Estiquei o pescoço atrás da porta e vi. Era a própria, sentada em cima da ilha. A troca de olhar entre eles era
insinuante, e quando ela abriu as pernas e suspendeu a minissaia jeans em volta da cintura eu tive a certeza de que ali já rolava algo antes.
Será que era igual a mim? Será que havia se apaixonado por ele também? Não era possível.
Ele se aproximou e de pé, se enfiou no meio das pernas dela, puxando-a pelos cabelos soltos. Sem camisa, grande, malhado para caramba, gostoso, os braços tatuados. E agora com cara de mau.
- Então você quer experimentar... vai experimentar agora... – Rosnou\, puxando a cabeça dela para trás\, lambendo o pescoço\, mordendo seu queixo.
- Ai Leandro\, ai... assim você me mata de tesão...
- Não fiz nada ainda\, Marina... Mas vou te comer rapidinho\, daqui a pouco o Cláudio vai vir atrás de você...
Sem dar tempo de a mulher falar nada, ele capturou os lábios dela com uma fome louca, agarrando-a pela bunda
para ficarem mais perto. Lambendo sua boca, afastou a calcinha do biquíni dela de lado e afrouxou o cadarço da bermuda, tirando para fora a coisa mais deliciosa do mundo. Seu pau grosso saltou em riste, pendulando de tão duro, e ele o umedeceu com saliva antes de penetrá-la.
- Gostosa... vem mais para cá...
Ela se aproximou mais da beirada e arreganhou as pernas, dobrou os joelhos e os pés descalços firmes na mesa,
totalmente entregue a ele, que a penetrou de uma vez sem pena. Marina gritou, e o vai-e-vem começou rápido. Ele a apertava com força na cintura enquanto metia sem parar.
Os dois ficaram gemendo, ondulando, ele tirava tudo e enfiava de novo, e eu sentia em mim, latejava gostoso, contraía.
Eu nunca tinha visto nada assim de perto. Foi uma cena erótica, crua, de tesão puro. Minha calcinha melou toda e
mesmo fraca, estava tão hipnotizada com as estocadas firmes que ele dava que nem se ele me visse eu ia sair dali.
E foi justamente o que aconteceu.
Do nada o Leandro olhou para a porta, e meu coração foi na boca, minha primeira reação foi me esconder! Afastei o corpo e encostei a cabeça na parede, ofegando.
Mas droga, não aguentei e olhei de novo. Leandro continuava olhando para a porta, e dessa vez eu não desviei e nossos olhares se cruzaram. Palpitação tomou conta de mim e eu umedeci os lábios secos.
Ele não conseguiu parar, estava tomado, e a abraçou para que ela não me visse, continuou dando estocadas vigorosas, me encarando. Marina gemia, indo ao encontro dele com aflição.
Ele a puxou pelo cabelo e perguntou, grudado nela, mas me encarando.
- Está gostoso me sentir?
- Ah\, Leandrooo...
Seu lamento de tesão foi o sinal para que ele acelerasse, e começaram a gemer juntos.
A partir daí ele não me olhou mais.
Se concentrou nela, e a velocidade foi aumentando, percebi que o clímax viria a qualquer momento.
Leandro tapou a boca dela enquanto arremetia com força, e a expressão do seu rosto era de tanto prazer que me fez querer agarrá-lo, empurrar aquela mulher dali e ocupar o lugar dela.
Vontade que ele fizesse tudo aquilo comigo.
Marina gozou e ele a calou com um beijo na boca, arremetendo com força, até que tirou depressa e segurou a ponta de sua carne grossa, correndo até a pia.
- Ah\, delícia... – Ela exclamou\, descendo da bancada e se ajeitando toda.
Ele subiu a bermuda e voltou ao encontro dela, rindo. Sussurrou alguma coisa que eu não consegui ouvir, e ela mordeu o lábio.
Marina tentava alinhar os cabelos assanhados, desamarrotava a saia, retomando a postura da mulher calada e elegante que estava ao meu lado na mesa mais cedo.
- Você é o homem mais gostoso da face da Terra\, Leandro.
Ele sorriu e a beijou antes de voltar-se para o congelador e pegar uma garrafa de uísque.
Meu Santo Pai. Se eu contasse o que vi para qualquer pessoa, ninguém acreditaria.
Virei-me depressa e saí correndo para fora da casa, fui direto para a mesa onde estávamos, até me esqueci que queria ir ao banheiro. A vontade já tinha até passado, e eu agora só sentia raiva,
ciúme, e a calcinha completamente encharcada.
Meio zonza, peguei um risotinho de camarão que estava sendo servido e uma taça de champagne para acompanhar. Aquilo era a minha despedida de tudo. Do luxo, daquela gente que eu não ia querer ver mais nem pintada de ouro e principalmente, daquele homem delicioso que tirava o meu sono há semanas. Eu tinha que esquecê-lo imediatamente, ou iria enlouquecer!
- Você está pálida\, Manu\, o que aconteceu?
- Nada\, por quê?
- Demorou demais\, eu já estava começando a ficar preocupado. O Cláudio foi atrás da Marina\, você a viu na fila
do banheiro?
Não. Eu a vi dando gostoso para o chefe dele na cozinha.
- Não vi a Marina. Ela deve estar se divertindo bastante por aí\, viu! – Ralhei\, mas Humberto não percebeu meu tom
de ódio. Estava mais bêbado que um gambá.
- Só estava esperando você voltar para irmos embora. O Leandro sumiu\, não vimos ele por aí\, o safado deve estar comendo a Letícia gostoso... – Humberto falou com água na boca.
- Quem é Letícia? – Eu não consegui esconder minha raiva no tom de voz. Cretino. Mas àquela altura\, quem quer que fosse a tal Letícia\, ela tinha dançado.
- A secretária particular dele\, nossa querida colega de trabalho\, oras! Vai me dizer que esqueceu da loira que
veio aqui atrás dele de topless?
Revirei os olhos.
- Pois é\, Manu. Dizem que a danadinha é fissurada nele... faço ideia aqueles dois na cama... devem pegar fogo...
- Chega\, Humberto!
Em poucos segundos o Cláudio voltou para a mesa com a Marina atrás dele, os dois conversando alguma coisa.
Ai Deus, minha cabeça parecia que ia explodir!
- Cláudio\, é muito linda a mansão do Leandro\, não é? – Marina comentou na maior cara lavada.
- Demais\, o cara tem bom gosto pra caralho! Aposto que você ficou namorando as panelas dele lá na cozinha. Por
isso que demorou né, danadinha?
As bochechas da mulher ficaram rosadas.
- Ah... pois é... a cozinha dele é um sonho! Podemos ter uma igual um dia?
- Só o dia em que eu for CEO.
Humberto deu uma gargalhada tão engraçada que fez todo mundo na mesa começar a rir.
- Pelo menos a coleção de panelas é da mesma marca que te dei de aniversário Marina\, deixa de ser invejosa!
Aí que a gargalhada foi geral. Mas por pouco tempo. Eu não consegui rir.
Acabei interrompendo o clima dos bêbados alegres.
- Viram o Leandro por aí\, Marina? Eu e o Humberto estamos indo nessa!
O Cláudio teve que responder porque ela só gaguejava.
- Ele deve estar lá pra dentro ainda\, Manu. Estava mostrando a casa inteira para a Marina quando eu cheguei\,
aí fizemos o tour novamente.
- Hum. Está certo. Fala com ele que deixamos um abraço. Vamos\, Humberto.
Meu marido não contestou nada e nos despedimos do casal, fomos para o estacionamento. O Humberto já trocava as pernas e avisou que eu iria dirigir, foi andando devagarinho na frente enquanto eu bufei e me sentei num banco de jardim para tirar minhas sandálias de salto que estavam me matando.
Assim que me levantei tive uma sensação de ar quente envolver minhas costas, e uma voz grossa absurdamente
sexy soprou no meu ouvido. Prendi a respiração. Gelei.
- Por que ficou olhando\, hein?
Virei para trás assustada. Leandro estava de pé me encarando, as mãos na cintura e a expressão curiosa, mas séria ao mesmo tempo.
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Atualizado até capítulo 24
Comments
ealeleti_1507
MANO,PRA MIM A MARINA ERA UM ANJINHO😱
2023-10-10
4