capítulo 18

Sentada na cama, ela pega o primeiro bombom, com formato de uma rosa, e dá uma mordida. Ela sente o sabor do álcool, então olha na caixa e vê que é um bombom de licor.

Ela gosta do gosto, então come a outra metade. Parece que o chocolate é vicioso, ou será que é porque faz tempo que ela não come? Mas porque parece estar mais gostoso que os outros que já provou? Talvez seja porque é de uma marca cara, mas quando Alice percebe, já está zonzinha, e não para de comer.

Ela já estava rindo sozinha, pega água e bebe, senta-se no chão. Faltam apenas mais dois chocolates para acabar com a caixa, mas seu corpo começa a esquentar de uma forma que ela nunca sentiu na vida.

Ela tira o vestido, ficando só de lingerie, e liga o ar condicionado no último volume. Mas o calor é interno, e a situação está ficando difícil. Nesse momento, alguém bate na porta, e ela se levanta, encostando-se nela.

— Quem é? — Ela pergunta, toda alegre.

— Você está bem, princesa? Ouvi um barulho. — Ele fala rindo, fingindo sua preocupação, até porque, não ouve barulho nenhum.

— Eu estou sim, muuuuuito obrigada, meu sogro. — Ela fala arrastada e rindo.

— Você quer a minha ajuda para alguma coisa? Parece que você não está bem. É melhor eu te ver para ter certeza.

— Quero, quero que você me traga o Robert. É dele que eu estou precisando agora. — O sangue dele ferve, mas, ele tenta manter a calma com ela, pois somente essa porta impede ele de ter Alice para ele.

— Ele não está, Ele saiu já tem um tempo, e não voltou ainda. Abre a porta que eu prometo te ajudar no que você precisar. Afinal, somos quase parentes não é?

Ela coloca a mão na maçaneta, mas se desequilibra, cai no chão e começa a dar risada. Ele pergunta o que está acontecendo, e ela diz que caiu, que as pernas dela não a obedecem mais.

— Saia de perto da porta, que eu vou quebrá-la para entrar, vou contar até 3, tá bem? — Engatinhando até a cama, ela se apoia e se levanta, sentando-se nela.

Quando Roberto estava se preparando para quebrar a porta, já sabendo como ela está, pois ele comprou os bombons afrodisíacos e sabia que ela não ia resistir, e ia comer, dito e feito, agora ele teria Alice todinha para ele.

Seu pensamento estava em tomar aquela mulher, tirar ela do Robert, e colocar ele para fora. Ele já percebeu que o Robert tem sentimentos por ela e sabe que fará tudo pela pequena Alice.

Então, ele vai até o outro lado da parede para pegar bastante impulso, mas quando vai empurrar a porta, escuta o barulho da porta de entrada batendo com força, e sabe que o filho chegou.

— Desgraçado, ele escapou. Maldito. Bem que dizem, quer uma coisa bem feita, faça você mesmo. Se mandar alguém fazer, só fazem merda.

Ele corre para o quarto dele, se amaldiçoando, pois quem terá Alice será o Robert, e não ele.

— Maldição, maldito! Vou fazer você queimar no inferno, seu desgraçado. Vamos ver quantas sortes você terá nessa sua vida de merda.

Robert bate na porta de Alice, e fala o código dos dois. Alice se alegra ao ouvir a voz do Robert, e se esforça para ficar em pé, mas cruza as pernas no meio do caminho, para aliviar o tesão. Então fala para ele:

— Espera, eu vou abrir, mas as minhas pernas estão contra mim, elas não estão me obedecendo, sabia? Acho que elas merecem ser castigadas pelo seu chicote mágico. — Ela fala e gargalha, e Robert fica do lado de fora sem entender, pois não há bebidas no quarto de Alice, a não ser que ela tenha ido até a adega buscar, ou pediu para alguma empregada a servir.

Com alguns minutos, ele escuta o barulho da tranca, e assim que ela abre, tenta sensualizar para ele, mas quase cai se apoiando errado na porta. Robert fica furioso ao vê-la só de lingerie e entra rapidamente, fechando a porta.

— Por que está pelada?

— Porque eu estou com calor, muuuuuito calor. — Ele olha para ela e percebe que está vermelha, sem entender o que está acontecendo, até olhar na cama e ver a caixa de bombons.

Ele a pega no colo e a leva sentada na cama, pega o bombom e percebe o que está acontecendo.

— Você está drogada, Alice. Quem te deu esses bombons?

— Não sei, só sei que quero você agora. — Ela sobe no colo de Robert, colocando uma perna de cada lado. Ele segura na cintura dela, enquanto ela se esfrega abraçada com ele.

Ele quer brigar, xingar e castigá-la por ter comido isso, mas sua cabeça de cima já não está mais funcionando com esses esfrega-esfrega dela.

Alice puxa seu corpo para trás, só para olhar para ele e ver sua cara de prazer, já que estava com seu pau duro embaixo dela.

— Me ajude a esfriar o meu corpo, Robert, está me deixando louca isso.

— Vou apagar o seu fogo, mas saiba que depois que o efeito do afrodisíaco acabar, você será punida.

— E porque, por pedir para você me ajudar?

— Por sair do quarto sem a minha permitir, por comer um bombom com afrodisíaco, e por está me deixando louco agora para ter você, mesmo depois do dia tenso que eu tive.

Ele fala e começa a beijar o pescoço ela, e abraça seu corpo com força, fazendo movimentos de sobe e desce, para que sinta a bøceta dela se esfregando, mesmo que por cima da calça. Alice puxa o cabelo dele pela nuca, fazendo ele olhar para ela.

— Já que eu serei punida por tudo isso, vou poder quebrar mais uma regra, assim faço valer todas as chicotadas que você me der.

— Você já quebrou quase todas, sua abusada.

— Por isso mesmo, vou completar a lista. — Alice puxa o rosto dele, e gruda novamente os lábios dos dois. Robert sente seu corpo gelar, ela segura os lábios dos dois forte, não permitindo que ele saia do beijo...

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