capítulo 4

Robert colocou Alice sentada no vaso sanitário com cuidado e começou a ajustar a temperatura da água na banheira, certificando-se de que estivesse perfeita, nem muito quente nem muito fria. Enquanto a banheira enchia, ele pegou alguns sais de banho relaxantes e os colocou dentro da banheira.

Com um toque suave, Robert acariciou o rosto de Alice e sorriu. Ele se levantou, pegou um comprimido na gaveta, um copo com água e levou até Alice.

— Tome, não queremos acabar com a nossa diversão cedo, uma gravidez agora só iria atrapalhar tudo, não é?

Ela pegou o comprimido e tomou. Ela também não queria um filho, não daquele homem, que parecia um masoquista. Assim que a banheira encheu, ele desligou a torneira e voltou a pegar Alice no colo, colocando-a dentro.

Alice suspirou de alívio quando sentiu a água quente envolver seu corpo. Robert ajoelhou-se ao lado da banheira e começou a ensaboar o cabelo dela com um shampoo perfumado. Ele fazia isso com cuidado, massageando suavemente o couro cabeludo e deixando-a se perder na sensação.

Enquanto ela relaxava na água, ele pegou uma esponja macia e começou a lavar delicadamente o corpo de Alice, cuidando de cada centímetro da pele com carinho. Alice não entedia o porque ele está fazendo tudo isso, já que horas atrás, ele estava sendo bruto com ela, e agora estava a tratando como um cavalheiro.

Após o banho, Robert ajudou Alice a sair da banheira e a envolveu em uma toalha felpuda. Ele a secou com suavidade, secando cada canto do corpo dela. Depois a pegou no colo, e a levou para o quarto, ajudou ela a se vestir, e a deitou na cama, e a cobriu com um edredom bem quentinho.

— Agora descanse, pois você fez muito esforço hoje. Desculpa se eu fui muito bruto com você, mas eu não sei ser de outro jeito. Mas, eu prometo que sempre cuidarei de você depois que nossa transa terminar. Só te peço uma coisa, não se apegue, não se apaixone, pois tudo isso é só sexø e nada mais.

— E quando essa sua vontade de sexo comigo passar, o que vai acontecer?

— Irei te indenizar, darei um bom dinheiro para que você possa recomeçar a sua vida. Mas, eu só vou te deixar ir, quando não sentir mais atração por você, ou conhecer uma mulher que me encante. Até lá, você será minha, e não pode se envolver com nenhum outro homem, entendeu?

— Então, sou um brinquedo descartável? Já fui vendida duas vezes, irá me vender ou me doar quando tudo isso acabar?

— Nem um nem outro, como eu disse, você fará da sua vida o que você quiser. Mas, não vamos falar disso agora, pois acabei de te comprar, e quero valer cada dólar que eu paguei.

Ele se levanta e sai do quarto, deixando Alice ali para descansar. Ele fecha aporta e segue para o seu quarto, toma um banho, e veste somente uma calça de moletom fina, e vai até o seu escritório, onde tem uma ficha enorme de aliados da sua máfia.

Ao se sentar na sua cadeira, ele começa a pesquisar pelo seu computador, todos os inimigos que ele ainda falta exterminar. Robert tem um passado conturbado, o que fez ele ser desse jeito, um cara que sabe misturar a dor com o prazer.

Seu primeiro assassinato foi aos 12 anos de idade, depois que uma arma foi colocada em sua mão pela primeira vez. Robert nunca esqueceu aquele dia, pois foi ali onde todo o tormento de sua vida começou.

Foi ali que sua mente entrou em colapso, onde ele acredita que o amor pode ser tirado num piscar de olhos. Ele respira fundo e solta o ar lentamente. Cansado, ele fecha seu notebook e vai para o seu quarto dormir.

No outro dia, Robert acorda cedo. Ele se levanta e vai direto para o quarto de Alice, que ainda dorme como uma criança. Ele se aproxima dela e puxa o cobertor que a cobre. Ela acorda assustada e se levanta rapidamente, sentando-se na cama.

— Está na hora de levantar. Vou falar a primeira regra, você tem que acordar todos os dias antes de mim, pois dá próxima vez, vou te acordar a chicotada, entendeu?

Ela apenas acena com a cabeça, e ele se aproxima mais dela. Ele abaixa a sua calça diante de Alice, e com um voz autoritária ele fala.

— Chupa ele, se morder dessa vez terá punição. Quero ele preenchendo toda a sua boca, quero sentir seu queixo bater no meu saco.

Alice olha para ele com a cara fechada, além de ser acordada no susto, ele ainda pede que ela o chupe logo de manhã?

— Minha boca não privada, se quiser mijar, é bem alí. — seus olhos serram, e Alice ver eles bem pequenos.

Robert segura ela pelos cabelos, e força a cabeça do seu päu na boca dela, que serra seus lábios para não ter invasão. Sem paciência, ele a solta, e se abaixa para ficar na altura do seu olhar.

— Vai pagar muito caro por isso Alice, não sou do tipo de homem que implora nada a ninguém, tudo que eu quero eu tenho a força. Mas você parece que não está entendendo a sua situação aqui dentro da minha casa. Paguei quinhentos mil dólares por você, tem que me obedecer.

— Me coloca para trabalhar, que eu pago tudo que te devo, mas não vou vender o meu corpo pelo resto da minha vida

Minha mãe fazia isso, e eu não vou fazer.

— Você vai fazer tudo que eu quiser Alice, eu sou o seu dono, e se você não me obedecer, vai apanhar todos os dias até aprender, quer começar de agora?

Ele retira o cinto, e estrala ele na frente de Alice, que com medo se encolhe toda, e começa a chorar. Ele não entende porque ela está chorando antes de apanhar, antes de realmente sentir a dor.

— Porque está chorando, se eu nem te bati ainda?

— Porque eu sei que você vai me bater igual a Ângela fazia. — Ela responde entre o choro, deixando o Robert com um sentimento de raiva, por saber que ela apanhava da Ângela. Ele coloca o cinto de volta, e sai com muita raiva da casa, entra no seu carro, e um dos seus soldados vai atrás dele, mas quase não consegue alcança-lo, pois Robert corria em alta velocidade...

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