Capítulo Dezessete

Naty

Acordei com uma ressaca fudida, nunca mais bebo na minha vida.

Pego meu celular na mesinha do lado da cama e vejo que são 07 horas, precisava levantar para poder ir comprar as coisas do almoço das meninas.

Me levantei e fui tomar um banho e fazer a minha higiene pessoal. Sai do banheiro e coloquei um vestido florido aberto nas costas e decotado na frente, ele vai até o joelho.

Pego meu dinheiro e meu celular.

Desço as escadas e vejo bárbara na cozinha fazendo café.

— Bom dia Prima. — digo indo em sua direção. — acordou cedo hoje em. — brinquei abraçando ela.

— Bom dia Naty, eu não consegui dormir muito bem hoje. — ela diz me abraçando.

— quer ir no mercado comigo ? — pergunto vendo que ela já está vestida.

— vamos sim, vou pegar a chave do carro. — ela diz subindo as escadas.

Depois de um minuto ela já desce novamente e saímos, entramos no carro e fomos até o mercado.

— vamos fazer o'que de almoço ? — ela pergunta.

— Não sei ainda. — digo rindo. — que tal fazermos algo italiano ?

— seria legal, pode ser lasanha, eu faço uma maravilhosa.

— pode ser então, vamos pegar as coisas. — digo pegando um carrinho e entrando no mercado com ela.

Pegamos tudo o'que precisávamos e eu já estava ansiosa com a lasanha, porque ela pegou um monte de coisa que nunca pensei em pôr em uma lasanha.

Fomos pro carro, guardamos tudo e fomos pra casa.

Assim que chegamos já fomos colocando as coisas na bancada pra começar o almoço, as meninas iam chegar lá pra meio dia, então tínhamos um tempão ainda.

— Naty vou fazer o molho e se quiser ir fazendo as guarnições.

— Tá bom prima.

Começamos a cortar as coisas na bancada pra poder dar início ao preparo.

— e você e o Cl, parecem bem próximos? — ela pergunta.

— eu gosto dele, mas eu e ele não vai dar certo, Cl é só coisa do momento e também não quero alguém. — digo

Cl é muito legal, mas temos uma amizade colorida e isso ambos sabemos, e nunca vai passar disso.

— vocês formam um casal bonito. — ela diz e dou risada.

— ele é só meu amigo prima. — falo rindo ainda. — e você e o carioca em?

— acho que não temos nada, ficamos uma vez só. — ela diz.

— não sei não em, o jeito que ele te olha, nunca vi olhando para alguém daquela forma. — digo

Carioca sempre foi de pegar várias, mas nas últimas semanas não vejo mais com ninguém e o bichinho vive atrás da minha prima, tá parecendo até um cachorrinho. Tenho total certeza que está gostando dela.

— deve ser coisa da sua cabeça prima — ela ri, mas eu vejo em seus olhos que ela sente algo por ele.

Continuamos a fazer o almoço e conversando. Eu gostava muito de ter a minha prima ali comigo, nunca havíamos se conhecido pessoalmente antes. Sempre conversava com ela, para tentar ser próxima.

Espero de verdade que ela fique por mais tempo, vai ser triste ter que ver ela ir embora e ficarmos afastadas novamente.

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