A Noiva Do Conde Drácula
— Duquesa Abigail Gardner, a senhora aceita o príncipe Stephan King como o seu futuro esposo? — perguntou o pastor.
— Sim, eu aceito! — Abigail respondeu animada.
— E o senhor, príncipe Stephan King IV, aceita a duquesa Abigail Gardner como a sua futura esposa? — o pastor perguntou ao meu irmão.
— Sim, eu aceito — ele respondeu.
— Se alguém presente souber de alguma razão pela qual este casal não deve se unir no sagrado matrimônio, fale agora ou cale-se para sempre! — o pastor ditou.
— Eu tenho uma razão! — gritou um homem lá, no fundo da igreja, que estava vestido todo de preto e com um capuz que cobria todo o seu rosto. Ele pôs-se de pé e caminhou em direção ao altar onde estavam os noivos, os pais dos noivos, as madrinhas (que incluía eu) e os padrinhos, fora os irmãos do príncipe Stephan King.
— Eu estou decepcionado, meu querido amigo...King— o homem retirou o seu capuz. Ele era pálido e se o seu rosto era cheio de cicatrizes. O seu sorriso era maligno. — Stephan... o seu filho mais velho está se casando hoje e você nem nos convidou…
Naquele momento, vários homens de preto levantaram-se por entre os convidados, por trás do altar e alguns quebraram as janelas da igreja e as pularam. Em questão de segundos fomos cercados. Dois homens agarraram os braços do meu pai e o fizeram ajoelhar.
— querido... — Abigail sussurrou ao abraçar o seu noivo.
Mamãe, logo envolveu os meus irmãos e eu por entre os seus braços.
— mãe, estou com medo... — choramingou os meus irmãos pequenos.
— calma, vai ficar tudo bem - ela dizia para os pequenos.
— Que família linda, hein, Stephan — o homem riu.
— É Rei Stephan para você! — o general Stuart gritou. — Esquadrão A, protejam o rei e a sua família! Esquadrão B, evacuem os convidados!
— Se os guardas se mexerem eu corpo a cabeça da rainha e das crianças — gritou um homem que aparecera atrás da gente. Ele pegou os cabelos da minha mãe e a arrastou para mais perto do meu pai, o rei.
— Arthur, cuide da Stela e do David! — ordenei ao meu irmão mais novo que eu. Caminhei até onde estavam a minha mãe e o homem que ainda agarrava os seus cabelos. — Hei, solte a minha mãe! — levei a mão com força ao rosto do homem. A igreja inteira ficou em silêncio. Dava para escutar uma agulha caindo.
— Ora, sua... — o homem olhou-me com uma fúria terrível. O meu coração estava acelerado. O que eu havia feito? E se eles matassem os meus pais por conta disso?
— Calma, meu filho, ela é só uma garotinha... — o homem que tinha o rosto cheio de cicatrizes disse. Então,ele aproximou-seu de mim e levantou a mão. Nesse segundo eu esperava uma tapa. Fechei os olhos com força e encolhi-me. — Eu não sou um monstro... não vou-lhe bater — Ele pousou a mão sobre a minha cabeça. Era uma mão bem pesada, parecia chumbo.
— Eu deveria contar a mão dela fora! — o homem em quem eu dei o tapa gritou e ergueu a sua espada.
— Espere, Fernando! — Mais uma vez o homem protegeu-me. Bem, pelo menos eu havia pensado que sim. O homem com as cicatrizes no rosto ergueu a mão novamente. Mas, dessa vez, eu não me encolhi... Ele pousou a mão no meu rosto com força e eu fui arremessada para longe. A última coisa de que me lembro é de escutá-lo dizer que ninguém encostava a mão no seu filho.
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Atualizado até capítulo 52
Comments
Rosária 234 Fonseca
hum interessante autora atualizar o final quero continuar a ler já estou gostando muito da história por favor vai
2024-02-21
1
Maria Do Carmo
minha nossa que história é essa acho que vou gostar de ler
2024-02-06
3
Soo-Jin
Que tapa!
2024-01-11
1