capítulo 13

— Sinto muito, pai. Não irei contra as leis do conselho; se estão dizendo para eu não ir, não irei, as consequências da desobediência são severas, e eu não pago para ver.

Roberto olha com raiva, percebendo que ficou muito tempo fora. Seu filho era totalmente obediente a ele. O que estará acontecendo afinal?

— Quando me matarem, você vai se arrepender de não ter feito nada. Mas foi bom, assim posso ver que não posso contar com você para nada, serei eu sozinho novamente nessa porra.

— Senhor Robert, podemos ter um momento? — o conselheiro chama Robert, que acena com a cabeça. Em seguida, segue o conselheiro.

— Ei, vou para casa. Me dá a chave do carro. — ele pede, e o segurança entrega a chave de um dos carros para Roberto, que segue para o hotel. Ele sabe que tem que ser rápido, pois logo seu filho virá para cá.

Ele chega à recepção e fala com a balconista para poder subir ao quarto da Alice.

— Desculpe, senhor, mas o senhor Killel não permite que ninguém suba.

— Eu trabalho para ele, sou o guarda-costas dela. — Ele retira o documento da carteira, mostrando para a recepcionista um documento falso de credencial de segurança. Ela fica meio sem jeito, mas ele diz que, se ela não deixar ele subir, vai contar para o Robert, e ele nunca mais se hospedaria aqui. Chegou a ameaçar até mesmo fechar o hotel.

Sem escolha, ela permite a entrada dele, porém, diz que não tem mais o cartão, pois entregou os dois para o Robert. Ele agradece e sobe pelo elevador até o quarto que a recepcionista indicou.

Ao chegar à porta, ele começa a bater. Alice, distraída na banheira com champanhe e fones de ouvido, não ouve nada até a troca de músicas, quando percebe a batida na porta.

Ela tira os fones rapidamente, esconde a champanhe dentro do lavabo e deixa a taça na água. Saindo da banheira, enrolada no roupão, vai até a porta.

Ouve a batida novamente, mas não abre, lembrando das palavras de Robert para não abrir para ninguém, pois ele tem o cartão. Mas e se ele esqueceu ou perdeu?

— Robert, é você? — Ele responde apenas com um grunhido, e ela fica um pouco perplexa. — Então, por que você não abre? Levou os dois cartões, não consigo abrir a porta, está trancada.

O silêncio paira. Ela coloca o ouvido na porta e, com o tempo, escuta o som do elevador. Se afasta e senta-se na cama. Poderia abrir a porta, mas sem saber quem era, não poderia se arriscar.

Uma hora depois, ouve o barulho da porta, e Robert aparece.

— Perdeu o cartão, foi?

— Se eu tivesse perdido, não teria entrado, né?

— Por que bateu na porta, então? — Ele olha para ela sem entender nada. — Eu estava na banheira e ouvi a batida na porta, achei que era você.

— Se troca, vamos sair daqui, agora.

Ao ouvir isso, Roberto fica preocupado, sabendo que ela está agora na mira de algum inimigo seu. Ele compreende que podem tentar prejudicá-la para chantageá-lo. Ela se veste rapidamente, mas ele percebe que ela está um pouco diferente.

— Bebeu alguma coisa?

— Não, quero dizer, bebi água. — Ele se aproxima dela e levanta seu rosto. Ela fecha a boca, mas ele aperta sua bochecha para que ela abra.

Ela puxa o ar para dentro, evitando que o cheiro do álcool escape. Ele aproxima seu rosto para sentir o hálito.

— O que você bebeu? — Ela apenas balança a cabeça negando. Essa aproximação faz com que ele deseje beijar os lábios dela, mas ele se afasta, soltando-a e pegando suas coisas.

Saem do quarto, e ele vai até a recepção, perguntando quem subiu no quarto da Alice. Como já tinha trocado de funcionário, a nova atendente do plantão não sabia de nada.

Ele fecha a conta, e lá está o que Alice tinha bebido. Ele olha para o rosto dela, que está olhando para o lado como se não fosse culpada de nada. Ele balança a cabeça e paga a hospedagem dela.

Eles entram no carro, seguindo para a casa do Robert. Ele achava que ali ela estaria mais segura, mas assim que chegaram, os olhos de Roberto brilharam ao ver Alice de volta em casa.

— Ela tem que ficar aqui, pai, não tem jeito. Mas não se preocupe, ela é bem comportada, não vai ouvir nem um piu dela, não é, Alice? — Ela apenas concorda com a cabeça, mas esse balançar causa tontura nela por causa do álcool.

Robert a segura e a leva para o quarto. Tranca a porta, e ela se senta na cama.

— Quantas taças, afinal, você bebeu?

— Uma só. — ela mente, pois cada gole que ela dava ela mordia um pedaço do morango, e para o morango descer pela garganta, ela dava outro gole. Mais ou menos foi meia garrafa só nessa brincadeira.

— Vou fazer um teste. — Ele sai do quarto dele, vai até o quarto Black, pega algumas coisas e volta para o quarto onde Alice está sentada, na mesma posição em que ele a deixou.

Ele se aproxima dela com uma palmatória, e ela vira o rosto para olhar aquele objeto, tentando entender o que é.

— Tira a calça e se deite de bruços. — Ela sorri e se levanta. Com toda sensualidade, vai descendo a calça junto com a calcinha. — Daí já tiro, que você não está bem. Tirou sem retrucar?

— Eu assinei um contrato, não foi? Onde tinha as regras mais idiotas que eu já vi na minha vida. — Ela vira de costas para ele, e os olhos de Robert descem diretamente para a bunda de Alice.

Ela se deita na cama, como ele tinha mandado. Ele se aproxima dela, passando a mão na sua bunda, sentindo a pele macia de Alice, que o deixava louco. Ele ergue a palmatória e dá a primeira lapada; ela puxa seu corpo, sentindo o ardor.

— Quando chegar no seu limite, você me fala.

— Eu não tenho limite, senhor Robert, sua palmatória é muito fraca...

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Comments

Priih

Priih

E o pai dele deve tá do lado de fora ouvindo, velho fifi

2024-04-19

2

Priih

Priih

Levou de volta pra toca do lobo 🤦🏻‍♀️

2024-04-19

0

Priih

Priih

Vai levar ela de volta pra toca do lobo! 🤦🏻‍♀️🙄

2024-04-19

0

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