Enquanto isso, no apartamento onde agora estavam Beatriz e o marido, devido ao incidente na casa, eles ainda precisavam tomar cuidado e os negócios estavam mais devagar, pois eram observados pela polícia e os parceiros não poderiam garantir total proteção.
— Beatriz? Sua sobrinha está na comunidade do, Iporanga.
— Bem esperta ela não? Está onde penso?
— Não exatamente. Mas ela não escapar não, pode acreditar, mas não podemos entrar assim lá, precisamos esperar o momento certo, nosso contato vai informar.
— Quando poderemos voltar para a nossa casa? Ou pelo menos alugar uma maior aqui para trazer essas putas fica difícil, chama muito a atenção.
Então Fred fala que já tinham uma nova casa, mesmo porque ali no condomínio não seria mais seguro, os vizinhos provavelmente estariam mais atentos e desconfiados.
— Eu falei que aquela vadia era encrenca, mas você não me houve, tudo isso por merreca, pelo amor de Deus.
Na comunidade, após deixar Mari em casa, Chupim entra na casa e seus parceiros ainda estavam no salão de jogos estranham a demora dele.
— Demorou heim?
— Vai se fuder vocês.
Lívia percebe o jeito que o irmão chegou e vai até lá falar com ele, Chupim pega uma cerveja e se senta ao lado da piscina e fica pensativo.
— Irmão, não acha que anda preocupado demais com a Mari?
— Ela disse que aquele cara matou os pais dela, estava fazendo as malas para ir embora, pelo menos aqui eu posso protegê-la.
Depois ela recorda que Mari fica sozinha na casa que está quase nos fundos da comunidade, o que deixa ele apreensivo.
— Não tinha pensado nisso, preciso reforçar a segurança.
— Acho que está interessado demais nela, deveria pensar mais nisso irmão.
— Eu não nego nada, ela mexe comigo, mas não sei como me aproximar sem assustá-la. Sou um otário mesmo, pode falar.
— Claro que não Samuel, mas precisa se afastar de Marcela, agir de outra forma.
— Não vou mudar meu jeito por uma mulher.
— Estão esqueça ela, porque não permitir que a machuque.
Lívia se afasta de Chupim, retornando para o salão, em seguida ela e Marreco vão embora, sozinho e pensativo seu irmão acaba dormindo ali, quando desperta era o dia clareava, ele entra, pega uma jaqueta e sai de moto, sobe comunidade em alta velocidade até a casa de Mari, onde fica alguns minutos parado.
Apoiado em sua moto, ele pensa nas coisas que irmão falou, em seguida liga sua moto, mas de longe vê Mari que retornava de sua corrida matinal e se surpreende ao vê-o ali.
— Samuel? Que faz aqui essa hora?
— Só queria me certificar que estava tudo bem, afinal eu prometi te proteger, apesar de achar que não precise, aonde vai essa hora?
— Eu saio para correr, porque entro na lanchonete as 8 h, pelo jeito nem dormiu né?
— Não deveria fazer isso a essa gringa, a comunidade esse horário num domingo é um deserto.
— Eu me esconder não resolve nada, aí já tomou café?
Ela fala mostrando uma sacola, ele claro aceita e eles entram, Chupim se senta na cozinha, Mari coloca a água no fogo enquanto vai para o banho. Pouco depois, retorna arruma a mesa para eles, decide contar os motivos para ter saído da casa da tia.
— Sua tia aceitou assim de boa você vir morar sozinha? Não tentou te levar de volta?
— Na verdade, ela tentou, sim, me trancou no quarto, me bateu com um cinto, mas eu consegui fugir, no dia que cheguei, escutei ela conversar com o marido de ter acesso as minhas contas, não vou mentir para você Samuel, não estou aqui por vontade própria, mas porque achei que aqui seria o local mais seguro.
— Tem tanto dinheiro assim?
— Quem dera, pelo poderia ir embora e ela nunca mais me encontraria, mas preciso descobrir quem matou meus pais e o porquê, minha tia mora num condomínio de luxo, não acho que precise de dinheiro, tem alguma coisa que não se encaixa.
— Puxar o gatilho não é assim tão simples, o que vai fazer depois?
— Ainda não sei, mas não preciso me preocupar com isso, não tenho ninguém mesmo rsrsrs.
Depois ela o pergunta como se tornou líder, então Chupim conta sobre a morte do pai, da culpa que sente por não ajudar o pai ou por ele morrer por ir atrás do filho, Mari percebe que os dois tinham o mesmo objetivo vingar a morte dos pais.
— Pelo visto temos o mesmo objetivo, a diferença é que você não pensa no seu futuro, eu, sim, bom, eu preciso trabalhar, espero que tenha gostado do café rsrsrs.
— Nunca comi bacon com ovos, você manda bem na cozinha, valeu, bora que eu te deixo no trabalho.
— Não precisa Samuel, não quero problemas com sua namorada.
***Narrado por Mari ***
Eu não deveria, mas eu acho que não posso mais evitar esse sentimento que de alguma forma me move e me incentiva a ir adiante, só de estar perto de Samuel já mudava meu dia, aquele jeito malandro, o jeito de sentar, me faziam sorrir sem perceber.
Não posso que o conheço, mas de alguma forma acho que posso confiar nele, ele falava e meus olhos fixavam em seus traços, sua boca, seus olhos e a forma que gesticulava.
Ele ofereceu em me levar e não pude dizer não, quer dizer eu decidi não falar, saímos e ele me ajudou a subir, me agarrei em sua cintura e apoiei a cabeça em suas costas, dessa vez ele subiu mais devagar, chegamos em poucos minutos e Emily já estava lá e ficou nos olhando.
— Está entregue rsrsrs.
— Obrigada, Samuel.
Caminhei em direção a Emily e percebi que ele inda ficou ali por alguns minutos antes de ir embora, mas claro que não pude esconder minha alegria por isso e minha amiga percebeu.
— Pode me explicar o que foi isso?
— Não foi nada, por quê?
— É impressão minha ou está gostando do Chupim?
— Que ideia, deixa de besteira.
— Você já gostou de alguém, Mari?
Mas preferi não responder, entrei na lanchonete e Emily ficou lá me encarando e balançando a cabeça, eu sei que ela estava certa, porem negaria até o fim, isso era o meu plano.
***Narradora***
Chupim entra em casa e vai direto para o quarto, toma um banho e desce novamente, sua mãe terminava o café da manhã e estranha ele ter saído tão cedo, mas ele explica.
— Onde estava essa hora, filho, espero que não tenha planos de assumir compromisso com essa Marcela.
— Você também? Que caralho isso.
— Ela está sempre atrás de você, quando vai tomar um rumo nessa vida?
— Vou trabalhar que ganho mais.
Chupim se levanta e sai, mas um dos seus seguranças entra na casa avisando que Boliva estava na entrada da comunidade, o que o deixa furioso, mas não poderia demonstrar, então ele autoriza sua entrada e vai para o escritório.
— Patrão tem um gringo na entrada da comunidade querendo falar com você.
— Deixa ele entrar.
Boliva demora um pouco mais de 20 minutos para chegar na casa, ele é acompanhado até o escritório com a desculpa de querer fechar mais uma carga.
— Achei que tinha ido embora?
— Meu voo está programado para depois do meio-dia, tenho outros negócios na cidade, porem queria saber se vai fechar uma nova carga, posso trazer uma boa erva se interessar.
— Claro, se for da boa podemos negociar.
— Ótimo, tenho algumas amostras no hotel onde estou hospedado, peço para alguém trazer amanhã.
— Perfeito, boa viagem.
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Atualizado até capítulo 56
Comments
Fatima Vieira
esse canalha está junto com a tia dela
2025-02-14
0
Márcia Jungken
acredito que esse canalha do Boliva vai mandar alguém atrás da Marianne, mas acredito que Samuel vai conseguir ajudar ela a se livrar dessa armação 🤔🤔🤔
2024-11-03
0
sandra helena barbosa
Fica esperto Chupim , ele está atrás da Mari.
2024-11-03
0