Capítulo Dezesseis

Carioca

Porra essa mina era foda, saiu quase correndo e nem me deu uma atenção.

Achei que depois que pegasse ela, ia ficar tranquilo, mas agora a mina não sai da minha cabeça.

Assim que vi ela sair com o carro, entrei e fui direto pro meu quarto, peguei minha toalha e entrei no banheiro, fiquei um tempo lá pensando em tudo.

Depois de um tempo saí, me sequei, fui no closet, peguei uma bermuda e fui deitar, estava cansado então logo apaguei.

Acordei com meu despertador tocando, eram 12h, como era domingo acordava mais tarde.

Levantei e fui pro banheiro pra fazer minha higiene pessoal, tomei um banho bem rápido e fui me trocar. Desci para a sala e minha mãe estava sentada no sofá, fui até a mesma e vi uma caixinha em suas mãos.

— Bom dia Mãe, tá fazendo oque em? — digo dando um beijo em sua testa.

— Bom dia meu filho, eu achei a caixa com as fotos da mãe da Barbara e da mãe da Naty, elas eram minhas melhores amigas. - ela diz e vejo uma lágrima escorrer pelo seu rosto.

— Po mãe pareciam mesmo ser ótimas amigas mãe. — digo pegando uma das fotos que tem três mulheres sorrindo.

— éramos sim meu filho, mas depois que a Estella saiu da Rocinha a Suzana surtou, parou de falar com todos, inclusive comigo. — ela aparou e secou uma das lágrimas. — só voltamos a se falar anos depois da morte da Estella.

— Estella então é o nome da mãe da Barbara? — pergunto pegando outra foto.

— Isso mesmo, meu filho. — ela pegou uma das fotos que tinha a Estella grávida. — a Barbara é igualzinha à mãe, elas se parecem muito.

— Nossa, mas a Naty também parece mais a Estella do que a Suzana. — digo pegando uma foto que tem as duas mulheres.

— Você tem razão, mas é normal isso acontecer. — ela pega as fotos e coloca na caixa de novo. — Vou me arrumar para ir para casa da Naty, me chamaram para um almoço só de mulheres — ela dá risada.

— Que viagem é essa, essas menina e doida. — digo me levantando — e eu e os meninos agora vamos passar fome? — digo e ela da risada.

— para de ser dramático garoto. — minha mãe diz subindo a escada e some pelo corredor.

Fui até a cozinha pra tomar um café e comer um pão. Peguei meu celular que estava tocando e atendi.

Ligação On

— Fala ae parceiro. — PG

— Qual foi PG ?

— Vamos pro fute lá na quadra, os muleque tá chamando.

— Bora, vou me trocar e te encontrar lá.

— Pode pa irmão.

Ligação Off

Voltei pro quarto e peguei uma camiseta e coloquei uma chuteira, peguei meu rádio e coloquei o fuzil nas costas.

Desci pra sala e fui pra fora da casa, peguei minha moto e fui direto pra quadra.

Assim que cheguei fui até os meninos que estavam ao lado da quadra.

— fala aí parceiro. — falo cumprimentando PG — eai Cl — digo batendo na mãe do mesmo.

— eai chefia – diz PG

— fala ae patrão. — Cl diz me encarando

— o jogo já vai começar ? — perguntei.

— só estávamos esperando você. — diz PG entrando na quadra.

Entramos pra quadra e ficamos jogando por quase uma hora e meia, quando os dois tempos acabaram, saímos e fomos beber uma cerveja. Havíamos ganho de três a zero, com dois gols meus e um do Cl.

Sentamos na mesa do barzinho que tinha lá e pedimos algumas cervejas.

— Caraca parceiro tô cansadão em, acho que tô ficando velho. — diz Cl e nós caímos na gargalhada.

— Também, deve ter se cansado bem na noite passada. — diz PG.

— Inclusive você neh PG. — Cl provoca.

— é melhor você ficar quieto Pg, se for falar algo que envolva minha irmã eu dou um tiro no meio da sua testa. — digo encarando ele.

— Fudeu PG — Cl gargalhava.

— Cala a boca Cl caralho. — nem ele mesmo conteve o riso.

— Eu deixo ela ficar com quem ela quiser, aí ela vai pegar logo você. — falo inconformado — Acho que aquela menina nasceu pra me irritar.

— para com isso chefinho, eu gosto da sua irmã pô, tô até pensando em pedir ela em namoro. — diz me olhando — Oque você acha ?

Nem Cl falava nesse momento, creio também que PG tava quase tendo um infarto, porque quando encarei o mesmo, ficou até pálido.

— Você é meu parceiro, junto ao Cl é a pessoa que eu mais confio aqui dentro. — digo dando um gole da cerveja. — mas independente, ela é minha irmã, então. — digo e encaro ele — se fazer algo que a deixe mal, eu te mato. — PG até engoliu saliva — mas acho legal a ideia sim, ela gosta mesmo de você.

— Caraca Carioca, meteu mó apavoro no muleke, ele até travou. — diz Cl rindo.

— Cala a boca Cl. — diz PG voltando aí normal. — Fica em paz irmão, não vou fazer nada que a deixe triste.

— Acredito em você. — falo dando um tapa na cabeça dele fraco — e você Cl quando vai assumir a Naty em?

— Po cara, não sei, aquela menina é toda complicada e não tô querendo exclusividade agora não — diz bebendo.

— Cara, vocês praticamente namoram já, nem vejo mais você com outra mulher além dela. — PG diz dando risada.

— Nisso ele tem razão, se gosta dela é melhor ir atrás, antes que ela se cansa e de um chute na sua bunda. — eu e PG começamos a rir. — aí depois não quero ninguém chorando.

— Não me enche vocês dois. — diz bufando e cruzando os braços. — e você vai atrás da italiana antes que ela volte pra Itália em. — diz me encarando. — não quero ninguém chorando quando ela for embora.

Pg e eu encaramos a coragem dele, demos risada e dei um tapão na cabeça do mesmo.

— cuida da sua vida caralho. — digo.

— tô cuidando vidinha — diz Cl com uma voz fininha.

— iiiih pó sai pra lá com essa porra. — digo nervoso.

— Esse Cl tem problema — PG dá risada.

Ficamos lá por mais um tempo e quando já era quase 16 horas cada um foi pra sua casa.

Já havia comido na quadra, então só cheguei, tomei um banho demorado e fui deitar. Fiquei um tempo ali no celular e logo peguei no sono.

PG

Fiquei pensando sobre o pedido de namoro. Crystal era importante pra mim, e depois que fiquei com ela, não consegui mais ficar com ninguém.

Realmente não sabia oque iria fazer, mas tinha uma ideia em mente e para o pedido, só precisava da ajuda da Flávia.

Assim que o Carioca foi embora, também resolvi ir pra casa, sai da quadra, peguei minha moto que tava lá e desci pra casa.

— boa tarde mãe. — digo indo até ela e dando um beijo em sua bochecha.

— boa tarde meu filho, senti sua falta no almoço. — diz enquanto está lavando louça.

— desculpa mãe, estava com os meninos na quadra, mas já comi tá. — digo pegando um pano de prato pra ajudar ela.

— tudo bem meu menino. — ela diz voltando a atenção a pia. — cadê minha norinha?

— que norinha mãe ? — falo assutado.

— A Crystal, meu filho. — ela ri — vocês ficam lindos juntos e vejo no olhar dos dois que vocês se gostam.

— Você acha mãe ? — digo sorrindo — tô pensando em pedir ela em namoro, já até falei com o Carioca.

— Acho uma ideia ótima meu filho, seria muito bom. — diz toda contente.

— vou falar com ela amanhã.

Terminei de ajudar minha mãe e subi pra tomar um banho, tava ansioso para amanhã, gostava demais daquela garota.

Saí do banho e me deitei na cama apagando quase que instantâneamente.

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Comments

Kelly Sartorio

Kelly Sartorio

shipando esse casal

2024-05-01

1

galega manhosa

galega manhosa

Que fofo ele ê cristal

2024-03-24

6

Fernanda Marins

Fernanda Marins

❤❤❤❤

2024-01-17

2

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