Guerra

Uma semana passou-se desde que Fernando e eu nos acertamos. Ele mudou bastante e está mais carinhoso do que nunca. Todos os dias ele me traz morangos frescos, pessoalmente.

O meu amado esposo, Fernando, deu a ideia de chama-lo de Martin. Como eu acredito que seja uma menina,chamarei de Alícia, Alícia Yung.

Tudo estava indo muito bem...

— O que foi isso?! — acordamos com um barulho alto.

— Fique aqui e não saia por nada! — Fernando diz se levantando rapidamente.

Ele beija a minha testa e a minha barriga e desaparece em segundos. Outra explosão. Estou assustada.

Horas se passam e as explosões continuam.

— O rei está ferido! — um guarda grita. — Precisamos de reforços!

O Fernando está em perigo, preciso ajudá-lo! Corro até a porta. Está trancada. Droga! Vou até à janela... é o meu único jeito... Pego os lençóis e cobertores e amarro uns nos outros, bem firme. Preciso ajudar o Fernando, não posso deixá-lo morrer, não agora!

Olho pela janela, é muito alto... Mas, não posso demorar! Desço pelos cobertores e lençóis.

Desço até a sala do trono, vejo o Fernando e mais alguns homens.

— Guarda! Me segure! — grito para o guarda mais próximo que corre até a janela.

— Senhora, o que faz aqui? — o guarda diz. — Aqui é perigoso para a senhora!

— Eu vim ajudar o meu marido! — digo pegando uma das espadas caídas no chão.

O homem levanta a espada para acertar Fernando e eu golpeio-o pelas costas.

— Desgraçado! — ele vira-se para me atacar. O guarda defende-me. Me ajoelho e acerto a sua perna esquerda. Ele cai.

Assim que me levanto, sinto algo atravessar a minha barriga.

— Não! — Fernando grita furioso. A minha vista está embaçada e quase não ouço as vozes que me cercavam.

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— Da próxima vez você não me escapa, Stephan! — grito. — Stephany! Stephany!

O rei Stephan pega o seu filho caído e foge com os seus soldados. Pego Stephany nos braços e a levo para o quarto.

— Tragam todos os médicos reais vampiros! — grito desesperado. — Chamem todas as empregadas para limparem o palácio! Rápido, vão!

Logo os médicos reais chegam para examinarem Stephany. Fico no quarto aflito. Não sei o que fazer.

— Senhor, meu rei pegamos um deles como refém! — o general Cheng anuncia. — Um dos guardas pegou o príncipe Arthur tentando se esconder...ele foi deixado para trás...

— Não o machuquem...ainda...deixem ele no calabouço! — ordeno.

— Rei...a rainha Stephany solicita a sua presença! — o médico comunica.

Entro no quarto correndo e vou até Stephany.

— Está tudo bem, meu amor...estou aqui! — acaricio o seu rosto pálido.

— Me desculpa... — ela diz em prantos.

— O que houve com ela?! — os médicos hesitam. — Digam logo!

— Sentimos muita, majestade...o seu filho não sobreviveu... — um dos médicos se prontifica.

— É tudo a sua culpa! — grito irritado. — Se você tivesse me escutado... — caio em prantos.

— Me desculpa... — Stephany desaba. — Eu só queria te ajudar...

— Você é só uma humana, Stephany! — grito. — Você não tinha como ajudar em nada...

Saio do quarto furioso...o meu filho...o meu querido filho...

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