Lavínia…
Acordei bem cedo hoje, apenas aguardando Olivia me ligar, fiquei muito preocupada e por sorte depois que a deixei em casa, mandou mensagem avisando que seus pais não estavam em casa quando chegou.
Durante o almoço, meu pai e irmãos conversavam sobre o hospital, nem me envolvi no assunto, e mal falei com Teodoro.
Fiquei irritada com ele, não por ter ido para a cama com minha melhor amiga, mas por ter sido um idiota depois. Nenhuma mulher merece ser tratada como um objeto sexual, para mim foi isso que fez com Olivia.
No final da tarde, resolvo ir ver o Everest gostoso, então tomo um banho e quando estou terminado de escovar meu cabelo, batem na porta.
— Entra!
Teodoro entra no quarto.
— Aonde vai gata desse jeito? — pergunta ele.
— Não te interessa!
— Ei, guarde as facas! Eu não sabia que a senhorita certinha era sua amiga! Se soubesse, juro que jamais a teria levado para cama!
— Fiquei sim preocupada, com medo de que ela se arrependesse de transar com você, Téo, mas o problema é que… foi um imbecil, tratou ela como se fosse apenas um objeto sexual! Gostaria que me tratassem desse jeito?
— Claro que não, arrebento a cara do imbecil que fizer isso contigo!
— Pimenta nos olhos dos outros é refresco, não é mesmo?
— Lá, eu nunca trato as mulheres com quem saio desse jeito, só que fiquei com medo da sua amiga ficar no meu pé depois, por eu ter sido o primeiro!
— Se enganou muito com Olivia, algo que não precisa se preocupar é com isso! Ela apenas quis ter uma nova experiência, agora é vida que segue!
— Me desculpe, eu não quis tratá-la desse jeito!
— Sabe o que acho… Olivia mexeu com você, de um jeito que nenhuma mulher mexeu, agora quer fugir! — provoco.
— Nada a ver, mana!
Teodoro me abraça todo suado, o empurro.
— Eu acabei de tomar banho, Téo!
Ele saiu rindo do meu quarto.
Termino de me trocar e em meu carro, passo num restaurante, compro comida e um vinho, em seguida vou até a casa de Hugo. Não faço o estilo de mulher que fica esperando as coisas acontecerem.
Logo que chego, estaciono o carro na frente da porta da casa dele, buzino algumas vezes e logo ele saí, vestido apenas com uma bermuda. É notável seu espanto ao me ver ali.
— Lavínia? — pergunta, se aproximando do carro.
— Vim te convidar para jantar! Não aceito não como resposta, trouxe comida e bebida! — digo mostrando no banco ao meu lado.
— Não cansa de me surpreender não é mesmo?
Ele abre a porta para eu descer, pegamos a comida e ele me convida para entrar.
Sua casa, é um comodo grande, onde fica a cozinha com um armário, uma pia e uma mesa e no canto tem uma cama, tudo muito organizado.
Ele pega pratos, talheres, copo e coloca na mesa.
— Nem peguei seu número de telefone, me desculpe se eu fui inconveniente! — finjo tristeza.
Hugo puxa-me pela cintura.
— Não tenho celular e não incomodou, gostei muito da sua visita!
Cola nossos lábios e inicia um beijo lento, mas cheio de desejo, entrelaço as mãos em seu pescoço e ele aprofunda o beijo.
— Vamos comer, se não vai esfriar! — digo assim que consigo me afastar.
O beijo desse homem me deixa de pernas bambas.
Nos acomodamos na mesa e ele fica se desculpando por não ter taças e nem nada luxuoso para me oferecer.
— Nunca me importei com isso, Hugo, e não será agora que vou importar!
Conversamos sobre assuntos aleatórios, depois falo um pouco sobre mim e assim o nosso jantar foi muito agradável.
— Me fale sobre você!
— Não tem o que falar!
— Me diz Hugo, o que está escondendo, além de morar num lugar escondido! Toda vez que pergunto sobre você, foge do assunto!
Ele não diz nada, retira o seu prato e o seu copo e coloca na pia, em seguida vira-se de frente para mim e encosta-se na pia, apoiando suas mãos também na pia.
— Fujo do assunto, não porque escondo algo, mas porque, nem eu sei quem eu sou, quem eu fui, se tenho família, se tenho namorada…
Não compreendo o que ele quer dizer, apenas me atento as suas palavras.
— Há alguns anos, o senhor Waldemar, dono do posto aqui, me encontrou entre a vida e a morte. Desde então, tem sido um pai, cuidando de mim, me dando abrigo e um bom salário. No entanto, quando acordei desse acidente, só sei que meu nome é Hugo. Trabalho como frentista e moro aqui!
— Meu Deus, Hugo, está falando sério?
— Sim! Eu não sei nada sobre mim, Lavínia, e tenho muito medo de me envolver com você e depois te magoar, ou magoar alguém que eu nem me lembro!
— Caramba, Hugo…, imagino como deve ser passar por algo desse tipo, deve ser desesperador!
— Muito! Toda vez que fecho os olhos tentando me lembrar, minha cabeça dói muito, mas não me recordo de nada…, nada, nada! Já faz anos e...
— Não investigou, ou procurou ajuda?
— Senhor Waldemar fez, o que pode, mas não descobriu nada!
Hugo tem uma história muito triste e agora o compreendo, contudo, tem algo muito estranho nisso tudo.
Ele volta a se sentar e me conta como tem sido todos esses anos em sua vida, fico feliz por confiar em mim. Quando me dou conta, já está muito tarde.
— Melhor eu ir, já está tarde!
— Obrigado pela companhia, pelo jantar…
Apenas sorrio, ao me acompanhar até a porta, quando estou saindo, Hugo puxa-me para um beijo avassalador, nossas línguas entrelaçam com urgência, com necessidade.
Ele tranca a porta, leva as suas mãos até a minha nádega, me levanta, entrelaço as minhas pernas em sua cintura e me leva até a sua cama, com nossas bocas encaixadas.
Desceu a beijar meu pescoço, até chegar em meus seios, tirou a blusinha que usava, meu sutiã, e abocanhou um dos meus seios e os sugou violentamente
Cravo as unhas nas suas costas, com uma mistura de sensações magníficas percorrendo meu corpo. Desce, fazendo uma trilha de beijos e chupadas, até chegar em minha intimidade, retira meu shorts, a calcinha, e inicia chupadas em meu clítoris e alterna com lambidas, me proporcionando um imenso prazer. Seguro em seus cabelos firmemente, enquanto sentia aquele prazer percorrer minhas veias. Perco as forças, minhas pernas bambeam e chego ao meu limite, em seus lábios, suga cada gota.
Sobe beijando cada parte do meu corpo.
O empurro na cama, subo em cima dele, acaricio o seu peitoral com a ponta da língua, o fazendo arrepiar e gemer. Chego em sua intimidade, retiro as suas roupas, levo as mãos até o seu membro, massageio e ele seguro no lençol, passo a ponta da língua em seu testículo, e vou para o seu membro, então o abocanho por inteiro e ele geme alto. Faço movimentos de vai e vem, acariciando suas b#*@*, próximo do seu limite ele puxa-me, vira na cama e joga todo o seu líquido no chão.
Pega uma camisinha na gaveta do criado-mudo, coloca em seu membro. Posicionou-se entre as minhas pernas, penetra de uma vez, movimenta-se lentamente, enquanto nos beijamos profundamente.
Aumenta o ritmo, indo cada vez mais fundo e forte, proporcionando prazer a ambos.
— Que delícia, meu Everest..., mais rápido!
— Caralho, tão apertada..., sua gostosa!
Estava muito excitada, soltava gemidos no ouvido dele o deixando mais louco ainda... ambos sentíamos uma corrente elétrica percorrer nossos corpos, nos fazendo delirar de prazer..., um prazer fora do comum, que nenhum de nós havia sentido antes.
Chegamos ao ápice juntos, com um fogo avassalador ainda percorrendo nossos corpos.
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Atualizado até capítulo 122
Comments
Patricia Sousa
nossa a história tá maravilhosa e tô vendo que ao longo dela a história de todos vai se interligar
2025-01-25
3
mara souza
EXATAMENTE! Por isso tentou machucar os sentimentos dela, para ela ficar longe dele. Na realidade ele gostou muito dela.
2024-11-21
1
Rosailda Muniz
eu acho que o senhor Waldemar te alguma coisa a ver com esse assunto, pq Hugo era policial e senhor Waldemar é policial aposentado, e ele disse pra Hugo não ir pra queles lados da cidade de Canela, e tava de seguedinho com aquela policial mau-caráter,
2024-12-21
2