Capítulo 17 - Eu estou apenas ansioso para ver você comendo outra coisa.

Deixo ela deitada nua em cima da bancada da cozinha e vou descendo os meus beijos pelo seu corpo, até enfim chegar no meio das suas pernas. Encaro sua boceta rosada, lisa e molhada de tão excitada que ela se encontra.

— Linda, você é inteiramente linda, querida — vou subindo os meus beijos dos seus joelhos, passando pelas suas coxas, deixando marcas vermelhas em sua pele tão branca e delicada como leite. Macia e gostosa.

— Alain — murmura.

Continuo subindo meus lábios em sua pele, chegando até a sua intimidade. Sorrindo assopro a mesma, ouvindo Elizabeth gemer baixinho e logo em seguida morder os seus lábios, me encarando de cima.

— Está pronta, querida? Porque vou me saciar agora — mal dou tempo dela responder, quando minha boca cobre a sua boceta e ela grita.

— Aah!

Sorrindo, movo a língua, lambendo de baixo a cima, ouvindo mais alguns suspiros e gemidos baixos vindo dela. Com uma de minhas mãos, abro mais suas pernas para mim e com a outra eu a mantenho parada sobre o seu estômago, impedindo-a de se mover muito e cair da bancada.

Prendo minha atenção em seu clitóris, prendendo a carne entre os meus lábios, chupando-o com força, e sinto suas mãos em meus cabelos. Dou o melhor de mim, brincando com o seu ponto nervoso, que vai crescendo e ficando cada vez mais inchado em minha boca. Uso a língua e brinco com ele, antes de voltar a chupar o mesmo e dar uma leve mordida. Suas coxas se contraem e seus dedos apertam ainda mais os fios dos meus cabelos os puxando com mais força.

— Ah, Alain! Caramba!

Sorrindo, repito novamente, usando a minha língua para estimular o seu ponto rígido, antes de aplicar pressão com os meus lábios ao chupá-lo e depois dar uma leve mordida.

— Porra! — ela grita.

Os músculos de suas coxas ficam tensas, e sei que o seu orgasmo está próximo, sendo assim, eu a devoro com mais afinco, a comendo deliciosamente. Voltando a lamber ela de baixo para cima algumas vezes, antes de voltar para o seu clitóris.

— Aaii, merdaaaa!

Ela grita jogando a cabeça para trás ao gozar em meus lábios, lambuzando todo o meu rosto com o seu fluido que faço questão de tomar tudo, me deliciando com o seu sabor.

— Deliciosa — passo a língua pelos meus lábios e volto a subir meus beijos pelo seu corpo, vendo seus seios marcados pelos meus lábios, seus mamilos duros apontando para mim. Passo minha língua pelos dois, e volto a subir minha boca pelo seu corpo, até tomar seus lábios para mim, a fazendo sentir seu próprio gosto — Agora, sim, eu estou satisfeito e podemos tomar o nosso café da manhã.

Ajudo ela a se levantar e se sentar ainda sob a bancada.

— E você? — ela olha para a minha ereção coberta apenas pela minha boxer.

— Depois, querida, depois — fico entre as suas pernas e lhe dou um beijo rápido — Depois deixo você fazer o que quiser comigo. Primeiro proponho comermos e renovar as nossas energias.

Reunindo todas as minhas forças, eu me afasto dela e volto a preparar o nosso desejum.

Hoje de manhã acordei primeiro e pensei em fazer uma surpresa para ela e levar o café na cama, mas assim que acabo de fazer os ovos mexidos e me viro, vejo ela aparecendo na porta da cozinha vestindo apenas uma camisa minha, que pairam no topo das suas coxas, cabelos soltos e desgrenhados caídos ao redor do se rosto, sonolento. Seus olhos hoje estão mais verdes do que azuis, e quando ela me secou e mordeu seus lábios, perdi toda a noção do que eu estava fazendo e fui até ela, o que nos levou aos acontecimentos de segundos atrás.

Além dos ovos, faço bacon e panquecas doce com frutas e mel, deixo uma jarra com leite e outra com suco de laranja em cima da bancada onde ela está sentada agora no banco, me olhando, já vestida mais uma vez com a minha camisa.

— Gosto de ver você assim.

— Assim como? — pergunto a ela.

— Semi nu e cozinhando — sorri piscando para mim — Posso me acostumar com isso.

Acabo rindo alto.

Termino de preparar as panquecas, desligo o fogo, deixo tudo na bancada e me sento de frente para ela.

— Eu também, querida.

Como ela consegue mexer tanto assim comigo, como nenhuma outra mulher já conseguiu? Será o seu jeito teimoso ao mesmo tempo, tímido. Seu olhar curioso e provocador, sua pele corada e macia, seus cabelos loiros lisos e sedosos.

Minha atração por ela é forte demais, eu mal consigo ficar sem tocá-la, ainda mais agora que eu já sei como é tê-la em meus braços, na minha cama, os seus gemidos e afagos. Seus toques, carinhos e beijos.

Estou próximo de chegar aos limites entre a linha tênue da paixão e desejo para algo que prometemos que seria apenas casual.

Elizabeth Hailov o que você está fazendo comigo?

Ter que esperar até o final de semana que vem para tocar em você novamente será uma tortura.

— O que foi? — me pergunta, estamos nós dois avaliando reciprocamente, ou melhor, secando mutualmente. Famintos.

— Só apreciando a bela vista que está à minha frente — digo. Ela olha para trás, pensando que estou falando da vista da cidade de Paris afora, pelas janelas amplas da minha cozinha — Não essa, mas a que está mordendo os lábios agora.

Ela fica corada e é a coisa mais linda. Para disfarçar o constrangimento, toma um gole do seu suco, desviando o seu olhar do meu. Há algumas horas estava montada no meu pau, assumindo o controle, e agora com um simples elogio cora toda tímida.

— Você está me deixando sem graça se continuar me olhando assim desse jeito — ela diz, jogando uma uva em mim.

— De que jeito? — pergunto rindo.

— Como se quisesse me comer.

Ah querida, isso e um pouco mais.

— Na verdade, era você que estava me olhando assim e me deu várias promessas após ter gozado em meus lábios — ela se engasga com o suco, colocando a mão na boca ao tossir um pouco.

— Você não pode dizer essas coisas, enquanto eu estiver comendo.

— Estou apenas ansioso para ver você comendo outra coisa.

Seus olhos se abrem mais e seu rosto fica vermelho, mas ela me devolve um sorriso safado, antes de voltar a terminar o seu café da manhã.

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