Capítulo Dez

Carioca

Que mina loca do caralho, uma hora tava li toda safada pra cima de mim e do nada se afastava e falava aquelas merda, se fude, essa mina me estressa de todas as formas.

Peguei minha moto e fui direto pra casa, cheguei e não tinha ninguém em casa, fui direto pro quarto, peguei minha toalha e fui tomar um banho.

Aquela filha da puta não saia da minha cabeça, quando fechava os olhos ficava voltando no nosso beijo.

Dei um soco na parede puto já.

Sai do banho, me sequei, coloquei uma coca e uma bermuda e acendi um baseado pra tentar me acalmar.

Logo apaguei.

…

Acordei com a porra do meu celular tocando, olhei pra fora e já tava escuro, peguei meu telefone e era a porra do despertador, desliguei o mesmo e já era 21h. Levantei e fui até o banheiro, fiz minha higiene pessoal e sai, fui até o closet e peguei uma calça e uma camiseta, passei um perfume, ajeitei meu cabelo. Peguei minhas coisas e sai do quarto indo em direção a sala.

Minha irmã ainda não tinha descido, ela sempre ia comigo, minha mãe estava vendo tv na sala. Fui até ela e dei um abraço na mesma.

— sua irmã já foi pra casa da Naty, tá filho. — falou fazendo carinho em meu braço — tem uns pães de queijo ali em cima pra você, come antes de ir.

— obrigada mãe. — digo soltando ela e indo até a cozinha. — se sabe que eu te amo né?

— Sei meu amor, também te amo filho.

— Tô indo lá mãe, tchau. — fui até ela dando um beijo em sua testa.

— juízo. — só ouvi isso e sai de casa.

Assim que sai, peguei minha moto e fui em direção ao baile. Chegando lá o bagulho tava lotado, passei pela multidão e fui subindo pro camarote, PG e Cl já estavam lá.

— eai seus porra. — falei comprimentando eles. — Os caras ainda não chegaram ?

— Pensamos que não ia mais vir, Caraí. — diz Cl

— E aí chefia, os caras tão chegando. — PG diz me dando uma dose de uísque.

Hoje iríamos receber o pessoal do alemão, o dono de lá era meu aliado e depois do que aconteceu com minha mercadoria e tudo que descobri logo chamei ele pra conversar.

Estava lá conversando com os caras até que percebi o olhar deles indo até a entrada do baile, olhei pra lá e vi a Flávia, Naty e a Crystal entrando com a Italiana e puta que pariu ela tava gostosa pra caralho, o baile inteiro tava olhando pra ela, não sei porque mais isso me deixou nervoso um pouco.

— Carioca os caras chegaram. —diz PG apontando para cinco caras vindo em direção ao camarote.

Me levantei e fui em direção a eles.

— Achei que não ia vim porra. — disse dando um abraço no que estava no meio. — como estão as coisas coringa ?

— eai irmão, estão ótimas.

Comprimentei os outros caras e sentamos, mandei trazer bebida para todos e algumas drogas, já que eles gostavam.

— o baile tá uma uva em irmão. — diz olhando em volta. — Tô lucrando pra caralho lá no alemão também.

— Hoje tá bom mesmo, pelo menos vou recuperar um pouco do que perdi.

— Relaxa parceiro, esses pau no cu vão pagar por te roubar. — diz coringa rindo. — as mina daqui são linda pra caralho em.

— pode aproveitar parça, minha casa e sua. — dei risada.

Ficamos um tempo conversando, até que vi Crystal e as meninas subirem pro camarote. Assim que elas subiram, geral botou o olho na Barbara.

A Flávia sumiu não sei pra onde, a Naty foi falar com Cl e minha irmã com o Pg e a italiana ficou sozinha olhando lá pra baixo, nem reparei que o coringa tinha levantado e ido em direção a ela. Que merda!

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