Capítulo 3 — Assim que ela apareceu eu sabia que a minha noite estava arruinada.

Depois de um dia estressante, tudo o que eu queria era ter uma transa da noite para extravasar e tudo o que consegui foi voltar para casa de pau duro. Assim que ela apareceu, eu sabia que a minha noite estava arruinada. Seu cabelo loiro e comprido caído em suas costas nuas, em seu vestido curto preto e colado em seu corpo perfeito, demarcando as curvas do mesmo, chamou a minha atenção ao longe e de repente a morena sentada no meu corpo havia perdido toda a graça para mim e minha ereção que era para ter sido causado pela bela morena de olhos escuros na minha frente foi causado pela loira que dançava colada com duas morenas idênticas que aposto que não tinham idade para estar na boate do Antoine.

E isso foi há três dias.

Passei o final de semana todo de pau duro por não conseguir tirar a loira dos meus pensamentos e por mais que tenha levado a morena que estava comigo para o quarto particular do meu amigo, Antoine e ter tido uma boa transa, meu pau continuou duro, é como se eu tivesse consumido a porra de um viagra.

Assim que desci e dispensei a morena que estava comigo a vi no bar flertando com o Antoine, que flertava de volta, enquanto ele mesmo preparava um drinque para ela. Eu conhecia muito bem a sua tática, era assim que ele conseguia a sua transa da noite, chegava até elas, oferecia uma bebida para elas, que ele mesmo preparava, um pouco de sorriso e músculos e estava ganho.

Mas não seria dessa vez!

Eu também tenho os meus truques.

Assim que ele lhe entregava a bebida que preparou para ela, um dos seus barmen a mando de mim lhe entregou a bebida que pedi que ele fizesse e que eu sabia que era a que combinava mais com ela, doce e refrescante, com um gosto suave igual o que imagino que ela tenha. E pedi que ele mandasse um recado para os seus chefe e deixasse ele saber que ela seria minha. Recado dado e Antoine ter saído do páreo, fui embora, antes que ela me visse.

Saí de casa mais cedo para fazer uma corrida e tentar anuviar a minha mente da loira que tem roubados os meus pensamentos e com o intuito de chegar mais cedo na empresa também e não ter que encontrar com ela pelo elevador ou corredores e colocar tudo a perder, antes de eu ter um plano e ir atrás dela. Mas parece que hoje não é meu dia de sorte, as portas do elevador se abrem novamente, antes mesmo dele começar a subir e tudo o que vejo é ela e porra, meu pau salta apenas com a visão dela vestida com um jeans justos cintura alta, um body de renda vermelho ferrugem e com uma blusa de seda na mesma cor, aberta, uma bolsa de mão de couro marrom e salto com pontas finas em um degradê entre a cor da blusa e um preto.

(Finjamos que a cor do sapato é preto em degradê com a cor da blusa dela)

Ela é uma visão do caralho.

Linda, perfeita e cheirosa, enquanto estou aqui, suado e sem blusa, com apenas um short folgado que uso para as minhas corridas matinais.

— Bonjour — ela diz entrando no elevador e tudo o que consigo sentir agora é o seu perfume doce e suave, assim como o drinque eu pedi que lhe entregasse na boate.

— Bonjour — respondo tentando contra a pulsação do meu pau e a vontade de prensar ela nesse elevador e tomar ela para mim.

Alain pense com a cabeça de cima e não com a de baixo.

Merda, é impressão minha ou o ar aqui ficou mais abafado.

Não sou santo e muitas mulheres já passaram pela minha cama, porém nenhuma delas me afetou tanto assim, como ela está me afetando e nós nunca trocamos sequer uma palavra a não ser o «bom dia» de agora.

O que está acontecendo com você, Alain?

Ela coloca uma mecha do cabelo atrás da orelha direita e umedece os lábios com a língua, seu batom vermelho permanece intacto e sinto inveja da sua maldita língua.

Olho para o painel do elevador, para os números que ainda faltam para chegar ao meu andar, o dela está próximo, quatro andares abaixo do meu. Os minutos que passam parecem intermináveis até que as portas se abrem quando param no seu andar, onde fica o estúdio de designer de onde vem as confecções das roupas de Laquintinie Boutique de Vêments.

O meu prédio é divido em doze andares: oito andares, sendo apenas sobre o meu empreendimento com designer de roupas e os outros quatro andares, são do meu melhor amigo e sócio, Antoine, que além da boate, tem seus outros empreendimentos, como a sua própria marca de relógios e joias.

Por que ela veio trabalhar tão cedo? Não são nem sete horas ainda, não passam nem de seis e quarenta e dois manhã. Assisto ela se afastar e antes que as portas do elevador se fecham novamente, ela olha para trás e me seca de baixo a cima ao morder os seus lábios.

E depois de um banho gelado, agora estou aqui ainda duro, tentando ajeitar o meu pau na calça de linho para não assustar as minhas funcionárias, nem mesmo uma punheta no banho conseguiu resolver a minha situação.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***