquanto ele urra, entrando e saindo, mais rápido, mais intenso, apertando minha coxa mais forte, indo fundo, fazendo exatamente como disse, completamente enterrado em mim, e quando ele joga a cabeça para trás se entregando todo o meu corpo estremece com aquela visão.

Resmungo de dor quando ele sai de mim, e deita ao meu lado, estávamos ofegantes, suados e eu estava tremendo a ponto de não conseguir levantar, cada sensação ainda estava muito presente em mim, eu estava em êxtase. Não conseguia esperar nada melhor do que isso.

— Serena...

— Esta tudo bem, Bruno.

— Não, não diz isso. Eu machuquei você?

Ele pergunta preocupado.

— Porr*a!

Bom, além do sangue em seu preservativo, e entre as minhas pernas misturados ao meu gozo, Bruno encara a marca das suas mãos na minha coxa e na minha cintura, dava para ver perfeitamente os seus dedos ali, e elas demorariam a sair, fora a marca dos seus chupões que cobriam os meus seios, mas a minha intimidade? Oh, essa estava dolorida, inchada e latejava.

— Ah, Bruno...

— Olha o que eu fiz com você?!

O que ele fez comigo? Não consigo pensar nessas marcas e sim do que causou cada uma delas. Junto toda a coragem que tenho e giro ficando no colo dele, mordo os lábios para não resmungar outra vez de dor.

— Eu gostei, de cada coisa que aconteceu Bruno. Eu pedi por isso. Não precisa entrar em crise por conta disso.

Eu dou risada, mas ele está sério, como se estivesse em guerra consigo mesmo.

— Minhas pernas não me obedecem... Pode me levar para o lago? Eu estou suada.

Ele respira fundo, e sem dificuldade alguma se levanta comigo atrelada a sua cintura.

— Hmmm..

Gemo, a água morna relaxa o meu corpo. Esse lago é literalmente um paraíso, esqueci o mundo lá fora, parece que tudo que existe é esse lago, o Bruno e eu.

Eu ja o sinto duro, e por mais que ele tente me afastar, está mais que claro o que ele quer mais, tanto quanto eu, mesmo que talvez eu não consiga me levantar depois. Passo as pernas em torno da cintura dele. Era como um imã sempre me atraindo para ele.

— Serena, não. Esta dolorida, estou sem preservativo.

— Shi...

Como raciocinar quando ele já estava praticamente encaixado em mim, eu só precisei me mexer um pouquinho e já o sentia, finquei as unhas no ombro dele tentando suportar a dor, por que queria mais.

— Ah Bruno...

Ele escorregou para dentro de mim devagar, senti cada centímetro dele me invadir.

— Porr*a, Serena! Esse nome não combina com você.

Dei risada, eu gosto de brincar com o fato de que os meus pais certamente se arrependeram de me dar esse nome, ja que eu era desafiadora, aquele tipo de criança que não dava sossego.

— BRUNO!

Era ainda mais gostoso sentir ele dessa forma, ele entra e sai devagar, se contendo a ponto de cerrar os punhos, me sentia tão quente, como se fosse um vulcão em erupção.

Ele segurou a minha cintura me ajudando a me mover, rebolava enquanto Bruno gemia nos meus lábios, os devorando com luxúria. Vi estrelas no momento em que ele puxou o meu quadril e socou até o fim, me fazendo gritar por mais, ele sorriu e apertou a minha bunda, e começou a controlar o ritmo das estocadas.

— Porr@ tão apertada, tão gostosa.

Ele diz mordendo os meus lábios, aumentando o ritmo me fazendo gozar, para só então se entregar. Ficamos abraçados por algum tempo, com ele ainda dentro de mim. Como se não quiséssemos nunca nos separar, foi só ao olhar para o céu que me deu conta que já estávamos a tempo demais aqui.

— Meu Deus eu preciso ir embora.

Encarei aquela moto, seria difícil subir nela estando acabada como eu estou. Me soltei do Bruno, e mergulhei no lago antes de finalmente sair dele. Nós colocamos as roupas e como eu disse, sentar naquela moto foi complicado, e a cada vez que um desnível surgia na estrada eu resmungava de dor, e isso aconteceu muitas e muitas vezes, gemi de alívio ao chegarmos no asfalto.

Quando voltamos a civilização, ele parou em uma farmácia, pedi que ele me deixasse em casa, mas ele faz um caminho completamente diferente, ele entrou em uma garagem, nem mesmo me deixou pisar os pés no chão, me levou em seu colo até o elevador.

— Que lugar é esse?

— Você não vai querer chegar em casa dessa forma, eu não sou um filho da put*a Serena.

Ele abre a porta, e quando passo pelo hall de entrada percebo que se chegasse em casa assim meu pai iria surtar. Estava descabelada e a minha roupa estava suja e eu estava andando estranho.

— Vem comigo.

Ele diz. Bruno encheu a hidromassagem, pediu para que eu tirasse as minhas roupas, a água estava perfeita, as ondulações da hidro deixaram o meu corpo bem relaxado.

— Ah... Obrigada, por isso também.

— Eu vou colocar suas roupas na máquina.

Bruno pisca para mim e me deixa levando as minhas roupas, levo a minha mão até a minja intimidade sentindo o quanto ela ainda está sensível e dolorida, isso por que eu percebi que em todo o tempo ele ainda estava se segurando.

— São Analgésicos para a dor, e uma pílula.

Ele retorna trazendo um copo com água e alguns remédios.

— Eu tenho um implante anticoncepcional há anos, foi a solução para cólicas que me faziam parar no hospital.

Eu disse, o tranquilizando sobre o medo de uma possível gravidez.

— Os meus exames estão em dias e eu nunca transo sem camisinha.

Ele completou.

— Nunca diga nunca?

— Exceto hoje.

Fica um silêncio mórbido entre nós, eu não me arrependo de nada que aconteceu, mas acho que isso é diferente para ele não é? Por que toda vez que ele me olha é como se estivesse se reprovando. Talvez eu não tenha agradado. É provável que seja isso.

— Acha que a minha roupa vai demorar?

— Mais alguns minutos até no ciclo completar. Serena...

— Olha, não precisa falar, ok? Eu sei o que é estar cercada de expectativas, cobranças...

Respiro fundo e encerro o assunto, sem encarar os olhos dele. Eu disse que era loucura e que não me importava, mas por que me sinto tão atraída para ele? Se eu começasse a pensar demais sobre o que aconteceu eu poderia criar expectativas, e isso sim era um problema.

Quando minhas roupas secaram eu já estava bem melhor, já estava sob os efeitos dos analgésicos, Bruno não tirava os olhos de mim, mas nenhum de nós tinha coragem de romper aquela barreira de silêncio.

— Eu levo você, Serena.

— Não, eu vou de taxi... Como eu disse, você não vai querer estar no interrogatório do Sr. Lewis, acredite eu estou poupando você. Obrigada, por ontem, hoje, e agora.

Sai sem olhar para trás, sem esperar que ele se despedisse também, talvez onque aconteceu seja exatamente como aqueles romances de verão, passageiro e marcante. Eu nunca ia esquecer o que aconteceu naquele lugar, não seria capaz de tal feito, mas duvido muito que voltaria a acontecer, mesmo que no meu interior fosse exatamente o que eu queria.

Assim que entrei pelas portas de casa, meu pai me abraçou, já era noite e eu não dei notícias, ainda estava sem celular e eu sei que eles provavelmente já estavam se preparando para dar parte do meu sumiço. Ele estava na sala, provavelmente esperando eu aparecer, e quando isso aconteceu eles respirou aliviado.

— Onde esteve Serena? Você saiu daquele jeito, sem celular...

Ele pergunta, havia aflição na sua voz e seu abraço era capaz de esmagar.

— Eu só precisava pensar, pai.

— Meu Deus Serena! Aonde esteve? Liguei para a Jade, liguei para o Landon, para as suas amigas da escola.

— Eu já disse, eu precisava de um tempo mãe.

— Serena? Nós podemos conversar?

Meu pai perguntou.

— Pode ser amanhã? Eu realmente estou cansada.

Disse deixando um beijo na bochecha dele, era o suficiente para amansar a fera. Antes de me jogar na cama eu me livrei das roupas, encarando no meu corpo cada marca que ele deixou, certamente precisaria usar algo que fosse grande e composto o bastante para esconder todas essas marcas, seria loucura dizer que talvez eu não quisesse que elas se apagassem? Por que elas me davam ainda mais certeza de que o que aconteceu naquele lago foi real.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***