Por minha culpa Stephany está morrendo aos poucos...Ela não sorri mais, não come e nem dorme... Ela só chora.
Tamiris a levou para o jardim onde fizemos um pequeno túmulo para o Martin...afinal de contas, era realmente um menino...
Já fazem três dias desde que a tragédia aconteceu e o reino inteiro está de luto pelo pequeno príncipe Martin.
No meio do jardim onde enterramos o nosso querido filho, fizemos uma estátua da Stephany com um pequeno bebê nos braços, esse seria o Martin.
— Tamiris, ela comeu hoje? — pergunto ao entrar no quarto e vê-la deitada sem vontade de viver. Tamiris faz que não com a cabeça e eu a dispenso.
— Me perdoe... — digo me deitando ao seu lado. — eu nunca devia ter te culpado pela morte do nosso filho...
Ela não me responde e nem me olha.
— Stephany, por favor, fala comigo! — digo em prantos. — a culpa foi minha! Se eu tivesse aqui com você, não teria necessidade de você ir até lá...
Stephany finalmente parece ouvir. Ela se vira e me abraça. Nós dois choramos juntos.
— A culpa não foi sua...eu sei que foi minha... — ela soluça. — Mas, eu não me arrependo... Filho nós podemos ter outros..., mas se você morresse... não tinha como... — ela hesita.
— Sh... está tudo bem! — digo a abraçando.
Após acalmá-la, levo ela para passear pelo castelo. Todas as empregadas e os guardas fazem reverência para ela.
— O que está acontecendo? — ela pergunta confusa.
— Após você ter se sacrificado e sacrificado o nosso filho...todos os cidadãos te amam e te respeitam — Ela sorri.
Vamos até o jardim e ela vê a estátua feita em sua homenagem.
— Eu não mereço isso... — ela diz triste. — Merece sim e muito!
Levanto ela no colo e a rodo. Vejo um sorriso se abrir. Ela me beija e eu a ponho no chão.
— Quando eu ficava triste...a minha madrasta trazia-me aqui no jardim e nós brincávamos de pega-pega... — digo ao olhar para ela.
— Está com você! — ela grita ao sair correndo pelo jardim. Mesmo que seja uma mentira... é bom vê-la sorrir.
Corro atrás dela. Sou muito rápido. Logo, a alcanço.
— Não vale! — ela não aceita perder. — Você usou os seus poderes!
— E vou usá-los de novo..., mas não para te alcançar... — digo a beijando. Ela retribui o beijo.
Tiro ela do chão e ela laça as pernas na minha cintura. Ela tira a minha roupa e eu a dela. Fazemos amor a luz do luar. Estamos suados e cansados.
— Alguém pode nos ver! — ela sussurra se lembrando onde está e se enrola no vestido.
— Devia ter pensado nisso antes de seduzir-me! — brinco. Ela ri.
— Você é um...
— Idiota! — A interrompo. — Eu sei! Sou um idiota, mas você é louca por mim!
Ela revira os olhos.
— Ainda pouco você não...
— "Revirou os olhos"! — ela zomba. — Você é tão previsível, querido!
Nós rimos. Faz apenas um mês que estamos juntos e já sabemos o que o outro vai dizer.
Eu pego-a no colo e levo-nos para o quarto. A jogo na cama de qualquer jeito.
— Da última vez que me jogou assim você me forçou a dormir com você! — ela diz me olhando.
— E eu não me importo em forçar-te novamente... — digo me deitando por cima dela.
— Cuidado para eu não gritar novamente... — ela ri.
— Se gritar te devoro no calabouço mesmo! — ela morde o meu pescoço e partimos para o segundo round.
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Atualizado até capítulo 56
Comments
Rosária 234 Fonseca
kk ele a ama não é não quero me decepcionar de novo. atualiza o final quero continuar a ler
2024-02-21
2
Valda Martins
Continua
2024-02-12
0