Capítulo Quatro

Carioca

Já tínhamos chegado na casa da Naty e nossa que carrão foda, entramos e o pessoal já estava lá, menos a italiana.

— eai pessoal — digo entrando

— Fala ai parceiro, demorou em — diz Cl da cozinha.

— Eai Carioca — disse o resto do pessoal junto

Crystal já foi pra perto das meninas e eu fui falar com os caras na sala.

— Cadê a Italiana? — perguntei me sentando.

— Parece que ela tá descansando, a Naty jaja vai chamar ela. — Diz Cl.

— A mina nem vem receber a gente, vish já não gostei — digo

— Ela ta cansada parça, mais de 10 horas de voo. — Pg diz acendendo o baseado.

Ficamos conversando alguns minutos, Naty havia ido chamar a prima e ficamos lá parados esperando a tão famosa italiana.

Uns 5 minutos depois que a mesma subiu, veio descendo as escadas toda animada. Acho que nesse momento a maconha fez um efeito mo estranho na minha cabeça, porque ficou tudo lento, e um deusa foi descendo a escada, não conseguia nem falar nada. Acho que nunca tinha visto uma mina tão linda quanto aquela, puta que pariu, a pele morena dela me tirava o fôlego, ela usava um macacão que marcava o corpo inteiro, em uma das pernas, ela tinha uma cobra tatuada, que se enrolava por toda sua perna, e sumia pra dentro do macacão. seus cabelos pretos iam até a bunda, e seu rosto era lindo, os olhos eram verdes clarinhos. Acho que fumei demais, porque não é possível.

Quando ela veio em minha direção pra me comprimentar e me abraçou, meu corpo todo arrepiou, não sei porque mas ela continuou me abraçando e eu também não queria largar ela não, só que o pessoal já tava olhando com cara de doido pra mim e pra ela.

— acho que ela gostou do meu abraço em. — digo brincando.

A menina me soltou e parecia uma pimenta de tão vermelha e olha que a bichinha era morena, se fosse branquinha ia mudar de cor.

O resto da noite foi tranquila, ela era bem engraçada e contou varias coisas que aconteceram nas viagens dela pelo mundo. Por mais que fosse nova, ela tinha ido para diversos lugares com o pai.

— Amanhã tem baile Naty, leva a italiana pra conhecer. — digo olhando pra italiana e também está com os olhos fixados em mim.

— Com toda certeza ela vai, tenho certeza que vai amar — Naty disse olhando a mesma e sorrindo animada.

— Pode ter certeza que estarei lá — ela abriu um lindo sorriso.

— Naty, eu e a Crystal vamos indo. — digo me levantando.

— Não irmão ta cedo ainda. — Crystal diz fazendo uma birra.

— Vai logo porra, parece criança. — já estava me estressando.

— Vai lá Crystal, amanhã vem pra cá aí a gente se arrumar juntas. — Naty disse dando um abraço nela. — Tchau Carioca chato.

Dei um abraço nela, e me despedi dos meus amigos, quando a italiana se levantou pra me dar tchau, dei uma puxada na cintura dela, fui até bem perto do ouvido dela, e caralho que cheiro gostoso.

— Até amanhã gatinha — sussurrei em seu ouvido.

— Até Carioca — disse com um sorrisinho malicioso.

— Ai gente, vocês nem se conhecem direito e já querem se comer assim. — Diz Flavia.

— Vão se foder ! — Falei soltando a menina e indo pra porta nervoso já — Só falei tchau pra menina!

— Aham sei Carioca — Naty diz.

Só mostrei o dedo do meio para ela e saí, subi na moto com Crystal e fui para casa. Assim que cheguei subi pro quarto e fui tomar banho e a única coisa que consegui pensar foi na italiana, que mulher linda da porra.

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