Deny vai embora

Deny estava na porta do prédio, se despedia de Henrique e Lívia.

- Sely não virá mesmo, para se despedir Deny?

- Foi o que ela disse Livi.

- Cuide bem de tudo, para mim Henrique.

- Cuidarei irmão, não se preocupe.

Livi se aproxima de Deny, e o abraça com carinho.

- Cuide bem de Sely, ela vai precisar muito de você.

- Eu cuidareii, eu juro!

.. .. ........ ... ......................................

Sely caminhava de um lado a outro, no apartamento.

Ela sabia que Deny ainda estava lá em baixo, se despedindo.

Pois ele avisaria no momento em que entrasse em um carro de aplicativo.

Sely sentou-se ao sofá, sentindo suas lágrimas rolarem por seu rosto.

Ela então levantou-se e foi até o roupeiro, pegando o primeiro vestido que lhe veio a frente.

o vestiu e saiu rapidamente.

Deny já havia chamado o carro, e estava já a sua espera.

Enquanto isso segurava a mão de Pet, que sorria para ele brincando de pular entre seus pés.

Henrique olhava Livi, depois da briga á noite passada ela nem se quer se dirigiu a ele, em nenhum minuto.

Deny percebendo o clima, sorriu e mordeu o lábio trancando o riso.

Quando o carro apareceu, Deny abraçou Pet fortemente o pegando em seu colo.

Ao largar Pet abraçou Henrique, e após Livi.

Ele deu um sorriso amarelo, e olhou para o prédio.

Num breve momento lembrou de seu tio, e respirou funto.

Seu coração se encheu de tristeza, por ter lembrado que Sely havia preferido ficar em seu apartamento.

Tudo que ele queria era seu amor ao seu lado, o abraçando e o apoiando por sua viagem.

Deny sorriu com tristeza, pegando a mala foi até o carro e a colocou na parte de trás

Ele voltou a abraçar a todos, e entrou no carro.

Ele ficou a olhar pela janela, e com tamanha tristeza enquanto o carro se afastava.

Foi quando virou para frente, e fechou os olhos respirando fundo.

...... ...............................................................................

 Sely saiu de seu apartamento correndo.

Ela desce as escadas, com tanta rapidez que sem perceber quase cai.

Ao sair viu que Henrique se afastava, Liv estava sentada no paralelepípedo da calçada com Pet.

Ela avista o carro, onde estava com Deni que estava de cabeça baixa.

Sely corre, em direção ao carro.

Selly grita e o carro se afasta, ela para e sente um aperto em seu peito, junto com o arrependimento de não ter se despedido.

Então numa única tentativa, ela grita por Deny com esperança que escute.

Sem sucesso coloca as mãos na cabeça, a abaixando chora.

..................... .................... . ..... ......................... ........ ..

Deny sem esperança de se despedir da mulher que ama, fecha os olhos.

- Sely como pode me deixar, porque não veio?

- Imagino como será, os dias longe de mim.

- Se esquecerá, logo deixará de me amar.

 Nesse mesmo momento, Deny escuta seu nome e olhando para trás vê Sely com as mãos na cabeça baixa chorando.

- Moço por favor, pare!

- Minha namorada, ela não havia conseguido chegar para se despedir.

- Por favor, pago o que quiser para parar.

- Tranquilo senhor, não precisa me pagar, não!

Ao carro parar, Deny abre a porta e corre em direção a Sely sem ela perceber.

Deny ao chegar perto para, e sorri.

- Amor... Estou aqui!

Sely o olha, e sorri jogando-se aos seus braços e o beijando por várias vezes.

- Me perdoe!

- Pensei que sofreria menos, mas sou uma idiota.

- Eu te amo!

Deny sorri, a beijando apaixonadamente.

Sely se aconchega em seus braços, mas sua felicidade acaba logo ao olhar dentro de seus olhos.

Deny limpa suas lágrimas, e respira fundo.

- Amor eu preciso ir!

- Me perdoa?

- Sempre! Eu te amo!

- Prometo que estarei com você sempre, e contarei os dias para visitå-lo.

Deny sorri, e puxando Sely para si a beija loucamente.

Ele a solta devagar, Sely mesmo de olhos fechados, suas lágrimas não deixavam de cair.

Deny passa o polegar em seu rosto, e a beija na testa e sai.

Entrando no carro, o motorista se vira e o olha.

- Podemos ir senhor?

- Podemos!

......... .......................... ..................................................

- Pensei que bancaria a tola, e não viria se despedir.

Diz Lívia, que ainda estava sentada com Pet, na ponta da calçada.

Sely respira fundo, e se senta ao lado da amiga, que segura a sua mão, e ela coloca a sua cabeça ao ombro dela.

- Pensei que dueria menos, sou uma tola mesmo!

- E com isso quase o deixei ir, com o coração cheio de dor como o meu.

- E como está se sentido agora, nesse momento?

- Melhor!

- Deixei claro que o amo, e não importa nada que possa acontecer estarei ao seu lado.

Lívi sorriu.

- Isso é muito bom, bom mesmo Sely, pois se visse como ele estava aqui desatento e mostrando as claras seu sofrimento por sua causa, por sua falta aqui conosco.

- Mas sinto que não será tão fácil assim, pois Luzia encomodará muito.

- E tem um nenê que virá, um filho é responsabilidade e eu sei que Deny estará sempre por perto.

- Mas o fato dele vir não me encomoda, tanto quanto o fato de quem é a mãe.

- Eu imagino... acredita que Henrique brigou comigo por causa dela.

- Ele achou muito o que tu fez, a pobre coitada que esta prenha.

 Livi arruma parte de seu cabelo, o colocando atrás da orelha.

- E então acabei ficando furiosa, com ele e não o deixei nem se quer entrar no prédio.

Sely sorri.

- Você é danada, Lívia!

.... . ...................... ..........................................................

Seriam dez horas e vinte minutos de Viseu a Rio de Janeiro.

Por isso Deny chegou cansado de todo esse trajeto, e acabou indo direto ao seu apartamento em Copacabana.

Ao entrar, era como se estivesse a anos fora de casa.

Deni colocou sua mala ao chão, jogando-se ao sofá respirou fundo pegando seu celular, ligou para Sely

- Oi amor!

- Pensando em mim?.

- Sempre!

- Como foi sua viagem?

- Cansativa... Mas só de olhar meu apartamento, me conforta.

- Gosto dele, o conquistei no inicio de carreira ouve um tempo o qual não me imaginava longe daqui.

- E agora?

- tudo que penso: é como viverei sem você!

Sely sorri

- Sinto o mesmo.

- Meu amor eu vou dormir, amanhã tenho que me apresentar a primeira gravação.

- Eu ligarei assim que poder, amanhã.

- Não esqueça, que te amo!

- Eu te amo mais!

- Não!

- Eu te amei primeiro, Sely.

Deny desliga o celular, e Sely continuar na linha.

Sem reação, ao escutar as palavras de Deny.

. ..............................,..... ...................... ..............

Era seis da manhã quando Deny saiu, de seu apartamento.

Ele deveria estar em studio às sete, para se apresentar.

Ao chegar sentiu a mesma sensação da primeira vez, mas depois um grande sentimento de amargura, pois agora estava só.

Afinal ao chegar ali, pela primeira vez tinha sua mãe ao seu lado, então tudo era motivo de emoção a cada Sena, para depois descrever a ela.

Agora ele não a tinha nem seu tio , o qual sempre ligava para contar novidades.

Mas agora... tinha Sely!

Deny sorriu e respirou fundo, ao lembrar de seu amor.

E lembrou que deveria se preparar, pois ainda havia de vir muito pela frente.

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!