Acordo e olho para os lados, prestando atenção mais detalhadamente ao seu quarto, tons escuros também, e a única coisa clara nele é a luz que vem de fora da sua janela ampla, assim como na cozinha, só um pouco menor.
Dou uma checada na hora, uma e vinte e três da tarde, perdemos a hora do almoço. Escuto o chuveiro ligado e fico pensativa se devo ou não me juntar a ele. A porta do banheiro está aberta, se ele não me quisesse lá, teria fechado não?
Mordo os meus lábios ainda pensando… Jogo os lençóis de lado e me levanto, prendo os meus cabelos em um coque alto e caminho para o banheiro, apareço na porta do seu banheiro, vendo ele pela lateral tomando seu banho distraído com espuma por partes do seu corpo lindo e gostoso.
— Vai ficar aí, só olhando ou vai se juntar a mim? — me pergunta divertido, me pegando no flagra assim que os meus olhos desceram um pouquinho mais para baixo.
— Não tinha certeza se eu estava sendo muito invasiva — digo ao corar.
— Fiquei torcendo para que aparecesse antes que eu terminasse o meu banho, cogitando a hipótese de ir atrás de você e te arrastar para cá mesmo ainda dormindo — ele se vira dessa vez de frente e posso jurar que o seu pau pulsou para mim.
— Você não ousaria fazer isso — tento desviar meus olhos do seu pau que começa a acordar bem na minha frente.
— Ah querida, nunca duvide de mim — meu olhar desce pelo seu corpo de novo — Se continuar olhando para ele assim, ele ficará completamente duro em um minuto — ele sorri entre as grades do seu chuveiro.
Corada e tentando disfarçar por ele ter me pego novamente, eu entro de vez no seu banheiro e vou até a janela, igual a que ele tem no quarto, que vai do chão ao teto, pegando de uma parede a outra.
— A visão é linda, não é? — ele diz atrás de mim, suas mãos parando cada uma do lado da minha e seu corpo molhada se colando ao meu — Imagina se fodida olhando o mundo rodar lá fora — os seus lábios brincam com o lóbulo da minha orelha e seus quadris se movem contra os meus. Seu pau rijo roça a minha bunda. Acabo gemendo.
— Já deve ter trazido muitas mulheres aqui — as palavras me escapam.
— Acredito que tenha uma cláusula que diz que perguntas sobre o passado ou ex-relacionamentos são proibidos — me diz.
— Não assinamos o contrato ainda.
— Você tem um ponto. Não, eu nunca trouxe ninguém até aqui. Minha casa é algo muito íntimo para mim, não é todo mundo que deixo entrar aqui.
— Você me deixou, por quê? — pergunto curiosa.
— Não tinha lugar melhor para ter você do que aqui — ele me responde, sem parar para pensar em uma resposta.
Suas mãos deixam o vidro da janela para tocarem o meu corpo, uma delas sobe para os meus seios e a outra desce, indo para o meu de minhas pernas.
— Também há uma cláusula que diz ser proibido se apaixonar — murmuro em um gemido.
— Ainda não assinamos o contrato.
— Você tem um ponto — digo gemendo baixinho, quando seu dedo entra em mim.
— Tão molhada, queria — ele abre mais as minhas pernas com as suas — Tão pronta para mim — sussurra no meu ouvido, antes de descer seus lábios para a curva do meu pescoço.
— Hmmm — mordo os meus lábios deixando minha cabeça cair sobre os seus ombros, quando seu pau abre caminho para dentro de mim.
Olho para fora e vejo carros andando para todos os lados, uma cidade em movimento e de repente fico assustada que alguém possa nos ver, mesmo estando a doze metros de altura.
— Eles não conseguem nos ver, o vidro tem insulfilme, podemos ver tudo e todos, mas ninguém nos vê — ele me acalma, adivinhando os meus pensamentos.
A pele atrás da minha orelha é mordiscada e eu acabo gemendo baixinho. Seu pau sai e depois volta com tudo, me estocando fundo, me arrancando um gemido mais alto dessa vez.
— Alain.
— Seu cheiro é tão gostoso, viciante — ele murmura contra a pele do meu pescoço para logo beijar e mordiscar o local.
Seus dedos beliscam o meu mamilo e seu polegar brinca com o meu clitóris, no mesmo ritmo que seu pau me fode.
— Ah!
— Da próxima vez irei prender você naquelas grandes — fala das grades que divide o seu box do banheiro —, ou talvez na banheira, ou quem sabe debruçada sobre a pia.
Todas as imagens rodam a minha mente, fazendo os músculos da minha boceta se contraírem no seu pau.
— Porra, Liza! — ele rosna perto demais do meu ouvido e tudo dentro e fora de mim vira uma bagunça.
Com as estocadas ritmadas e seu polegar massageando meu músculo rígido, eu gozo me contraindo e minhas pernas se amolecendo.
Alain me vira contra o vidro me deixando com as costas coladas neles, me pegando no colo. Apoiada sob a janela, pernas ao redor de sua cintura, seu pau logo volta para dentro de mim, indo mais rápido à procura do próprio orgasmo.
Sua boca toma a minha e minhas unhas se cravaram em seus ombros. Com gemidos e arfadas um na boca do outro, seu gozo me preenchendo, batendo em jatos fundo dentro de mim.
— Caralho… — ele morde meus lábios, antes de voltar a beijar.
É a terceira vez que transamos sem termos assinado o contrato.
Meu estômago faz um barulho alto, ele ri durante o beijo.
— Vem, vamos tomar um banho e preparamos algo para comermos — ouço o seu estômago roncar logo em seguida. Rimos.
Alain cuida de mim, nos levando para a sua banheira, me lavando com a sua esponja, sendo delicado e carinhoso e tenho que me lembrar que é proibido nos apaixonarmos.
Saio primeiro, vestindo apenas um roupão de seda preto e deixo ele terminar o seu banho, sigo para o seu quarto e me lembro que eu não trouxe nenhuma outra muda de roupa para usar.
Droga.
Me sento na cama ficando à sua espera.
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Atualizado até capítulo 63
Comments
Lyllie J.
Assim rouba a sanidade mental aqui Mulher.
2024-06-24
3
Fafa
Autora do céu 😮!!! Mulher!!! Quando penso que já me surpreendi contigo em Obsessão Impura, lá vem vc me surpreendendo ainda mais 😁! Vc arrasa muuuuito ❤️🌹!
2024-05-30
2
CASSIA RIBEIRO
os meus únicos erros são começar ler seus livros, aí não quero mais parar 🤣🤣🤣🤣
i Love you
2024-05-16
3