Um Amor Para O CEO 2

Um Amor Para O CEO 2

Capítulo 1

Davi Blake

Viver um grande amor, encontrar a pessoa certa e construir uma vida juntos... esse nunca foi o meu sonho!

Porém, eu me envolvi com alguém que parecia ser a pessoa certa... só parecia mesmo. E eu terminei assim, divorciado, frustrado e acreditando que, realmente, nem todo mundo nasceu para viver um amor de verdade.

Mas tudo na vida tem um lado bom, pois desse relacionamento frustrado, eu tive algo que me dá força para acordar todos os dias e querer ser um homem melhor, um bom exemplo... meu filho Daniel!

Eu sou Davi Duarte Donartti Blake, e essa é a minha história!

《••••》

Acordo no meio da noite ouvindo um choro baixo.

Sento na minha cama, ainda meio zonzo de sono, mas assim que ligo a abajur, vejo o Daniel sentado no berço, agarrado a girafa de pelúcia que minha mãe deu a ele, e chorando baixinho.

Me levanto e vou até o berço dele, que assim que nota a minha presença, estica os bracinhos e eu sorrio e o pego no colo, abraçando seu corpinho e afagando seus cabelinhos.

- O que Foi, meu filho? Hum? Porque está chorando?

Ele não fala nada... na verdade, com pouco mais de um aninho, ele mal fala "papai".

Beijo a sua testa e noto que ele está mais quente que o normal, e isso já me deixa em estado de alerta.

Vou com ele até o banheiro da minha suíte e pego a caixinha de primeiros socorros. Ligo o termômetro digital e ponho nele, esperando o tempo necessário, tentando acalmá-lo.

Quando o termômetro apita, eu vejo... 38.9

- Droga! - resmungo baixo. - Calma, meu campeão. O papai vai chamar a vovó.

Saio do meu quarto com o meu pequeno choramingando nos meus braços, e no corredor encontro a minha irmã, que me olha, confusa.

- Porque está de pé a uma hora dessas? - ela afaga as costas do Daniel. - E porque o nenê da Titia Lary está chorando, hen meu bebê? - diz, carinhosa.

- Acordei com ele chorando e quando o peguei, notei ele quentinho.

- Verificou a temperatura?

- Sim, 38.9. Estava indo chamar a mamãe.

- Ótimo, mas me dê ele aqui. - ela faz menção de pegá-lo.

- Lary, você está grávida, esqueceu? Não pode pegar peso. - a olho, sério.

- E você esqueceu que minha filha mais velha tem 7 anos?! O que é o Daniel perto da Emily? - ela meneia a cabeça. - Dá aqui o meu sobrinho logo! - ela pega o Daniel. - Vou levá-lo para o quartinho dele e dar o antitérmico, depois preparar um banho morno, que ajuda a baixar a temperatura. Enquanto isso você chama a mamãe e, se a febre não ceder, ligamos para a pediatra.

- Tudo bem, obrigado irmã. - sorrio e beijo a testa dela.

- Somos família, Davi. A gente cuida um do outro. - ela sai com o meu filho e eu vou até o quarto dos meus pais e bato na porta.

Alguns minutos depois, meu pai aparece com a maior cara de sono.

- Me fala onde é o incêndio, porque para você me acordar há essa hora da noite...- ele torce a boca.

- É o Dani, ele...

Nem bem termino de falar e meu pai já quase voa de volta para dentro do quarto, acendendo as luzes, mandando minha mãe levantar, procurado chave do carro... avô coruja nível máximo!

- Pai, calma! - falo, parando na frente dele, que andava de um lado para o outro. - É só uma febre.

- E cadê o meu neto? Está no quarto?- me olha, nervoso.

- Está com a Lary, que me encontrou no corredor e disse que iria dar o remédio e um banho enquanto eu vinha chamar a mamãe.

- E você só me diz isso agora?! Meu filho, eu quase tenho um treco do coração de tanta aflição! - põe a mão no peito e respira fundo.

- Se deixasse o menino falar, evitaria essa gastura toda, meu bem. - minha mãe revira os olhos, vestindo o robe. - Meu filho, ele está com quanto de febre?

- 38.9... é muito alto né mãe?

- Bom, não é muito normal para um bebê da idade dele. Mas vamos lá ver como ele está, e caso o remédio e o banho não resolvam, ligamos para a médica, tudo bem? - ela me acalma, como só ela sabe. - Não se aflija, meu filho. Deus está cuidando do meu netinho, logo o Dani vai estar nos dando motivos para rir de suas traquinagens! Deve ser só um resfriado...

Eu assinto, e é impressionante o poder que minha mãe tem de nos acalmar e nos fazer acreditar que tudo vai ficar bem.

《••••》

Já estava quase amanhecendo quando o meu pequeno tomou uma mamadeira cheia, e logo dormiu. E graças a Deus, sem febre!

- Nem sei como agradecer a vocês. - sorrio levemente. - Eu e o Daniel temos sorte de ter uma família assim.

- Não tem nada que agradecer, maninho. A gente sempre cuida um do outro, lembra? - minha irmã me abraça de lado. - E eu morro de amores nesse neném da tia. - ela faz carinho nos cabelos do meu filho. - Mas agora, deixa eu ir no banheiro, porque esse pequeno aqui está achando que minha bexiga é bola de futebol, só pode! Oh, menino! - minha mãe sorri discretamente, enquanto meu pai ajuda a Lary a se levantar, já que a barriga de quase 6 meses de gestação já está bem grandinha.

Minha mãe senta ao meu lado e acaricia as costas do neto.

- Agora que está tudo bem, porque não põe ele na cama com você e dorme um pouco? - sorri, carinhosa.

- Como sabe que não vou por ele no berço? - ergo a sobrancelha.

- Meu filho, quem te gerou e te pôs no mundo? Claro, com a benção de Deus, mas quem te carregou, amamentou e viu crescer fui eu. Então, eu te conheço muito bem, Davi Blake. Sei que não vai ficar tranquilo se ele estiver no berço. - sorrio discretamente e assinto, pois ela realmente tem razão. - Mas você precisa descansar, me parece bem cansado ultimamente.

- Confesso que estou mesmo. A senhora sabe, a rotina na empresa, e quando chego em casa, não consigo deixar a senhora ficar com o Dani o tempo todo, porque sei que está cansada também, já que passar o dia na presidência com meu pai não é fácil. E a Lary, bom eu nem posso contar, não por ela, mas sei que a gravidez dela inspira cuidados, e ela só está aqui enquanto o Yuri está acompanhando a turnê das meninas, mas assim que elas voltarem, minha irmã volta para a casa dela, então...

Minha mãe suspira, pensativa.

- Talvez seja a hora de contratar uma babá em tempo integral, e parar de levar o Dani para a empresa, porque mesmo que tenha o berçário, ele não fica muito tempo e você acaba ficando com ele na sua sala.

- Será, mãe? - penso... uma babá?

IMPORTANTE

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Comments

Wanuzia silene Coelho

Wanuzia silene Coelho

ju estou revoltada comigo mesma por ter perdido o acompanhamento e desenrolar dessa obra
pois a obra do Nicolas e Mariana e o melhor livro que li, posso afirmar q nunca senti esse mix de emoções, olha que foram muitos kkkkkkkkkkkk
me desculpando já com outros autores

2023-10-22

102

Marinalda Melo

Marinalda Melo

já estou gostando autora

2024-05-02

0

Princesa Barbie

Princesa Barbie

Começando mais uma obra linda......
Segunda feira....
22/04/2024.....
Simboraaaaa

2024-04-23

0

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