Kaity acordou na manhã seguinte com o barulho da porta. Tinha alguém batendo. Ela pensou que fosse o Adam, pois na noite anterior não tinha conseguido buscá-lo por conta da sua situação.
Ela levantou-se e atendeu. Era um homem alto, com um paletó cinza-claro e uma caixa preta nas suas mãos. Ele apresentou-se como Derick.
Derick — Senhorita Brown? Kaity Brown?
Kaity — Sou eu mesma. O que quer batendo na minha porta antes das 7h.
Derick — Sou emissário de Brian Ashford. Ele pediu-me para entregar essa caixa para a Senhorita.
Kaity — O que tem aí dentro?
Derick — Eu não sei, senhorita. A minha tarefa é apenas entregar antes das 7h. Desculpe o inconveniente.
Kaity — Tudo bem. Pode me entregar. Preciso assinar algo?
Derick — Não. Vou avisá-lo que a Senhorita recebeu o pacote. Muito obrigado e novamente desculpe-me.
Kaity fechou a porta, sentou-se no sofá e chacoalhou a caixa. Não fazia barulho algum. Ela então resolveu abrir. Na caixa continha uma caixa de remédio com o nome de Diad e um cartão.
Kaity conhecia esse remédio. Era uma pílula do dia seguinte para evitar gravidez após sexo desprotegido. Ela ficou abismada. Quando ela abriu o cartão ele tinha uma mensagem simples.
Obrigado pela dedicação. O cliente adorou o jantar. Não esqueça de tomar a pílula. Att. B.A
Kaity arremessou a caixa pela sala. Ela gritou a praguejar contra o seu chefe. Deitou novamente, mas percebeu que o remédio era necessário. Como ele sabia? Será que combinaram? Não importava, tinha que tomar o remédio ou ficaria presa a esses homens monstruosos pelo resto da vida.
Ela tomou o remédio. Em seguida tomou um banho vestiu-se e foi trabalhar. Se sentia mal, pois, mão tinha tempo de ver o seu filho. Mas todo o sacrifício que ela fizesse era pelo pequeno Adam.
Quando chegou na sede da Red Tower, subiu para sua sala, mas ela não estava desocupada. Brian Ashford estava lá. Sentado na cadeira de Kaity tomando um café que tinha um cheiro único.
Brian — Olha a nossa campeã. Marcando pontos pelo time, Kaity Brown. Parabéns pela força.
Kaity — Eu não tive muita escolha.
Brian — Claro que teve. Escolheu continuar empregado e com o seu filho. Isso não é ótimo?
Kaity — Está sendo sarcástico, Brian? Por que hoje não é o melhor dia para isso.
Brian — Óbvio que não. Não seja tola. Sou grato por você lhe nos ajudado. Hoje pela manhã o Derick lhe entregou meu pacote não é mesmo?
Kaity — Sim, entregou. Eu tomei o remédio.
Brian — Perfeito. Ele gosta de fazer desse jeito, mas não quer de forma alguma que engravide. Ele gostou de você. Acabou a voltar para São Petersburgo hoje, mas no próximo mês ele está de volta. Se prepare, esta bem? Procure se depilar a ‘laser’. É mais higiênico.
Kaity — Está louco? Eu não sou uma prostituta. Estou me sentindo um lixo. Faz alguma ideia do que é passar por isso?
Nesse momento as lágrimas de Kaity jorraram. Brian ficou parado, imóvel. Nenhuma expressão saia do seu rosto. Ele respirou fundo, se levantou, colocou as suas duas mãos no rosto de Kaity.
Brian — Kaity, minha querida Kaity. Pensei que já tivesse entendido. A sua vida agora pertence-me. As suas partes íntimas são minhas. Se o meu amigo precisa relaxar ele vai usar quantas vezes ele quiser. Ou vai acabar ficando sem o seu filho. Não perdeu ele para o câncer, mas vai perder ele para mim.
Kaity — Vo-o-o-o-cê é cruel.
Brian — Não meu bem. Eu sou prático. Aproveite a vida. Não se apegue aos detalhes.
Brian então deu um tapa na nádegas de Kaity e saiu da sala. Ela ficou furiosa. Pegou as suas coisas e foi embora para casa. Antes ela alugou um carro em uma locadora e quando chegou em casa, colocou algumas roupas em uma mala, juntou roupas do Adam também e decidiu que iria embora.
Ela pegou o Adam com a senhora Maria e sem dar satisfação apenas desceu. Colocou o garoto no carro e pisou no acelerador. No GPS ela colocou o endereço de uma colega que morava em Minas Gerais.
Ela dirigiu por seis horas direto. Parou em um posto de gasolina na Fernão Dias para se alongar e comer alguma coisa. O Adam estava impossível. Não parava de fazer perguntas e a mulher estava ficando muito aborrecida.
Adam — Mãe aonde vamos?
Kaity — Filho eu já disse. Vamos viajar para a casa de uma amiga da mamãe.
Adam — Mas e as minhas aulas? Não posso faltar.
Kaity — Depois eu resolvo isso ok?
Adam — Mas eu tinha prova. Não posso faltar.
Kaity — Adam, depois.
Adam — Mas mãe...
Kaity — ADAM, EU DISSE DEPOIS.
Então o garoto de calou. Kaity então decidiu retomar a viagem. Dirigiu por mais 2 horas e parou num hotel. Precisava dormir.
Ela estava tão cansada que chegou no quarto, comeu algo com Adam e dormiu. Um sono pesado. Passou a noite inteira sonhando com Dimitri e em como ele era horrível. Sonhou com Brian, um homem lindo, mas cruel. O mundo era estranho.
Kaity acordou decidida a pisar na estrada e sair do estado. Não queria mais ver o patrão. Ele era um monstro e fugiria para proteger o seu filho de toda essa situação.
Quando ela se deu conta, Adam não estava no quarto. Onde o menino teria ido? Ela ficou desesperada. Se vestiu na velocidade de uma bala. Quando desceu para o refeitório, o pequeno estava comendo.
Kaity — Adam? Por que desceu sem mim? Está louco?
Adam — Não mamãe. O tio me chamou e eu vim.
Kaity — Que tio, Adam?
Adam — Aquele ali mãe, pegando café da manhã no buffet.
Kaity olhou e percebeu quer era Brian Ashford. Ele veio em sua direção com uma bandeja de café da manhã repleta de delícias. Panquecas, Frutas, Sucos e Cafés Paes, ovos e bolos.
Adam olhou com olhos de um comilão. Nem se importou com o comportamento da mãe.
Brian — Ei Adam, o titio Brian aqui trouxe o seu café. Pode comer tudo, está bem? Depois vamos andar de Lamborghini. Que acha?
Adam — Claro! Eu vou comer tudo.
Brian — Ótimo. Kaity, enquanto o nosso pequeno come, posso falar com você sozinha?
Kaifty assentiu e saiu com Brian para a parte externa do hotel.
Brian — Agora que estamos sozinhos,pode-me dizer que palhaçada foi essa de fugir?
Kaity — Eu não iria fugir. Vou visitar uma amiga em MG que está doente.
Brian — Sua desgraçada mentirosa. Ia fugir como uma cadela sarnenta que é. Como pôde? Eu confiei em você. Te fiz alguém e você querendo fugir?
Kaity — Mas Brian...
Brian – Calada vagabunda. Imoral. Eu quero que você entre agora naquela Van ali do outro lado da rua.
Kaity — Mas para onde eu vou? E o meu filho?
Brian — Ele lhe encontrará na sua casa. É apenas uma certeza de que não vai ser resistir. Pode ir. Ou eu mato o Adam aqui e agora.
Kaity — Está bem. Mas deixe ele ir comigo.
Brian — Acha que sou idiota? Anda. Vai logo. Ele vai depois.
Kaity então foi. Estava desesperada. Para onde a levariam? Ela subiu na van e pela janela viu Brian levando Adam para o seu Escalade. O carro dele cantou pneu e sumiu de vista.
Dentro da van Kaity estava preocupada. Um homem embarcou e pressionou o corpo de Kaity contra o banco colocando um pano umido no seu nariz. O cheiro era insuportável. Ela começou a se sentir sonolenta. Quando se deu por si já havia apagado.
Então Kaity acordou. Era um lugar escuro. Nas suas mãos é pés haviam correntes. Ela percebeu estar nua. Havia apenas um colchão no chão, uma coberta e uma privada no canto dessa sala. Não entendeu nada por um tempo. Sentiu a cabeça explodir de dor.
Quando seu olho se ajustou a escuridão, pode enxergar que aquele lugar era um cativeiro. Escuro. Cheio de maldade no ar. Para onde haviam levado ela? E o seu filho?
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Atualizado até capítulo 21
Comments
Cleidilene Silva
estou sem palavras pra descrever o rumo da história.
2024-04-19
2
Josy Leite
oxe essa história tá sem sentido nem um
2024-01-13
1
Angela Queiroz
que história chata
2023-12-30
0