Capitulo Onze

Porto Seguro, Brasil.

Ainda naquela noite, Kaity entrou no quarto e Jean já estava deitado. O rapaz estava pensativo. Não tinha decidido sobre o futuro das suas ações do Private Bank.

Kaity — Jean, o que decidiu?

Jean suspirou e olhou para Kaity com um olhar perdido e angustiado.

Jean — Eu ainda não sei. Estou em dúvida.

Kaity sentou na cama ao lado do marido.

Kaity — Penso que já sabe o que fazer. Está com medo de me dizer?

Jean — Como assim?

Kaity — O que houve com o nosso projeto? Eu conversei com a Evellyn e a Red Tower está desenvolvendo um projeto chamado Kairós.

Jean ficou pálido. Parecia ter levado um susto.

Jean — Eu queria ter dito...

Kaity se levantou. Ela estava furiosa. O seu rosto corou e ela olhou para Jean com fogo nos seus olhos.

Kaity — Vendeu o nosso projeto?

Jean — Sim. O governo não queria o nosso envolvimento e eu acabei aceitando a oferta.

Kaity não acreditava no que estava ouvindo.

Kaity — Como pôde? Esse era o nosso projeto. Vendeu e sem me comunicar?

Jean — Tomei a melhor decisão para nossa família, Kaity. Iremos receber um milhão de reais por uma ideia. Era o mais lógico.

Kaity — Isso é traição. Eu confiei em você.

O rapaz também se levantou.

Jean — Eu não queria que pensasse isso. Eu sei que pode ser difícil mas pensei em nossa família. Pensei no Adam. Iremos deixar esse dinheiro para ele ter um futuro.

Kaity então pareceu desconsertada. O rapaz falou sobre o filho dela e esse era seu ponto fraco.

Kaity — Não envolva o Adam nisso. Fez essa escolha por seu próprio ego.

Jean — Qual ego? Eu larguei uma carreira... Minha vida em São Paulo por nós. Não existe ego. Apenas pensei no melhor e decidi por nós dois. Me desculpe.

Kaity no fundo sabia que essa seria a decisão mais razoável para se tomar. Não estava mais com raiva de Jean.

Kaity — Tem que prometer que não fará mais nada sem me consultar.

Jean — Eu prometo meu amor. Me desculpe.

Ambos se abraçaram e Jean se sentou. O rapaz estava cansado.

Kaity — O que vai fazer sobre o Private Bank?

O rapaz então olhou para Kaity com um olhar de dúvida mas ao mesmo tempo, decisão.

Jean — Eu resolvi assumir o Private Bank. Irei fazer isso por nós. E, além disso, irei registrar o Adam como o meu filho e ele será meu herdeiro. Herdeiro legal do Private Bank.

Kaity não sabia o que dizer. Era uma atitude magnífica. Ela não costumava falar sobre o pai biológico de Adam, pois era algo que a machucava. Jean registrar seu filho era encantador e uma atitude de grandiosa.

Kaity — Não tem que fazer isso...

Jean — Na verdade, eu já deveria ter feito. Adam Brown Schneider. Esse será o nome dele.

Eles abraçaram-se. Foi uma noite mágica. Por um instante Kaity esqueceu dos seus problemas. Ela e Jean trocaram beijos e carícias.

Ele despiu-a e ela rasgou a roupa do rapaz. Ela a pegou nos seus braços com força e mordeu os seus seios. Ela gemia de prazer ao seu ouvido. Ele humedeceu os dedos e esfregou Kaity nas suas partes.

Ambos deitaram e ele colocou a boca levemente na garota. Sua língua era incrível. Kaity vibrava. Estava com tanto prazer que poderia explodir.

Jean então penetrou na garota. Ele também gemia. Eles estavam num frenesi louco de amor. A conexão era tão forte que ambos gozaram juntos.

Kaity — Eu te amo, Brian.

Jean — Eu também te amo, Kaity.

Depois desse intenso momento ambos dormiram. Na manhã seguinte Jean acordou cedo. Tomou um banho e vestiu uma calça Jean e uma camisa social azul bebê. Kaity preparou um ótimo café da manhã com pães que ela mesma assou. Receita de Flora.

Antes das 9 horas Leônidas já havia chegado. O homem estava mais rabugento do que no dia anterior. Eles sentaram na mesa da sala da cozinha e Leônidas explicou como tudo seria feito.

Leônidas — Bom, espero que tenha recuperado o seu juízo durante a noite. Os acionistas estão todos reunidos na sede do Private Bank, assim como nosso departamento jurídico. Eu vou ligar para eles no viva voz e você vai falar sobre sua decisão. Entendeu?

Jean — Sim. Não parece difícil.

Leônidas então discou e o telefone chamou duas vezes até a voz de uma mulher atender. Ela se identificou como Serena Volker. Chefe do departamento jurídico.

Serena — E então Léo, alguma novidade?

Leônidas — Estou com ele aqui. Ele me disse que já tomou sua decisão e vai compartilhar com o grupo.

Serena — Ótimo. Bom, Jean, estamos todos ouvindo e prontos para os próximos passos.

Jean suspirou e então tomou coragem para expor sua decisão.

Jean — Agradeço a oportunidade ao meu tio, Leônidas, a você também Serena, que foram tão pacientes comigo durante esse momento.

O silêncio do outro lado da linha era mortal.

Jean — Eu pensei bastante durante essa noite. Quase não dormi. Mas tomei uma decisão. Eu, Jean Schneider, irei assumir meu lugar no Private Bank como CEO. Espero entregar tudo o que esse novo desafio exige. E obviamente conto com vocês nessa nova jornada.

Um som de aplausos rompeu o silêncio. Parece que todos estavam felizes com a notícia. Leônidas enfim sorriu. Tamborilou os dedos na mesa e bateu as mãos.

Serena — Essa é uma ótima notícia, Jean. O corpo diretivo e os acionistas estavam aguardando por isto. Fico extremamente contente. Podemos divulgar então?

Leônidas — Mas é claro, Serena. E por favor, seja rápida.

Serena — Claro, senhor.

Jean — Antes eu gostaria de alinhar outra coisa. Eu irei despachar da minha casa em Home Office. Não irei para São Paulo. O meu tio será Vice-Presidente e me manterá informado.

Leônidas — Bom, não é o ideal, mas podemos avaliar.

O homem então encerrou a ligação. Encarou o sobrinho e demonstrou estar muito feliz.

Leônidas — Fico feliz que tenha mudado de ideia.

Jean — Agradeça a Kaity.

Leônidas então olhou para Kaity. Ele parecia feliz e ao mesmo tempo decepcionado consigo mesmo.

Leônidas — Eu acredito que me enganei com você, Kaity. Quando disse haver mulheres que edificam os homens estava nesse grupo. Jean tem sorte por ter você.

Kaity — Obrigada, Leônidas.

Jean — Tio, preciso que você me faça mais um favor. Irei registrar o Adam como o meu filho. Pode ajeitar isso para mim?

Leônidas parecia não acreditar no que estava ouvindo. O menino filho de Kaity seria herdeiro do Private Bank?

Leônidas — O quê?

Jean — Exatamente isso que ouviu.

Leônidas — Considere feito. Lhe trarei notícias.

Leônidas então se levantou, apertou as mãos de ambos e saiu. Retornaria para São Paulo para os preparativos da mudança de gestão.

Jean havia tomado um grande passo. Adam seria seu filho e havia luz no fim do túnel da história de Kaity Brown e seu filho.

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Comments

ARMINDA

ARMINDA

SHOWWWWW FAZER O ADAM HERDEIRO . MARAVILHOSO RESGISTRANDO O ADAM COMO FILHO.🥰🥰🥰🥰🥰

2024-01-06

1

ARMINDA

ARMINDA

É PRESSÃO POR TODOS OS LADOS. VAI TER QUE ASSUMIR O BANCO.

2024-01-06

1

ARMINDA

ARMINDA

UAUUUU JEAN VENDER O PROJETO SEM FALAR COM KAITY 😲😲😲😲😲

2024-01-06

1

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