...• Bruno Clark...
— Você?
Ela disse, a sua voz era suave e ela realmente parecia aliviada ao me ver, em seu pescoço um fio de sangue e só quando olhei de novo vi de quem se tratava, já que ela era bem diferente da menininha que eu conheci, e eu passei muitos anos em Londres, ela era uma pirralha quando decidi viajar por ai.
Avancei para cima daquele que tinha a faca, antes que ele pudesse reagir, afastei a sua mão, e quebrei ambos os pulsos daquele merdinha que não ia conseguir bater punh*eta por longos meses. O outro avançou, em uma espécie desajeitada de um enforca Leão, e levou a maior só por que fiquei perplexo ao ver a burguesinha lutando com o terceiro cara.
Uh, aquilo deve ter doído para cara*lho, se ele se recuperar não vai ter filhos, me concentrei de novo no imbecil que pensava estar me machucando e joguei o filho da puta para trás, esmagando ele com o meu peso, desferi alguns socos para garantir que nem o melhor cirurgião do país daria jeito nessa cara. Nos levantamos quase ao mesmo tempo, enquanto os três moleques agonizavam no chão.
— Acho que eles estragaram seu penteado burguesinha.
— Ah, meu Deus eu de fato vou morrer por isso Bruno.
Sua voz saiu carregada de ironia.
— Você esta bem?
— Agora estou.
Ela disse, enquanto ajeitava o vestido e eu observava as belas curvas que ela tinha agora. Me repreendo imediatamente, eu vi essa menina nas fraldas praticamente, ela deveria ter ... dezessete? Porr*a, eu tenho quase trinta e quatro.
— Bruno. Ei!
Ela me cutucou.
— Obrigada por ter me ajudado. Eu tenho que voltar para casa, preciso chamar um táxi. Pode me emprestar seu celular? O meu esta quebrado.
— Eu levo você Burguesinha.
Disse encarando os belos olhos azuis que ela tinha. Quando chegamos até a minha moto, ela hesitou.
— Esta com medo? Não parecia com medo de deixar aquele babaca ali estéril, ou enfrentar três marmanjos com o dobro do seu tamanho.
— Eu... eu nunca...
— Nunca andou em uma moto? Vai gostar, vem, monta ai na garupa.
Escolha de palavras erradas, muito erradas, Droga! Entreguei o capacete e ela subiu desajeitadamente na moto se agarrando a mim. Tentei manter os olhos na estrada, enquanto sentia ela me apertar cada vez mais.
— Desse jeito não consigo respirar.
Mentira, desse jeito eu não conseguiria evitar a porr*a de uma ereção enquanto pensava nessa burguesinha de lábios rosados montando em mim. Não posso evitar, tente não ser um canalha Bruno, repito mentalmente diversas vezes, mas falho miseravelmente.
— Desculpa.
Ela disse timidamente, o que só piorou tudo, e além do que continuou me agarrando quase o caminho todo.
— Pode parar aqui.
Ela disse e eu estranhei, posso ter passado anos fora, mas sei muito bem que essa não é a casa dela.
— Sua casa ainda é um quarteirão de distância.
— Não vai querer ser interrogado pelo meu pai e pelo William,é o que farão acredite. Não o via a tempos, por onde esteve?
— Dubai, Egito, Londres.
— Aproveitando bem a vida Bruno.
Ela sorri e desce da moto, ajeitando novamente a porr*a do vestido, quase engasgo, mesmo sabendo que não era proposital, mas deixar aquela bela raba na altura de um tapa? É perigoso demais.
— Obrigada por sua ajuda.
— Tem um bom gancho de direita burguesinha.
— Aprendi com o meu pai.
Ela fala completamente orgulhosa. E no momento em que ela se despede, sua boca fica perigosamente perto da minha, ela fica vermelha e isso faz o auto controle que nunca tive ir pelo ralo.Puxei ela pela cintura, não conseguia evitar, eu a beijei, mas ela se assustou, e deu um tapa na minha cara, ela estava deliciosamente um pecado com aquela carinha.
— Eu... eu...
Começou a gaguejar, eu me aproximei ainda mais dela, e dessa vez Serena me beijou, laçou o meu pescoço, estava entre as minhas pernas, o beijo se tornou intenso e eu estava perdendo o controle enquanto ela gemia entre os meus lábios certamente sentindo o quanto estava duro.
Ela estava prestes falar alguma coisa quando uma moto surgiu e parou ao nosso lado. Era o irmão dela. Ele me encarou como se eu estivesse cometendo um pecado, mas talvez eu esteja fazendo exatamente isso. É lógico que a jovem mulher a minha frente é inexperiente. Ela agradece mais uma vez antes de montar na garupa do irmão e eu fico ali, parado pensando no que tinha acabado de acontecer.
— O que estava pensando seu parvo?
Praguejo ao ver ela se afastar, o que deu em mim? Não consegui evitar, a burguesinha me deixou em chamas desde o momento em que vi ela acertar aquele gancho de direita naquele desgraçado.
— Ela é só uma garotinha, Bruno.
Me reprovo novamente, mas tudo o que passava na minha cabeça eram as belas curvas, os lábios rosados que me faziam pensar de forma imoral em muitas outras coisas. Eu sei, eu sou um canalha.
— Porr*a Bruno! Nem pensar, nem pensar.
Quando cheguei em casa Margareth estava descendo as escadas, ela me encarou enfurecida ao ver o meu estado.
— Se meteu em briga de novo Bruno?
O que posso dizer? Essa cena era muito comum. Ela veio na minha direção agarrando a minha mão e me levando até a cozinha. Eu sentei em um dos bancos esperando o sermão, já até os tinha decorado. Não importa a idade que temos, Margareth Clark sempre nos traga como se fossemos adolescentes.
— Juro que dessa vez foi por uma boa razão.
Ela pegou uma bolsa de gelo pressionando no meu rosto.
— Aí!
— Vai me envelhecer de preocupações Bruno! Sabe que eu fiz botox ontem, não posso fazer nenhuma expressão!
— Você é a coroa mais linda que eu conheço.
Ela me dá um tapa na cabeça e pressiona ainda mais o gelo entre o meu lábio e mandíbula.
— Aí, mamãe!
A provoco.
— Você está cheirando a cerveja e a sangue, onde está a boa razão?
— Deixei ela em casa há meia hora atrás.
— Por Deus Bruno!
— É sério mãe. Encontrei Serena em apuros.
— Serena Miller?
— Sim, se eu não tivesse brigado no bar eu não teria visto ela no beco.
Ela pensou em fazer alguma expressão mas desistiu, o que só me fez rir.
— Por Deus Bruno, não vou falar mais nada.
Ah, ela va sim. Em três, dois, um...
— Mas, você precisa tomar jeito, eu já perdi as contas de quantas vocês você já chegou machucado em casa. Promete para mim Bruno?
Ela me encara, e antes que eu pudesse falar ela me manda ficar quieto e não fazer nenhuma promessa que eu não vá cumprir.
— Eu amo você Bruno.
— Também amo você mãe.
Ela ainda me dá outro tapa e um abraço antes de finalmente me liberar, sigo para o meu quarto, me livrando das roupas sujas. Eu não queria pensar, mas cara*lho? No momento em que ela acertou aquele moleque, meu p*au latejou.
— Porr*a! Não acredito que vai fazer isso Bruno!
Praguejei ao ficar completamente duro novamente, e ter que recorrer aos cinco contra um. Merda! Estou mesmo me masturbando por causa de uma fedelha? Sim, eu estava, e estava gostando muito, sem nem mesmo entender o quanto me atraia naquela garota, já que ela não é em nada comparado as mulheres que costumo sair.
Tentei dormir, mas só conseguia pensar, e se não tivesse visto aquilo? Ela é só uma menina. E isso é motivo de sobra para ficar o mais longe possível.
Pela manhã eu segui até um leilão de carros e motos antigos, eu tinha a minha própria coleção, avaliada em uma fortuna, sempre conseguia os melhores. Mas hoje a minha cabeça estava longe. Nem mesmo o mustang 67 vermelho sem modificações, foi capaz de fazer a minha cabeça voltar para o lugar. Entediado sai do leilão sem ter levado nada e isso é inédito, que eu só pensava naquele anjo de olhos azuis, e por falar nela,fico surpreso quando Serena passa por mim, estava cabisbaixa e fungando. Observo-a enquanto a mesma se afasta.
Ela está distraída nem mesmo olha para onde vai, não para de andar, ela não percebeu que o sinal está aberto? Corro na direção dela, agarrei-a pela cintura, nos jogando para trás, minha queda amorteceu a dela.
— Aí!
— Você, de novo?
Ela me encara assustada.
— Esta sempre se metendo em confusão?
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 65
Comments
Brendah
🤣🤣
2024-04-16
1
Marcia Valéria
Isso sim é história motivadora que nos faz suspirar e querer ler até o final. Parabéns maravilhosa. sempre surpreende pra melhor!!!!!
2024-03-24
7
Wilma Lima dos Santos
e você o anjo da guarda
2024-03-21
1