Capítulo Oito

— e aí sua piranha, agora que tá sozinha quero ver se tem coragem de falar alguma coisa na minha cara. — disse parando na minha frente com mais duas garotas.

— e sério isso? — perguntei me levantando e ficando cara a cara com ela. — me deixa em paz, não te fiz porra nenhuma.

— fez sim, além de estar lá do lado do meu homem, ainda me xingou em outra língua. — a menina já estava vermelha de nervosismo.

— Na boa ? — joguei meu cigarro no chão. — te xinguei mesmo de vadia maldita, algum problema? — olhei debochada para ela.

Nessa hora só senti meu rosto queimar. Essa vagabunda não tinha feito o'que eu achei que ela tinha feito neh, essa mina tava fudida agora.

Carioca

A mina ficou toda arrepiada só de eu falar no ouvido dela, dei até risada quando ela saiu toda com vergonha.

– o que você fez Carioca ? — perguntou a Naty com cara de brava já.

— Fiz nada ué. — falei rindo.

— Sim, ela saiu toda nervosa. — Cl diz.

— fiz porra nenhuma não, não me enche.

Eles nem responderam, quando ouvimos um pessoal se amontoar do lado de fora. Logo levantei com o pessoal e fomos até a porta ver o que estava acontecendo e simplesmente eu nem acreditei.

A italiana estava dando um mata-leão na Sthepany e tinha outras duas garotas desmaiadas do lado delas.

— Isso é pra você aprender a nunca mais me bater sua vagabunda. — ela falava furiosa enquanto apertava mais o pescoço da mina.

— QUE PORRA É ESSA AQUI. — Cheguei logo gritando e a italiana nem ai pra mim, parecia que nem tava me ouvindo.

Cheguei perto dela e puxei a mesma e eita mina forte ela não soltava de jeito nenhum.

— SOLTA ELA BARBARA PORRA.

— Calma Carioca, ela nem apagou ainda. — diz com uma voz que até me arrepio.

Nem deu tempo de eu fazer nada e a Sthepany apagou e ela soltou ela.

— Pronto, agora eu soltei. — ela levantou, olhou pra mim e eu tava sem acreditar. — ela me bateu primeiro e as duas aí no chão vieram pra cima de mim, agora se achar que eu tô errada, tô nem aí, não ia apanhar pra essas três.

— ela tá certa Carioca, eu vi a Sthefany bater nela primeiro. — Uma mulher disse.

— SAI GERAL DAQUI CARALHO — gritei e todo mundo saiu, só ficou a Naty, o Cl e o Pg. — Só vou te falar uma coisa, não é assim que resolve as coisas aqui no meu morro, só vou deixar passar dessa vez, porque teve uma pessoa que viu que ela realmente te bateu. Se controla que você não tá na Itália não. — falei sério pra ela e a mesma não demonstrava reação nenhuma.

— era pra eu fazer o'que em ? Apanhar até você chegar e mandar a menina ir embora? — ela me olhou fixamente nos olhos. — aí depois ela ia voltar e me bater de novo e ela estaria na razão? Já cortei o mal pela raiz, se tem que fazer algo comigo, faça. Eu assumo meus b.o tranquila.

— Para prima, chega, vamos pra casa. — a Naty entrou no meio e puxou a prima dela.

— é melhor escutar a sua prima. — digo olhando furioso para ela.

— Fanculo capo di merda. ( Vai se foder seu chefe de merda).

Na hora fiquei furioso, fui pra cima dela, e peguei a mesma pelo pescoço.

— Tá achando que tá falando com quem sua vagabunda? — apertei forte e a mesma não esboçou nada.

Simplesmente ela abriu um sorriso e me olhou nos olhos, essa mina queria morrer, só pode. Soltei ela no chão com tudo e ela logo levantou como se nada tivesse acontecido.

— leva sua prima daqui Naty, antes que eu mate essa mina.

— desculpa Carioca. — diz Naty puxando a prima pra casa dela.

Os meninos me encararam com mó cara de bunda.

— O cara não precisava disso, a mina apenas se defendeu caralho. — diz PG.

— ela é mó debochada do caralho, ainda ficou falando em italiano pra me deixar mais puto. — falei nervoso.

— idai mano, a mina tava no direito dela, mó sacanagem isso aí que você fez parceiro. — diz Cl.

— vão se foder na moral, vou pra minha casa que ganho mais.

Fui em direção a minha moto e fui direto pra casa, tava putão mais sabia que tava errado, não deveria ter feito aquilo, a mina é nova aqui e apenas não deitou a cabeça para aquelas vagabundas. Acho que o que me deixou mais furioso foi ela falar algo em italiano e eu sabia que ela tinha me xingando e sem falar o deboche dela, essa mina era diferente, não sei porque, mas era melhor ela abaixar a bola dela.

Parei a moto e decidi que eu ia pedir desculpa agora mesmo, foda-se.

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