Quando entrei no elevador e dei de cara com ele parado, suado e sem camisa, eu quase entrei em combustão de tão excitada que fiquei naquele momento. Eu queria lamber todo o suor que escorria pelo seu peito que pingava dos seus cabelos úmidos e tudo o que eu queria era ser tomada por ele ali naquele momento.
Tentei me controlar e fingi não me importar com a sua presença atrás de mim e o quanto ela me afetava. O curto tempo que passamos ali dentro daquela caixa de metal foi torturante para mim e no momento que saí do elevador, não resistir de olhar para ele mais uma vez e secar o seu corpo sem vergonha nenhuma.
Não me culpem o cara é muito lindo e gostoso e ele sabe disso.
Passei o dia inteiro tentando me concentrar no meu trabalho e manter um foco no que estava fazendo e não pensar nas gotinhas de suor que escorriam pelo seu corpo na qual eu queria ter passado a minha língua sem pudor nenhum.
E eu nem sei o nome dele.
Quem é ele.
Fiquei atenta a cada momento que acontecia aqui no estúdio à procura dele e nada. Quis perguntar a Camille sobre ele, mas preferi ficar na minha. Apesar de ter meus pensamentos roubados por ele, o meu trabalho até que foi produtivo, consegui com a minha equipe elaborar um esboço do que seria a nossa nova campanha de inverno e espero que tudo possa ser aprovado ao término pelo CEO da empresa na nossa reunião daqui a duas semanas.
— Até que para um primeiro dia você foi ótima! — Amélie diz me acompanhando até os elevadores. No momento, tudo o penso quando olho para estas portas metálicas é se ele estará lá dentro, mas uma vez.
Infelizmente não o vejo dessa vez, assim nós duas entramos e a medida que ele vai nos levando para o andar de baixo e parando nos outros andares, pessoas entrando e saindo e nenhuma delas sendo ele. Talvez tenha sido melhor assim.
...👠...
Minhas irmãs foram embora, até porque elas têm faculdade e uma vida que não é aqui em Paris, mas assim que passo pela porta do meu apartamento, levo um susto ao dar de cara com o Yak, andando pela minha sala até a cozinha, como se estivesse na sua própria casa.
— Yak, como foi que você entrou aqui? — pergunto a ele, deixando a minha bolsa no sofá e indo abraçar um dos meus gêmeos.
— Você está me perguntando mesmo isso? — ele ri me apertando mais apertado — Parece que não conhece a nossa mãe. Sabia que ela nos deu uma cópia da chave do seu apartamento? — ele ri, deixando um beijo em meus cabelos antes de me soltar e se afastar.
— Não acredito que ela fez isso? Ela fez uma cópia das minhas chaves para cada um de vocês? — pergunto incrédula.
— Não, não para todos nós, apenas para mim e Vasily e nossos pais e como o Vas está na Rússia as gêmeas pegaram a chave dele para vir te ver no final de semana — ele vai até a geladeira e pega um a garrafa de água, tomando um gole do gargalo.
— Tem copos bem ali, sabia disso? — digo apontando para atrás dele, que dá de ombros, tomando mais um gole direto da garrafa, antes de deixar a mesma sobre a pia. Pelo menos ele não a, pois de volta na geladeira — Foi a mamãe ou um de nossos pais que te mandou aqui?
— Não. Não exatamente, na verdade, eu estava com saudades e queria vir te ver e saber como está sendo a sua nova vida aqui em Paris — ele passa por mim e se senta no meu sofá como se fosse dele.
— Yakov, eu te amo e também estava com saudades assim como de Vasily, mas acha mesmo que como a sua gêmea não saberia quando não está dizendo totalmente a verdade? Desembucha, o que você realmente veio fazer aqui? — pergunto me sentando ao seu lado no sofá.
Ele solta uma respiração funda antes de me responder.
— Vas me mandou aqui ver como você está. Estamos tentando fazer uma aliança com a máfia francesa e o chefe da máfia não colabora com uma aliança e estamos com medo de que isso possa virar uma guerra e se eles souberem que temos um familiar aqui… Darya, é perigoso demais — eu me levanto do sofá na mesma hora.
— Não. Nem vem… Não. Camuflei o meu nome, mudei o meu registro, meus documentos exatamente para isso, para me afastar e me esconder de quem eu realmente sou, por não querer ser ligada a uma família de mafiosos — passo as mãos pelos meus cabelos.
— Sabemos disso, mas não pode esconder quem a sua família é por muito tempo, você cresceu na máfia, sabe como as coisas sãos nos nossos meios. Somos as duas maiores máfias, acha mesmo que os nossos inimigos não descobririam quem você é em um instalar de dedos? — ele me pergunta me puxando de volta para se sentar no sofá novamente.
— Olha, tudo bem. Sei me virar, tá legal? Sei atirar e lutar tão bem quanto vocês dois. Posso tomar conta de mim sozinha, e ter vocês vindo aqui o tempo todo, checar como estou vai atrair mais atenção dos seus inimigos para mim do que eu vivendo aqui sozinha e em paz, como apenas uma pessoa comum que é designer de moda — me revolto, tentando me soltar dele que me abraça de novo.
— Só estamos preocupados com você, coisas de trigêmeos. Deixando esse assunto de lado e como está sendo a nova vida aqui? — abraço ele de volta, mas aliviada por deixar o assunto da “máfia” de lado.
Conto a ele como foi o meu primeiro dia e do francês gato do meu trabalho que ainda não sei o nome e que mexe comigo de uma tal maneira que eu não sei como explicar e ele me conta de uma garota que ele conheceu e só sabe irritar ele e que ele jura odiar ela, mas que eu ainda acho que isso dará em casamento.
— E Vasily? — pergunto, pois da última vez que fiquei sabendo, ele estava namorando uma garota que nenhum de nós dois gostávamos e eles viviam terminando e voltando todo hora.
— Parece que surgiu outra garota e agora ele está indeciso entre as duas, em meio a uma confusão entre elas e essa coisa toda da máfia, etc.
Meu telefone começa a tocar, interrompendo a nossa conversa.
📱 Alô. Elizabeth Hailov falando.
Yakov me olha prendendo o riso, belisco o braço dele, contendo o meu.
📱Oi, Eliza é a Amélie, desculpe ligar esta hora, mas aconteceu um desastre com os esboço e moldes que fizemos hoje e a reunião com o CEO foi adiantada para semana que vem e precisamos agilizar as coisas o mais rápido possível.
...👠...
Foi assim que vim parar aqui no elevador, indo embora cansada e esgotada sendo a última a sair, depois que todos já foram embora e dou de cara com ele novamente, dessa vez ele veste uma camisa mais pela sua roupa ele estava ou está indo correr novamente. Seu olhar me consome e sinto o meu corpo pegar fogo.
Por que temos que nos encontrar sempre no elevador?
Quando já estamos no térreo a porta não abre, olho para o painel e percebo que alguém travou as portas. Ele.
— O que você está fazendo? — pergunto olhando para ele que se aproxima de mim como um predador atrás de sua presa.
— Quero foder você.
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Atualizado até capítulo 63
Comments
Marilene Cabral
Caracas não pode ser assim na lata
🤭 🙈
2025-02-13
0
corrinha
agora sim a putaria vai começar 😃😃😁😁👏👏
2024-08-13
6
Catia Medeiros
nossa curto e grosso kkkk
2024-07-27
2