Assim que as portas do elevador se abrem, me deparo logo com a sua sala de estar, seu apartamento é enorme e muito lindo, os tons dos móveis e paredes combinam bastante com a sua personalidade, as quais são: elegante, independente e um tico autoritário. Uma personalidade dominante que gosta de estar no controle, é decidido e autoconfiante, características que podem ser percebidas como intimidantes por algumas pessoas e sedutoras por outras. Assim como para mim.
— Bonjour — levo um susto com a sua voz vindo da minha lateral. Olho para ele recém saindo do banho vestindo apenas uma calça de moletom cinza, caindo em sua cintura, deixando sua v Line aparecendo. Noto as suas tatuagens e mordo os meus lábios.
— Bonjour — pelo menos essa palavra eu entendo.
— Onde estão as suas coisas? — ele me pergunta ao perceber que a única coisa que carrego comigo é a minha bolsa de mão.
— Eu ainda não assinei o contrato e a minha assinatura depende do que ele impõe — ele assente passando as mãos nos cabelos e a língua nos lábios, umedecendo-os.
— Tudo bem, certo — ele suspira — Já tomou seu café da manhã? — me pergunta e eu nego com um aceno de cabeça — Eu estava indo tomar o meu desejum se você quiser se juntar a mim.
Acompanho ele pelo seu apartamento, chegando até a cozinha e me deparo com os tons escuros, também elegante e linda. Há uma janela ampla e imensa que pega de uma parede a outra, onde consigo ver a torre Eiffel.
Uau…
O sol da manhã ilumina toda a cozinha, e com a vista incrível e impressionante da torre, deixa o ambiente, mesmo que menor que o resto do seu apartamento, lindo e amplo.
Sendo cavalheiro, ele puxa a cadeira para mim e eu me sento em frente a bancada da cozinha, onde se encontra uma variedade de opções para o nosso desjejum: suco de laranja, leite puro, leite com café, cereais com frutas e granolas, baguetes, croissant, geleias e iogurte natural.
— Uau… você caprichou mesmo.
— Eu não sabia do que você gostava, então achei melhor variar as opções.
Atencioso, não negarei.
Ele se senta ao meu lado e começamos a nos servir em silêncio, até que agradável.
Vejo a pasta com o contrato e a pego ao tomar um gole do meu suco. Prefiro ele do que o café ou leite e ficar com os cereais e o iogurte natural do que os pães. Alain me avalia em silêncio. Abro a pasta dando uma olhada no contrato, leio a primeira cláusula:
1º Ao aceitar os termos Elizabeth, transfere a posse de seu corpo a Alain, que passa a ter pleno direito sobre ele como o desejar, sendo os limites previamente estabelecidos.
Olho para ele.
— Quais seriam os limites? — lhe pergunto?
— Me diz você, quais sãos os seus limites, Elizabeth?
Quais são os meus limites?
Tudo o que eu já fiz foi um sexo baunilha. Como saberei quais sãos os meus limites?
Mordo os lábios sem saber o que lhe responder.
— Você não é virgem, é? — nego com a cabeça, sem olhar para ele, sinto minhas bochechas corando.
— Tudo o que eu já fiz foi um sexo baunilha, mamãe e papai — ele me encara em choque. Mordo meus lábios mais uma vez.
— Não quero saber do seu passado e nem com quem você teve suas relações, mas todos eles deveriam ter sido ruins de cama se não conseguiram te proporcionar nada melhor do que um sexo baunilha — seus olhos continuam em mim — Mas isso acaba hoje.
— E quais são os seus limites? Se tiver a posse do meu corpo para fazer dele o que quiser, eu também quero conseguir ter o seu — ele abre um sorriso sedutor.
— Se quiser, meu corpo é todinho seu, querida — ele pisca para mim, ainda sorrindo e sinto a temperatura aumentar — Sobre os meus limites, não curto dedada ou qualquer tipo de penetração em meu an*s, fora isso, poderá fazer qualquer coisa com o meu corpo da forma que desejar.
Ele é direto e eu me sinto corar ainda mais.
— O-o.k — gaguejo nervosa e volto meus olhos para a página em minhas mãos, mas antes que eu possa continuar lendo, ele chama a minha atenção de volta para ele.
— E você?
— E-eu? Eu o quê? — finjo não entender a sua pergunta.
— Você já fez anal? Aposto que não, já que tudo o que teve foi apenas um sexo baunilha. Será este um dos seus limites, como é para mim, ou você quer experimentar? — ele faz a pergunta mais próxima de mim.
Eu quero?
Uma vez ouvi meus pais escondido aos dezenove anos com os meus irmãos e pelos gemidos que saiam do quarto, minha mãe parecia gostar e muito, então… Mastigo a carne dos meus lábios sem lhe responder, pensando no assunto.
— Não faz mais isso, Elizabeth? — ele diz, sua voz saindo rouca, quase necessitada por algo.
— Fazer o quê? — o questiono sem entender.
— Ficar mordendo esses lábios que devem ser macios e gostosos ou juro que deixo esse contrato de lado e te carrego para o meu quarto e te mostro o que é mais do que um sexo baunilha com direito ao seu primeiro anal, querida — seus dedos sobem pelos meus braços, em uma carícia, que deixam os pelos do meu corpo arrepiados.
Ao invés de lhe responder, volto para o contrato em mãos.
2º A senhorita Elizabeth se compromete, a partir deste momento, ter orgulho em pertencer ao senhor Alain exclusivamente a partir da assinatura deste contrato.
— Orgulho ao lhe pertencer? Você não está sendo prepotente e arrogante demais, não? — ele não diz nada e apenas pisca para mim.
Cada piscadinha dele é uma vibração que ocorre dente de mim, descendo até o meu ventre. Disfarçando o que ele faz comigo com apenas um piscar e o seu sorriso sedutor, mexo em meus cabelos, colocando uma mecha atrás da minha orelha.
Uma péssima escolha pôs sinto sua respiração em meu pescoço, me distraindo novamente.
3º A senhorita Elizabeth terá 48H do seu tempo livre para o Alain, sendo assim, permanecendo em sua moradia nestas horas predestinadas.
Todo final de semana aqui dentro trancada com ele?
— O que faremos nestas quarenta e oito horas, não é muito tempo para um contrato de sexo casual?
— Ah, querida… você não faz ideia do que podemos fazer em quarenta e oito horas em um quarto ou fora dele.
4º A senhorita Elizabeth só precisará se preocupar com o prazer proporcionado pelo tal, lhe dando prazer igualmente.
Quase mordo mais uma vez meus lábios, quando me lembro de suas palavras e paro a minha ação antes de concluí-la. Vou para a quinta cláusula:
5º A relação contratual ocorrerá sempre na cobertura do senhor Alain com direito a jantares e bebidas uma vez por semana em um restaurante da sua escolha ou da senhorita Elizabeth.
— Você pode mudar qualquer uma dessas cláusulas, mas não abro mão dessa — assinto, continuando a ler em voz alta.
6° Nenhuma relação entre eles, além de chefe e funcionária, será permitida na empresa Laquintinie Boutique de Vêments.
— Se quiser prescindir desta, estou a favor — sussurra em meu ouvido.
7° Será proibido se apaixonar.
8° Proibido fazer perguntas sobre a vida particular e pessoal de ambos. Passado, família e ex-companheiros.
Ambos concordamos com as duas últimas descritas.
Olho para as outras cláusulas em branco e lhe questiono com um levantar de sobrancelha.
— Achei que talvez fosse querer acrescentar algo a mais.
— E você me deu apenas só mais duas cláusulas?
— Quanto mais você quiser, querida — ele pisca mais uma vez para mim — Então?
— Não gostei particularmente da segunda, não acho que ela seja necessária. Sobre a primeira, quero ser incluída sobre também ter a posse do seu corpo e poder fazer com ele tudo o que eu quiser — ele sorri e vejo a sua língua sair e passar sobre os seus lábios e a minha mente acaba me levando para um caminho sem volta — Aah! O que você está fazendo? — sou pega de surpresa quando ele me joga sobre os seus ombros.
— Eu disse que se você mordesse esses lábios mais uma vez Elizabeth, eu te carregaria até o meu quarto, este contrato sendo assinado ou não, e te mostraria o que é ter prazer de verdade.
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Atualizado até capítulo 63
Comments
corrinha
eita lê lê
2024-08-20
2
corrinha
já gostei da primeira cláusula 👍👍😁
2024-08-20
3
corrinha
🥰🥰🥰😻😻😻
2024-08-20
2