Eu sabia que isso não seria uma boa ideia, ainda mais quando isso vem delas duas.
O taxista nos deixa em frente ao Le Rex Club e fico pensando em como elas descobriram este lugar em apenas poucas horas.
O local se encontra lotado e a fila para entrar é enorme. Já estou caminhando para o final dela, quando Yelena puxa o meu braço me levando para a entrada da boate.
— O que você está fazendo? — pergunto a ela, quando ela para em frente ao segurança, sorrindo charmosa para ele, tentando furar a fila enorme. As garotas da vez reclamam.
— Bonne nuit Cat. Je m'appelle Yelena — O.k. Está frase entendi, mas todo o que resto me parece embolado — Je suis ami avec Patrick Hughes.
Preciso mesmo aprender francês, ainda mais se estou querendo morar e trabalhar por aqui por um tempo indeterminado.
O cara sorri com a menção do tal nome, ele nos dá passagem para dentro do clube. Fácil assim.
— Como foi que você conseguiu isso? Pensei que usaria aquela técnica de piscar um olho, sorrir e morder os lábios que sempre usamos nas baladas lá de casa — Alice questiona a sua gêmea.
— Sabe aquele carinha que eu estava pegando na semana passada? — Alice assente — Então, ele tem amigos aqui e este amigo é o dono do clube, bastou um telefonema para que ele nos ajudasse hoje.
— Se lembra de agradecer ele depois.
— Ah, pode deixar que vou agradecer a ele muito bem. Na verdade, nós duas podemos fazer isso, eu falei de você e ele está doidinho para conhecê-la — Yelena pisca para a sua gêmea.
— Vocês duas ainda continuam dividindo homens? Isso ainda vai dar ruim um dia — digo para as duas, tentando passar pelos corpos suados e dançantes a caminho do bar, seguindo as duas.
— Darya, a mamãe é casada com cinco homens a mais de vinte e quatro anos e nunca deu ruim entre eles. Por que daria entre nós? — Yelena é a primeira a chegar no bar e se debruçar sobre ele, piscando para o barman que pisca de volta para ela e assim que vê a sua gêmea, seu sorriso se amplia.
— Nossos pais não são gêmeos, mas na máfia, eles podem dividir uma mulher para cada cinco homens. Tenho em vista lembrar-lhes que os nossos pais foram os únicos a terem sucesso, pois já estavam habituados a dividir as mulheres antes.
— Vamos dançar e chamar a atenção de alguns franceses — Alice diz, quando as duas apenas reviram os olhos, após passarem seus números para o barman e eu se puxada por elas para o meio das pessoas que se agitam na pista de dança.
Alguns caras aparecem e dançam conosco, mas nenhum deles me atraem, mas permaneço dançando com eles ao me divertir um pouco.
Depois do que parece horas, estamos de volta no bar, pés doloridos e boca seca.
Um moreno para ao meu lado roçando seu braço ao meu, e quando nossos olhos se encontram ele sorri e pisca para mim. Lindo e gostoso e o sorriso é a coisa mais sexy nele.
— Aceita uma bebida? — Alice me cutuca com o cotovelo, quando eu me demoro a responder a ele, o secando na cara dura. Rapidamente fico vermelha. Pelo menos ele fala inglês.
— O que me sugere? — pergunto a ele que sorri amplamente antes de pular o balcão e se misturar entre o barman.
— Você trabalha aqui? — pergunto para ele, vendo ele arregaçar as mangas de sua camisa cinza de marca cara e começar a preparar a minha bebida.
— Pode se dizer quem sim.
— E o seu chefe não briga com você por está sem seu uniforme? — aponto para os outros caras atrás dele uniformizado. Ele apenas me dar um sorriso de lado e uma piscadinha.
— Não quando o chefe sou eu — ele diz focado no que está fazendo, concentrado na minha bebida.
— Uau… Ele deve ser o Antoine Mallet, o amigo de Patrick — Yelena diz no pé do meu ouvido — Ele é um moreno gostoso, se você não pegar eu pego, mana.
Sim, um moreno gostoso, mas…
— Aqui está — ele coloca a bebida a minha frente — Espero que goste.
Pego o drink preparado por ele, mas antes que eu dê se quer um gole a mesma é retirada das minhas mãos e outra bebida e posta na minha frente, por outro barman.
— O que… — olho para Antoine que fica também sem entender até que o barman que trocou a minha bebida diz algo em seu ouvido e ele assente sem graça.
— Me desculpe, linda — ele pisca para mim se retirando para fora do bar e longe de mim.
O que foi que aconteceu aqui?
— Não acredito que você já espantou o cara — Yelena resmunga do meu lado.
— O que foi que você fez, Darya? — Alice me pergunta.
— Nada — dou de ombros e tomo a minha nova bebida, mas refrescante e doce. Ela torna a ser a minha bebida favorita.
Mas quem será que a mandou? Olho para todos os lados procurando a pessoa que a enviou, não percebendo nenhum suspeito.
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Atualizado até capítulo 63
Comments
Marilene Cabral
Agora fiquei curiosa ?
2025-02-10
0
corrinha
foi o cara do elevador
2024-08-13
1
corrinha
isso é verdade até nisso eram unidos 😜😜😜
2024-08-13
1