Eu não acredito que acabei de dizer os meus pensamentos para ela. Merda Alain, você acabou de assustá-la, posso ver isso nos olhos dela, assim que ela se afasta de mim.
— O-o que foi que você disse? — ela me pergunta se afastando ainda mais de mim.
Por que retroceder agora depois que eu já fiz a merda, não é mesmo?
— Quero foder você — digo novamente.
— Como é? — Ela me pergunta fingindo não ter entendido o que eu disse.
— Casada você não é, já que não há nenhum aliança no seu dedo, nem noiva. Tem namorado? — mesmo assustada ela nega com a cabeça quando eu me aproximo ainda mais dela — É gay? — Ela nega novamente e me aproximo mais — É virgem? — Seu rosto cora e ela desvia o olhar de mim.
Não, não é possível que ela ainda seja virgem.
Ela não nega e nem afirma.
— Se você se aproximar mais vou chutar as suas bolas — arisca, adoro e meu pau pulsa também gostando, tenho que me ajeitar para que ela não perceba.
— Você não respondeu a minha pergunta.
— É assim que você arruma as suas fodas? — Ela se afasta de mim, indo para o outro canto do elevador — Saí encurralando as mulheres no elevador, perguntando se elas são virgens, que quer foder elas?
— Não.
— Não? Não é o que parece.
— Nem consigo entender o que se passa na minha mente agora e a minha reação a você, mas eu te quero.
— O-oi? — ela engasga.
— Quero foder você. Aqui. Agora — passo minha língua em meus lábios olhando seu corpo de baixo para cima, assim como ela já fez comigo.
— Você é lunático e se você não destravar esse elevador agora, eu vou chamar a polícia — ela me ameaça.
— Vi o jeito que me olhou no outro dia e me secou como se quisesse me comer, assim como quero comer você — vou atrás dela, prendendo-a entre mim e as paredes metálicas atrás dela.
— Não sei do que você está falando.
— Sei o que vi, você me deseja, assim como desejo você — me aproximo mais, até está com o meu rosto colado ao seu e minha boca próxima ao seu ouvido — Não vai me dizer que desde o primeiro dia que me viu, não me imaginou tocando você — pergunto, tocando seu ombro exposto pela camisa que veste e sinto seus pelos se arrepiarem com um simples toque meu. Sorrio — Não imaginou meus dedos deslizando pela sua pele, subindo pelas suas coxas, avançando, indo cada vez mais para cima, enquanto os meus lábios, descem pelo seu pescoço, descendo e deixando um rastro de beijos pelo seu corpo, passando pelos seus seios macios…? — olho para baixo para o decote de sua camisa — Aposto que eles são rosados, assim como a sua boceta — mordo os meus lábios pensando nisso e ela arqueja, corando ainda mais.
— S-se afaste — ela gagueja.
— É isso mesmo, o que você quer? Então por que o seu corpo parece se aproximar ainda mais do meu? — Pergunto antes de morder seu lóbulo, passando a minha língua pelo seu brinco de estrela pequeno e porra, ela geme — Não duvido que tenha gozado, se tocando enquanto pensava em mim, nos meus dedos, na minha boca. — Quando meus lábios tocam a curva do seu pescoço, sinto uma dor dos infernos, caindo de joelhos com a mão sobre o meu pau, na qual ela acabou de me dar uma joelhada — Por que você fez isso, caralho? — Pergunto gemendo de dor.
— Eu disse para você se afastar.
— Porraa… — vejo um vislumbre de preocupação em seu olhar antes dela se desviar de mim e apertar o botão do elevador, tentando fazer ele voltar a funcionar.
— N-não vai dar c-certo — gemo pela dor que se alastra em todo o meu corpo, acho que ela acabou com todas as chances de eu ter filhos futuramente.
— E por que essa merda não funciona? — ela bate no painel.
— Precisa da minha digital para ativar o elevador novamente — consigo me levantar, suspirando pesadamente. De duro, meu pau amoleceu rapidamente depois dela nocauteá-lo.
— Não me diga que vou ter que cortar seu dedo fora — ela diz com raiva e nervosa, sua respiração ficando mais pesada e ritmada.
Porra, ela está tendo uma crise de pânico? Merda.
Levo meu polegar ao painel, ativando o elevador novamente. Assim que as portas se abrem, ela respira fundo, sugando o ar para dentro do seu peito e expirando, o jogando para fora novamente, seu peito subindo e descendo.
— Você é claustrofóbica? — pergunto preocupado, esquecendo o latejamento do meu pau.
— Não. Mas depois de hoje, provavelmente — ela diz respirando mais calma.
— Me desculpe eu… — passo a mão pelos meus cabelos — Eu me sinto atraído por você e sei que também sente o mesmo por mim, então por que não nos aproveitarmos disso?
— Eu não vou ser apenas uma foda de uma noite ou uma rapidinha para você saciar seu pau excitado — ela diz tentando passar por mim, seguro em seu braço e quando seu olhar queima sobre onde eu a segurei, a solto no mesmo instante.
— Não espero que seja apenas uma foda ou uma rapidinha com tudo o que tenho pensando em fazer com você — merda, falei meus pensamentos novamente.
— E o que você quer? Um namoro, eu nem seu o seu nome.
— Ninguém falou em namoro aqui. Alain Laquintinie — digo para ela, estendendo a minha mão em um comprimento — ela se engasga mais uma vez, quando ouve o meu sobrenome.
— Você é o CEO da Laquintinie Boutique de Vêments — assinto — O dono? — assinto novamente — Não. Não mesmo. Nunca treparei com o chefe do meu chefe. De jeito nenhum. Então é melhor você procurar outra pessoa para se divertir. Adeus.
Seguro o seu braço novamente.
— Olha, acha mesmo que eu já não tentei isso? Já faz duas semanas que estou de pau duro — passo a língua pelos meus lábios novamente e não perco o momento que seus olhos seguem os meus movimentos, me fazendo demorar mais neles — Seria uma relação contratual, pelo tempo que você quiser ficar comigo. Sexo casual, nada de encontros românticos, jantares, famílias e namoros. Estaríamos usando reciprocamente para saciarmos nossos desejos carnais e aliviar o tesão que sentimos um pelo outro, nos proporcionando orgasmos múltiplos. — me aproximo dela novamente — Prometo que não se arrependerá.
— Você não é nem um pouco arrogante — ela arqueia uma de suas sobrancelhas para mim ao ser sarcástica. Pelo menos não está fugindo.
— Por que eu? — me pergunta e sinto que está avaliando a ideia. Sorrio, antes de morder os lábios e olhá-la por inteiro.
— Não faço ideia, mas meu corpo só quer o seu.
— Não acredito que isso vai dar certo. Eu mal comecei a trabalhar e eu quero muito este emprego e não desejo perder ele porque o que está me sugerindo não deu certo — ela aponta entre nós. — Não. Eu não vou arriscar o meu emprego devido a um pên°s que posso arrumar em outro lugar para me saciar — rosno baixo, só com o pensamento de ver ela com outro cara fazendo tudo o que tenho desejado fazer com ela.
A loira que rouba as minhas noites, se vira pronta para ir embora. Entro em seu caminho, estou pronto para lutar e não desistir assim tão fácil. Jamais desisti de algo e não será agora.
— Ninguém mais tocará em você, além de mim… — digo no seu ouvido, meu timbre de voz saindo baixo e rouco. Sinto os pelos dos seus braços se arrepiarem de novo.
— Meus cachinhos… — olho para o dono da voz que a chama, caminhando até nós dois — Está acontecendo alguma coisa?
Cachinhos?
Quem caralhos é este cara?
Ela negou ter um namorado.
Estava mentindo?
Me afasto com raiva.
— Se tinha um namorado, era só ter me dito, me poupava de todo o papel. Eu não gosto de dividir — digo com raiva, dando as costas para os dois, assim que o moleque se aproxima dela, passando o braço sobre o seu ombro, deixando um beijo em seu rosto logo em seguida.
Escuto ambos rirem e eu me sinto um trouxa, idiota por ter deixando me iludir pelo seu sorriso encantador e olhar tímido.
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Atualizado até capítulo 63
Comments
Marilene Cabral
Eu não tenho palavras para definir o capítulo kkkkk
2025-02-13
0
corrinha
não era esse nocaute que queria mais foi o que conseguiu no momento 😁😁😁
2024-08-13
2
corrinha
tadinho 😂😂
2024-08-13
1