Capítulo Onze

Barbara

Acordei com meu despertador tocando, olhei para o mesmo e já era 20h, levantei e fui até o banheiro fazer xixi. Saí e fui chamar a Naty.

— Prima acorda, vamos se arrumar. — digo chacoalhando a mesma. — Acooorda — a baixinha parece uma pedra.

— calma tô acordada. — diz me empurrando — Jajá eu levanto.

— agora prima, vamos nos atrasar.

— vai lá tomar banho que eu já vou levantar.

— tá bom então, tchau.

Sai do quarto dela e fui pro banheiro tomar um banho, fui bem rápida e logo sai, coloquei um vestidinho preto todo brilhoso, a costa dele era toda aberta e não tinha decote. Ele era bem curtinho e ficava apertado na cintura e no quadril. Coloquei um salto médio e fui me maquiar.

Assim que terminei, a Naty abriu a porta do quarto.

— vamos eu já tô pronta. — Olhei pra mesma e ela tava linda.

Naty usava um vestido azul com um decote, era curtinho, ela usava também um salto alto.

Roupa da Naty

— bora gata. — falei me levantando. — você tá linda prima.

— você que tá sua gostosa. — demos risada. — a Crystal e a Flávia tá esperando a gente lá em baixo.

— Vamos então

Descemos e assim que chegamos na sala Crystal tava toda gata esperando a gente, ela usava uma saia e um cropped vermelho brilhoso. No pé usava um tênis branco.

Roupa da Crystal

Flávia usava um short curtinho e um cropped preto bem decotado, no pé usava um tênis também.

Roupa da Flávia

— Vamos logo suas piranha, que demora em. — Crystal falou impaciente.

— calma sua cachorra — Naty disse abraçando a amiga.

Comprimentei as duas e logo saímos de casa, pegamos meu carro e fomos direto pro baile.

Assim que chegamos descemos do carro e entramos, logo todos estavam olhando pra gente, e eu me senti meio estranha. Olhei pra parte mais alta e vi o Carioca me olhando e porra ele tava lindo.

As meninas me puxaram pra um barzinho que tinha e foram pedir as bebidas.

— Vão querer oque meninas? — perguntou o cara que estava no bar.

— vê três caipirinhas de morango e Barbara o'que você vai beber? — Crystal me pergunta.

— pode me ver uma dose só de whisky puro porfavor. — digo para o cara do bar. — e mais quatro doses de tequila. — falo e as meninas logam me encaram.

Assim que ele coloca as doses no balcão, dou uma para cada uma.

— vamos nos divertir hoje meninas — digo tomando a minha e elas me acompanham.

Fomos para o meio da muvuca e começamos a dançar, não era difícil a dança, fiquei lá com elas por um bom tempo.

— meninas vamos subir pro camarote. — diz Crystal ofegante. — já tô morrendo.

— Meninas eu já vou indo, tem um carinha ali me comendo com os olhos. — ela diz rindo e vai em direção a ele.

— essa Flávia e doida meu. — Naty diz

Subimos pro camarote e todos ficaram nos olhando.

— Prima vou ali falar com o Cl tá ? — Naty diz toda envergonhada.

— Tá bom, fica em paz. — dei uma piscadinha pra ela.

— acho que o dever me chama também em italiana. — Crystal fala secando o pobre PG e eu só dou risada.

Quando vejo já tô sozinha aqui. Fico por um tempo olhando pro pessoal lá embaixo, até que sinto alguém se aproximando. Quando me viro tem um moreno alto, barba feita, cabelo cortado, ele era lindo.

— vou te falar em, você é a mina mais linda desse baile. — diz me olhando de cima a baixo.

— Obrigado. — digo retribuindo o olhar e dando um sorriso.

De canto de olho, posso reparar que Carioca não para um segundo de olhar pra mim e para esse cara.

— Qual seu nome princesa ? — pergunta chegando mais perto.

— Sou a Italiana e você ? — digo dando um sorriso.

— Sou o Coringa, dono do morro do alemão. — ele dá um sorriso de ponta a ponta, jus ao apelido — tá solteira?

— tô sim e você coringa? — Nesse momento ele passa a língua pelos lábios e meu deus fiquei até com vontade de beijar ele.

— Com certeza princesa. — diz rindo baixo — Agora me fala italiana, eu tô louco pra beijar essa sua boca, quando você vai deixar em ?

— tô só esperando sua atitude. — assim que terminei a frase o mesmo me puxou pela cintura e colocou seus lábios no meu, dei abertura paro o beijo, e como imaginei era gostoso.

Ficamos ali até faltar o ar, ele parou de me beijar e ficou me olhando.

— Quer sair daqui? — perguntou em um tom malicioso.

— É melhor não — digo me soltando de seus braços. — acho que hoje é só beijos. — digo sorrindo.

— Para com isso, eu sei que você tá afim também. — diz segurando um dos meus braços com força.

— Pode me soltar, por favor? — digo tranquilamente.

— Coringa! Acho que temos que conversar ainda. — disse uma voz atrás dele.

— Eu já vou Carioca. — diz soltando meu braço. — nosso assunto ainda não acabou princesa. — diz me encarando de cima a baixo.

Eles dois saíram andando, e quando chegaram na mesa Carioca me lançou um olhar de raiva. Que merda em. Era melhor eu ir pra casa, já tava estressada já. Fui andando até a Naty que tava se engolindo com Cl, cutuquei ela.

— Prima vou pra casa, tudo bem ? — digo e a mesma me olha assustada.

— Eu vou com você, não vou te deixar ir sozinha. — diz soltando Cl.

— Claro que não, pode ficar aí, eu tô mandando. — digo empurrando ela novamente para os braços do Cl — cuida dela em Cl e leva a mina em casa.

— pode deixar italiana. — ele diz a beijando novamente.

Me despeço das meninas e vou descendo o camarote, passei pelo pessoal e cheguei na parte de fora, peguei meu carro e fui pra casa. Assim que cheguei, desci do carro, entrei no quintal e fiquei sentada ali olhando pro céu.

Alguns minutos sentada ali ouvi meu telefone vibrar no bolso. Peguei o mesmo e vi o nome do meu pai brilhar na tela. Logo sentei direito na cadeira e o atendi rapidamente.

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