Depois do que aconteceu, fiquei sem cabeça para curtir a festa.
Assim que a Manuela deu as costas e saiu correndo, eu paralisei, parece que saí de órbita.
Já estava escuro, então voltei para a área da aglomeração e pedi ao pessoal do buffet e ao DJ que anunciassem o fim daquela baderna que já beirava a baixaria, e eu estava pouco me fodendo para o que iam pensar, meus amigos viraram um bando de bêbados enchendo o meu saco!
Àquela hora, só os alterados ainda estavam ali, a maioria dos convidados já havia ido embora, inclusive meus pais e irmãos, a quem não consegui dar a devida e merecida atenção.
Saí sem me despedir de ninguém.
Fechei a casa e deixei o pau quebrar lá fora. Não paguei um cerimonial caro não à toa, eles tinham a
obrigação de saber o que fazer.
O que aconteceu entre mim e a Marina?
O meu problema com ela era outro.
Nos conhecemos um dia num bar de altíssimo nível, zona sul de São Paulo. O lugar havia acabado de inaugurar, e
um dos sócios era amigo meu.
Era só mais uma happy hour da cúpula da Conceito, e eu sugeri ali porque seria uma forma de prestigiar o
dono, mas o Cláudio não sei o porquê resolveu levar a mulher a tiracolo.
Marina era linda, devia ter seus quarenta, quarenta e poucos. Super discreta e calada na maior parte do tempo.
Fomos apresentados naquela ocasião, e eu, mesmo não querendo acreditar, percebi que ela grudou os olhos em mim a noite inteira. Entre um gole e outro de whisky e sentado no meio dos caras meu olhar cruzava o dela, e ninguém nem sonhava em sacar o clima que rolava entre nós dois.
Eu não queria, porra. Aquilo era loucura!
Acontece que num determinado momento eu levantei para ir ao banheiro, e percebi que ela veio atrás.
Parei na área reservada do lavabo e pensei em perguntar qual era o problema dela comigo, mas não tive muito tempo.
Ela chegou perto e apoiou as mãos nos meus ombros, me deu um sorriso safado e me pediu um beijo na boca assim, na cara dura.
“Está maluca, Marina?”, foi só o que eu consegui dizer. Ela se aproximou ainda mais e eu por instinto agarrei
sua cintura, tocando em parte da bunda deliciosa.
“Só um...”, ela insistiu, estava dengosa.
Olhei para trás, não havia ninguém.
Porra, eu era um cretino mesmo. Mas a tentação bateu com força, e eu pus na minha cabeça que ia cometer aquela burrada só aquela vez.
“Vamos nos beijar só uma vez e você vai fingir que isso nunca aconteceu” dei o recado e permaneci de cara fechada, mas morrendo de tesão, meu pau enrijecendo, empurrando o umbiguinho delicado dela.
Ela concordou e fechou os olhos, me agarrando a nuca.
Eu fiquei sem acreditar, mas não sei o que me deu, não recusei, meu instinto de macho é brutal e no momento
falou mais alto. Nossos lábios trombaram num choque violento e delicioso. Meti a língua dentro da sua boca, louco para saboreá-la, a encobri com o meu tronco e fomos andando para onde eu pudesse amassá-la. Marina gemeu quando eu a prensei contra a pia, busquei e achei, fiquei esfregando minha ereção no meio da rachadura dentro da calcinha enquanto nossas línguas deslizavam. Foi rápido, mas o suficiente para arrancar um gemido dolorido dela dentro da minha boca.
Eu a afastei antes que ficasse mais gostoso. Marina secou a boca e olhou direto para o meu pau que faltava rasgar a calça. A safada riu, me avisando que queria me dar um presente no meu aniversário que estava chegando.
Pura maluquice, me fingi de desentendido. Mas não adiantou.
Hoje na festa eu a tratei com educação e respeito, e não foi nada de diferente das outras mulheres. Não alimentei um grão sequer de esperança, e se quer saber, eu havia esquecido daquele beijo.
Mas quando fui abastecer o copo de papai com o Blue Label no congelador, ela estava na minha cozinha,
parecia que vigiando meus passos.
Tigresa...
Saia jeans curtinha, sentada em cima da minha ilha com as pernas abertas para me receber, me mostrando seus
lábios amarronzados e o triângulo de pelos escuros logo acima do clitóris.
Caralho!
Aquilo era provação demais pra mim. Eu já estava alto, e não via sexo há semanas.
Xinguei, tentei dar lição de moral, mas de nada adiantou, em vez de fechar as pernas, ela começou a se dar prazer,
de olho na minha reação.
Apertei a cabeça inchada do pau e a xinguei de puta, mas minha boca traiçoeira queria a dela de novo, e dessa vez não havia nada que impedisse minha ereção de encontrar o caminho natural, de onde eu não suportava tirar.
Foi gostoso, delícia. E errado pra caralho. Mas mais errado ainda era o que aquela morena estava fazendo com a
minha vida, e foi a coisa mais maluca do mundo quando eu descobri que tudo o que eu sentia por ela parecia ser recíproco.
Manuela.
Puta que pariu!
Aquela coisinha linda, ela para mim parecia uma joia!
A mais cara, a mais proibida, a mais intocável!
Eu morria de curiosidade de saber como ela era, provar da boca carnuda, do gosto da buceta, dormir agarradinho
com aquela princesa, dar carinho, presente caro, levar para jantar... fazer tudo! Mas aquilo era terreno proibido, e eu não podia ceder nada daquele pedido delicioso, porque eu sabia que depois não ia contentar com pouco, eu iria até o final com ela, não ia parar mais e cometeria uma insanidade, fodê-la com vontade, me acabar, me perder todo dentro dela.
Fiquei com raiva de mim, mas tudo tem um limite, e eu já havia ultrapassado o meu nessa tarde. Na hora em que vi
aquele rostinho de santa me espiando da porta me deu um tesão tão forte, que a partir dali eu só consegui imaginar que era ela no lugar da Marina, e aí não parei mais.
Liguei a ducha e tirei a roupa, tomei um banho frio, vesti uma boxer e fui para a cozinha comer alguma coisa.
Peguei o celular e não aguentei, abri a foto da Manu no WhatsApp, fiquei olhando para aquele rosto angelical, a boca deliciosa, sorriso de menina. Fiquei maluco de vontade de ligar para ela, escrever uma mensagem, resolver logo o mal-entendido, para o bem de todo mundo.
E foi o que eu fiz, comecei a digitar antes que desistisse.
"Manu, preciso continuar a nossa conversa.
Almoça comigo amanhã, aquele restaurante ao lado do prédio da empresa. Te
espero ao meio-dia. Vamos resolver a situação da melhor maneira possível. Abraço."
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Atualizado até capítulo 24
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