Barbara
Assim que cheguei na frente da favela, vi alguns homens armados, parei meu carro próximo deles e esperei um deles vir até mim.
— eai princesa tá querendo o'que aqui em ? — perguntou um moreno alto, todo tatuado.
Sinceramente eu até ia gostar do Brasil, pra onde eu olhava tinha um morenão, um negão lindo, ia ficar doida isso sim.
— Sou a prima da Naty, ela avisou que eu ia chegar.
— pode pah, ela avisou sim, vai lá princesa.
Liguei o carro de novo e fui até a casa dela, por mais louco que seja, sei chegar de boa na casa dela, porque essa menina fazia chamada de vídeo comigo pra me mostrar tudo.
Assim que cheguei na frente da casa da amada ela já me esperava no portão, desci do carro e corri pra abraçar ela.
— Aí prima tava tão ansiosa pra ver você. — diz ela, praticamente gritando. — meu deus você tá aqui mesmo?
— eu tô aqui sim. — dei risada.
Naty era minha única parente viva de parte de mãe, já fazia uns dez anos que conversamos e por isso viramos melhores amigas, foi com ela que eu melhorei meu português, que conheci mais o Brasil, ela era incrível e linda, era a famosa carioca gostosa.
Tinha pelo morena, cabelos cacheados, corpo em formato de pera, com quadris largos, seus olhos castanhos claro se destacavam no seu rosto simétrico. Ela era maravilhosa.
— Vamos entrar prima, vou te ajudar com as malas.
Abri o porta malas e fomos pegando minhas coisas aos poucos.
— garota que carrão é esse meu deus. — diz ofegante depois de levar a última mala.
— foi presente do meu pai, eu não iria deixar meu bebê lá. — digo rindo.
— e que bebe em — ela deu risada.
Entramos para casa dela, a casa era a coisa mais linda, por ser pequena tinha até piscina, e era toda organizada. Por ela morar sozinha, tudo estava perfeitamente em ordem.
Minha prima perdeu a mãe com 17 anos e desde então ela cuida de tudo sozinha, sempre foi batalhadora, eu sabia bem que ela trabalhava pro dono do morro, mas apenas fazendo as organizações de festas e cuidando de alguns postos da favela, como o postinho a escola, pra sempre deixar eles com o melhor. Ela fazia um trabalho incrível e o que recebia era o suficiente para ela só.
— prima pode subir, tomar um banho, sei que você deve tá cansada. — falou subindo as escadas e eu seguindo — meu amigos vão vir jantar aqui hoje, pra conhecer você, eles chegam 21h, então pode dormir até lá, quando chegarem eu te acordo.
— Tá bom Naty, obrigado de verdade. — digo abraçando a mesma. — certeza que não quer minha ajuda ?
— Eu quero que você descanse. — falou séria, mas logo abriu um sorriso brincalhão. — vai logo, garota.
Nem tive tempo de dizer nada, apenas assenti e entrei no quarto.
Abri minha mala principal e peguei uma toalha e meus itens de higiene pessoal.
Fui para o banheiro e tomei um banho demorado, lavei meu cabelo e fiz uma hidratação. E assim que terminei me sequei e sai.
Coloquei uma camisolinha preta e uma lingerie da mesma cor.
Nem encostei direito na cama e já dormi.
Naty
Estava ansiosa pela chegada da minha prima, eu estava sozinha aqui desde meus 17 anos, quando minha querida mãe se foi. A Barbara me apoiou em todo momento, mesmo não estando ao meu lado. Mesmo longe se falávamos todos os dias, ligamos uma para outra, mandavam mensagens diariamente, chamadas de vídeos, se tornamos grande amigas. E por ela ser minha única família, queria ela perto de mim.
A Barbara já havia ido descansar e eu precisava terminar o jantar, já eram 18h 30 e eu precisava adiantar as coisas. Coloquei uma música baixinha pra não acordar a babi e fui fazendo a janta.
Já eram 20h, me assustei com alguém tocando a campainha, assim que atendi vi o Cl sorridente na porta.
— caralho morena e aquele Porsche ali fora em.
— boa noite pra você também abusado.
— boa noite morena, desculpa. — diz me abraçando.
— entra logo menino. — digo puxando o mesmo pra dentro. — fica olhando pra mim a comida que eu vou tomar um banho tá?
— não quer companhia não ? — diz dando um sorriso malicioso.
— vai a merda Cl. — dei um tapa na testa pra ficar esperto
— Aí ignorante, só queria ajudar.
— cala a boca que já ajuda. — digo indo em direção a escada.
Entrei no meu quarto e peguei a toalha e minha lingerie, tomei um banho rápido, assim que sai já me troquei colocando um shorts preto soltinho e um croppet azul. Coloquei minha havaiana branca que eu amava e passei um perfume.
Desci e dei de cara com PG e a Flávia irmã dele sentados na sala.
— eai amiga, tá linda em. — falo abraçando a Flávia.
— você que tá meu amor, tava com saudades.
— eai Pg suave parceiro. — falei dando um abraço nele.
— fala aí toquinho. — diz batendo em minha cabeça.
— toquinho e seu pau. — falo empurrando o mesmo.
— que isso morena, que violência.
— Cadê sua prima pra gente conhecer ela. — Flávia pergunta.
— ela tá descansando, foram mais de 10 horas de voo, eu logo vou chamar ela.
— caramba deve ser foda viajar de avião todo esse tempo. — diz Cl.
— é mesmo. — assinto.
As coisas já estavam todas certas, o pessoal já havia chegado, até o Carioca e a Crystal. Resolvi chamar pra chamar a Babi.
— pessoal vou lá chamar ela tá bom. - digo subindo.
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Atualizado até capítulo 75
Comments
Maryan Carla Matos Pinto
vai ser amor a primeira vista
2025-03-08
0
Maria Sena
O carioca vai xonar a primeira vista pela Bárbara. UUUIIIIIII!!
2024-11-20
1
Natacha Manoell
pg delícia
cl deliciaaaa
aí papai q a leitura vai ser top
tô até vendo
kkkk
2024-11-07
0