capítulo 9

Alice tenta puxar seu braço de novo, mas é em vão. Ele coloca a vela encima do criado mudo, e vai até uma gaveta e pega uma calcinha vibratória. Alice olha na vela, e se apavora com medo de ser queimada.

Ele volta indo até o pé da cama, e veste a calcinha nela. Ela tem uma ponta que se encaixa exatamente em cima do clitöris. Ele desce da cama, e pega o controle, ligando em um volume brando.

Alice sente aquilo vibrar na sua área sensível, e fecha as pernas, roçando uma na outra. Enquanto ela fica sentindo essa sensação, ele pega a vela novamente, e acende. Espera até ter líquido o suficiente, então ele apaga a vela, e coloca bem em cima do corpo dela.

— Está pronta? — Ela balança a cabeça negando, e ele aumenta um pouco a velocidade do vibrador.

Quando ela começa a gemer, ele vira a vela, deixando cair os primeiros pingos. Ela se encolhe, não sabendo qual sensação é a mais forte, a de dor pelos pingos da vela, ou a de prazer pela vibração da calcinha.

Ele vira de novo, mas agora na parte do bico do seio dela, e ela se contorce inteira. Ele vendo ela daquele jeito, seu päu começa a dar final de vida. Ele acende a vela, e repete o ato, mais agora com a vibração da calcinha no nível mais alto.

Alice geme de dor e prazer, deixando ele maluco, até que ela treme todo o corpo, tento um ørgasmo intenso.

Ele coloca a vela encima do criado mudo, e desliga a calcinha. Mesmo querendo tomar ela ali agora, ele não faria, pois ele está castigando-a, mesmo querendo muito entrar dentro daquela mulher, que parece sem limites.

Ele retira a calcinha, e vê a sua bøceta molhada. Ele vira o rosto, para não se sentir atraído por ela. Ele já tinha feito isso em outras mulheres, mas nenhuma chegou a gozar com o prazer e a dor junto, Alice foi a única, o que deixou ele desconcertado.

Será que ele encontrou a mulher ideal para ele? A mulher que suportaria todos os tipos de dor, do mesmo jeito que ele suportou para chegar até onde ele chegou?

Sua cabeça está com uma turbilhão de sentimentos. Ele vai até a gaveta, e pega um óleo hidratante, e passa no corpo dela, tirando as ceras. Mas, ao passar as mãos nos seios dela, ele da leves apertos, sentindo-se atraído por Alice.

Ele fecha os olhos, respirando pesadamente, ofegante, não suportando mais tudo aquilo, ele sai do quarto, e fecha a porta com tudo. Seu peito começa a doer, uma coisa que ele nunca sentiu antes na vida, porque está se sentindo assim com ela?

O que Alice tem que está perturbando ele de uma forma tão intensa? Robert pensa que tudo isso foi por culpa daquele maldito beijo, se ela não tivesse feito aquilo, ele não estaria se sentindo desse jeito.

Ele fica ali até se acalmar, então volta para dentro do quarto, Alice está com uma das pernas dobradas, com os olhos fechado, e as mãos levantadas para cima por causa das algemas, aquela visão erótica acaba com o psicológico de qualquer um.

Ele vai até ela e abre as algemas, Alice não diz nada, fica só olhando para ele, mas ele não a olha.

— Vai tomar um banho, você está toda suada. Depois vamos conversar, preciso ditar algumas regras para você.

— Regras? Tem regras para me castigar agora?

— As regras são para eu não te castigar. Se você cumpri elas, isso que aconteceu hoje não irá se repetir. Esse foi o castigo mais brando que eu dei, posso ser pior em outros momentos e você pode não aguentar. Pelo que eu vi, você não sabe até onde é o seu limite. Eu vou fazendo as coisas e você recebe sem reclamar, como se não tivesse chegado ao seu limite.

— Passei a minha vida apanhando Robert, a primeira surra parei no hospital e sair viva, as outras eram coisas menores, mas mesmo assim aprendi a suportar, pois quanto mais eu chorava mais ela me batia. E você é do mesmo jeito, sei que se eu reclamar você vai sentir prazer com isso. Então, não pense que eu vou chorar quando me bater. Posso ter medo de apanhar, mas não vou implorar para parar.

Essas palavras dela deu um nó enorme na mente do Robert, ele respira fundo e olha o corpo dela vermelho pela cera da vela. E ele sabe que aquilo ardia, mas mesmo assim, ela se manteve firme até o fim.

Ele sai da frente, apontando para ela onde é o banheiro. E diz para ela se trocar, e encontrar com ele na mesa do café da manhã. Ele vai para o quarto dele, e toma um banho gelado, para acalmar a tensão.

Os dois, em banheiros diferentes, lembram da cena que acabou de acontecer, ela se lembra com precisão o prazer que estava sentindo ali, e ele o prazer que estava sentindo ao ver ela daquele jeito.

Ambos saem do banho, e depois de trocados, se encontram na mesa de jantar, para tomar o café da manhã. O silêncio reina entre os dois, mais vire e mexe seus olhares se cruzam.

Alice só tem a cara de anjo, e o corpo, só tem a aparência se ser frágil, mas por debaixo de tudo aquilo, exite uma menina forte que pelas maldades do mundo, se tornou forte e suportou tudo.

Robert também tem seu passado marcado, seu pai o obrigou a sentir vários tipos de dores para se tornar o chefe da máfia italiana, e por ele ter aprendido a suporta toda a dor no limite máximo, faz isso com as mulheres que compra. E quando ele vê que elas chegaram em seu limite, o que não demora muito, ele ou a vende, ou dar dinheiro para elas viverem suas vidas. Isso depende do grau de obediência de cada uma.

As mais obedientes, ganham a liberdade, e as teimosas são vendidas nos leilões. Mas o que Alice estava fazendo com a cabeça dele, estava sendo muito complicado.

— Vamos até o meu escritório agora. Leia tudo o que pode e o que não pode, e logo mais conversaremos sobre o assunto.

— Poderei recusar alguma coisa, ou terei que levar tudo só pé da letra?

— São regras, e devem ser cumpridas, se quebrar uma, sofrerá punições. Agora, vamos logo...

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