Eu não acredito, que Deny Makenzh é seu vizinho!
- Na verdade ele é sobrinho, do dono do prédio.
- Agora me diz, ele é tão gato quanto aparece na tv?
- Lu... Eu nunca vi nenhuma novela, em que ele tenha participado.
Luana encarou Selena, e começou a rir.
- Esqueci Sely, que você é meia pré- histórica.(risos)
- Lu!
- Mas é um gato, além de educado e cavalheiro.
- Hummm... Está apaixonada!
- Não fale, besteiras Luana!
- Vou desligar, você está falando muita besteira.
- Ah... Não Sely, me desculpa!
Selena riu, e acenou para Luana que respondeu com um beijo jogado ao ar.
- Te amo!
- Eu também, te amo!
Era tarde, Selena vai até o apartamento de Lívia e bate suavemente.
- Oi!
Lívia sorri, ao vê-la abre mais a porta e sai.
Selena estava com seu baby doll e chinelos, Lívia vestia uma camisola azul bebê, por cima seu robe.
Elas caminham pé por pé, e se sentam na escada.
- Como Pet está?
- Agora melhor, não podemos mais falar certas coisas perto dele.
- É que sempre pensávamos, que ele não prestava atenção.
- Sim Sely, mas agora vimos que é ao contrário.
- E quando foram embora?
- Depois que você saiu, Deny queria ajudar mas disse que era melhor irem.
- Ele gosta de você, só pelo jeito que ele te olha.
- Só que quem me beijou, foi Henrique.
Lívia faz cara de espanto, e coloca a mão ao peito.
- Uau!
- Mas ele sempre deu em cima, de você Sely.
- E como foi?
Selena sorri.
- Ele beija muito bem, e tem um jeito de tocar...
- Ele tem pegada, misericórdia!
- Além de bonito, tem pegada.
- No começo foi maravilhoso, sentir o beijo dele.
- Ele me puxou de jeito, bem devagar e eu não consegui me conter e agarrei ele correspondendo.
- Só que...
- Eu o soltei, e disse que não dava.
- Não acredito, Sely!
- Eu o vejo como amigo, se fosse pra existir algo já teria acontecido.
- Eu entendo.
- E como ele agiu?
- Tem certeza que eu agi assim, por causa de Deny.
- E foi?
- A verdade... Eu não sei.
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Era cedo, e Raul estava preparando suas coisas para viajar.
- E não se esqueça de me ligar, no momento em que o senhor chegar lá.
- Sim, meu pai!
Raul e Deny riem.
- Pare tio, fico preocupado o senhor sabe como anda perigoso o mundo aí fora.
- Sei e não se preocupe, chamarei um carro no aeroporto e tirarei print da placa e mandarei a você na hora.
Deny sorri, e abraça com força seu tio.
- Eu te amo, meu tio!
- Eu também, te amo meu garoto!
Deny com o carro de Raul, o leva ao aeroporto.
No caminho de volta seu celular, que estava ao banco do passageiro toca.
Ele vê que era, Sandoval.
Já fazia dias que estava ali, após sua fuga em silêncio.
Deny estava o evitando, por todo esse tempo.
Com o celular tocando, por várias vezes dessa vez ele coloca no viva voz.
- Porra Sandoval!
- O que eu preciso fazer, para você entender que eu não vou voltar nesse momento.
- E você vai perder, o papel que o deixará mais famoso que está.
- Não me importo, eu não vou voltar agora.
- Onde você está?
- Em algum lugar, onde me sinto muito bem.
Deny desliga o celular, respirando fundo ele dirige em direção ao prédio.
Ao chegar ele para na frente, desliga o carro e fecha os olhos respirando fundo.
Ele lembra da sena, da noite passada que presenciou Henrique beijando Selena.
Ele aperta a direção com força, e engole a saliva em seco.
- Porra!
- Eu jamais faria algo, pra interferir amigo.
De repente ele olha, e vê Selena sair do prédio.
Estava um começo de dia lindo, dava pra se vê que esquentaria muito.
Selena vestia um conjunto verde água clarinho, um shorts que ajustava muito bem em seu corpo.
Por mais que era curto não era vulgar, ficava sexy e bonito com o tamanho de seu bumbum e suas coxas.
Ele era de cós alto, ela usava um lindo cropeed branco que completava por cima de um blazer de manga curta da cor do shorts.
Seus lindos cachos volumosos, estavam soltos.
Usando um tênis baixo branco, ela estava de mochila e carregava ao lado sua bicicleta.
Ela tira do bolso seu óculos escuro, subindo na bicicleta ela vai para seu Studio.
Deny a olha com tristeza, de dentro do carro.
Então ele a espera ir, para poder sair.
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Era fim de tarde, quando Selena chegou.
Com o blazer em mãos, Selena havia amarrado seu cabelo ao alto deixando seus cachos muito bem arrumados.
Havia completado trinta graus, aquela tarde e Selena estava esgotada.
Ela entra no prédio, e coloca a bicicleta no closet do andar de baixo dos moradores.
Ela sente um cheiro delicioso no ar, subindo as escadas o cheiro chega mais forte em seu andar.
Ao terminar as escadas, ela olha para o fundo do corredor e vê Deny.
Ele estava limpando o prédio, com o balde ao chão passava o rodo com produto.
Ele vira e vê Selena, respirando fundo ele sorri.
Selena tira o óculos, sorrindo também.
- Então você, é mil utilidades?
- Sou apenas um homem, que aprendeu em sua criação a ser completo.
Ele veio em direção de Selena, passando o rodo com o pano seco.
Quando foi para dizer para ela esperar, pois a frente ainda estava úmido, já era tarde.
Selena escorrega, e vai ao chão.
Ela cai de bumbum, mas sua perna a qual a ajudou escorregar vira muito ,a qual acaba batendo fortemente o joelho de lado no chão.
- Aí meu Deus, Sely!
Deny larga o rodo, e corre em sua direção.
Selena choraminga, ele a pega no colo e desce as escadas
- O que está fazendo, Deny?
- Vou levá-la ao hospital, bateu tão forte, que pode ter quebrado ou destroncado.
Deny abre o carro de Raul, e a coloca delicadamente no banco do passageiro.
- Deny minha mochila, ficou no chão e meus documentos estão lá.
Deny fecha a porta, e corre para buscar a mochila, pegando seu blazer e o óculos também voltando rapidamente.
- Como você está?
- Tá doendo, mas estou suportando.
- Baixinha birrenta!
Selena ri, logo fazendo careta.
Ao chegar, até ser atendida eles ficaram duas horas sentados.
Selena estava deitada sobre o banco em posição fetal, sua cabeça estava ao colo de Deny.
Ela havia cochilado, Deny estava acariciando seus cabelos.
Ela abre os olhos devagar, e o olha.
Ele a encara, ficando sem jeito e para de acariciar seus cabelos.
- Me desculpe!
- Foi bom, me ajudou a dormir e esquecer a dor.
- Quer que eu chame... Alguém?
- Lívia trabalha, a esta hora.
- Posso chamar...Henrique?
-E porque o chamaria?
- É que ontem eu... Queria falar com você e os vi em sua porta e...
- Eu juro, que não queria espionar!
Selena sorriu.
- Viu ele me beijar?
- E você corresponder.
- Sim... Foi bem gostoso, ele beija bem.
Deny ficou sério, e respirou fundo.
- Mas você não ficou tempo suficiente, não foi?
- Porquê?
- Teria visto que por mais que o beijo foi bom, conversamos e resolvemos que samos só amigos.
De repente chamam Selena, Deny a coloca na cadeira de rodas e a leva até a porta, onde ela entra sendo levada pelo enfermeiro.
Deny fica a observando ir, ele estava nervoso pensando se ela houvesse quebrado o joelho por está enchado e roxo.
Mas quando Selena se afasta entrando no raio x, mordendo o lábio superior ele sorri.
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Dany espera por mais uma hora, Selena volta na cadeira sendo empurrada pelo mesmo enfermeiro.
Estava sorrindo, com a receita na mão a entrega para Deny.
- Tome!
- Agora você é responsável, em comprar meus remédios por ser descuidado.
Batendo continência, ele sorri.
- Sim, senhora!
- E o que aconteceu, enfermeiro?
- Foi apenas uma forte contusão, não quebrou e nem destroncou.
- E isso foi ótimo, pois se quebrasse teria de fazer fisioterapia e se destroncasse seria uma recuperação mais demorada.
- E como está, não dói mais?
- Colocamos uma tala, e não dói por causa dos remédios.
- Entendi!
- Ela está liberada, e tomem mais cuidado.
Deny sorri ao enfermeiro, e leva Selena para o carro guiando a cadeira.
- Mas até desinchar, a senhora ficará de molho.
- Não pode ficar, pernambulando por aí.
- Eu cuidarei, de você!
- E nem tente dizer não, foi por minha culpa.
Selena sorri.
Deny abre o carro, e a pega no colo para por ao banco.
Selena o olha nos olhos, ela se segura fortemente em Deny.
Ela percebe que ele estava de regata, olha seus braços fortes e ri.
- O que foi?
Ele a solta, colocando o cinto de segurança.
- Do que a senhorita está rindo, posso saber?
- Está de jeans, regata e descalço Deny?
- Até mesmo você, poderia ter caído naquele corredor.
- Eu estava de chinelos, o tirei quando subi as escadas correndo para pegar sua mochila.
- Pior, que vergonha!
Os dois riem.
- Vamos para casa, Sely!
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- Meu Deus, Sely!
- Graças a Deus, você não quebrou nada.
- Verdade, Lívia foi pura sorte!
- E graças, ao super Deny!
- Henrique!
Lívia o cutuca.
- Desculpe, ainda sinto ciúmes não consigo controlar.
Selena pega a mão de Henrique, que estava ao seu lado no sofá.
- Não tem o porque, sentir ciúmes.
- Deny e eu samos amigos, assim como você e eu.
- Nada muda, o carinho e o amor que sinto por ti.
Henrique sorri, e beija o rosto de Selena logo esfregando seu nariz ao dela a fazendo rir.
Deny bate suave a porta, e entra vendo a sena.
- Desculpem, eu atrapalho?
- Aí... Meu Deus!
- Deny... Henrique e eu samos amigos, Henrique eu e Deny samos amigos.
- Ninguém atrapalha nada, ninguém atrapalha ninguém aqui.
- Deu pra entender?
- Deu! (coral)
Lívia olhou para Selena e riu, fazendo todos rirem depois.
Henrique não ficou muito, ele tinha de receber uma entrega de bebida do bar.
Henrique não era só o barman, era o dono.
- Vem me ver, outra hora?
- Eu prometo, Sely.
- No final você retrucava, e agora todos a chamamos de Sely.
Selena revira os olhos.
- Impertinentes! (risos)
Henrique a beija, no rosto fazendo o mesmo com Lívia.
- Você também quer, gostosão?
- Só se for de língua, garanhão!
Responde Deny.
- Que nojo, eca!
Fala Pet, que brincava ao chão com um carrinho, com cara de nojo.
Fazendo com que todos riem.
Henrique vai embora, Lívia ajuda Selena a tomar banho e só depois vai embora com Pet.
Deny se senta , ao lado de Selena.
- Como está se sentindo?
- Estou me sentindo bem.
- Deny não precisa se sentir culpado, isso acontece com qualquer pessoa.
- Tive medo, quando caiu.
- As vezes pequenas quedas, faz grandes estragos.
- Aconteceu... Com minha mãe.
- Eu já não estava com ela, no trabalho da floricultura.
- Agente pensa que nada assim pode acontecer, afinal é um trabalho tranquilo.
- Ela estava carregando, um quadro de mudinhas quando resbalou em uma parte úmida ao canto.
- Quebrou o fêmur, e deslocou a bacia.
- Dali em diante, foi uma luta.
- Por mais que eu queria, eu a via pouco.
- Estava em gravações, de minha primeira novela.
- Minha mãe foi adoecendo, aos pouquinhos.
- Até que não suportou, e se foi.
- Apesar de eu não ter sido um bom filho, pois eu a abandonei por causa da fama, aquele momento Deus me permitiu está ao seu lado no dia.
Deny estava com os olhos cheios de lágrimas, sua aparência que estava feliz mudou rapidamente.
Ele estava olhando Selena, bem no fundo dos olhos.
Então respirou fundo, e baixou sua cabeça.
- Quando cheguei ao hospital aquele dia, ela estava tranquila e feliz por minha visita.
- Ela sorria, e falava do seu jeitinho suave.
- Sempre segurando minha mão, e dizendo o quanto me amava.
- Até lembrava canções de ninar, que tinha costume de cantar para mim quando eu era bebê.
- Então dizia, meu filho antes de ir embora quero que me avise, pois irei me despedir de você como desejo.
- Fiquei lá o dia todo, quando chegou uns quinze minutos antes eu avisei.
- Dali em diante, sua fisionomia já mudou.
- Ela pediu que eu chegasse bem perto, pois sua voz foi ficando fraquinha.
- Ela me segurava a mão, e acariciava meu rosto repetindo o quanto me amava e o orgulho que eu lhe dei em vida.
- Demorou para cair a ficha, que aquele dia ela se fez o máximo para ser especial desde o início.
- Que minha mãe estava se preparando, para se despedir de mim.
- Ela me entregou um envelope, e disse para eu o abrir só depois de sua partida.
- Pediu que eu não ficasse triste, pois apesar de termos sidos somente ela e eu nessa vida, ela foi totalmente realizada.
- Minha mãe sorria suavemente, e aos poucos enquanto acariciava meu rosto, olhando no fundo dos seus olhos vi sua vida se despedir de mim.
- Eu não sei demonstrar muito o que sinto, mas senti tanto medo, ao vê-la cair.
Selena segurou sua mão, Deny limpou suas lágrimas.
- Quer comer algo?
- Se não vou levá-la para seu quarto, está na hora de descansar.
- Pode me levar, não quero comer.
- Só quero que coloque, ao lado de minha cama minha garrafinha de água.
- Ela está na geladeira, ao abrir a verá.
Deny foi até a cozinha, pegou a garrafinha e a levou ao quarto.
Voltando sorriu para Selena e a pegou em seus braços e a levou para a cama.
- Vou deixar os remédios ao seu lado, caso precise se sentir dor.
Ele deitou Selena e sorriu, nem havia percebido que estava de camisola.
Ao olha-la direito, percebeu a delicadeza do cetim preto em sua pele e se arrepiou.
Ele saiu rapidamente, pegou os comprimidos e voltou os colocando na mesinha ao lado da cama junto a garrafinha.
- Agora preciso ir, você tem que descansar.
- Obrigado!
Ele se aproxima, olhando seriamente aos olhos de Selena e a beija na testa com suavidade.
- Boa noite, Sely!
E sai.
Selena o olha sair, seu corpo todo desde a unha do dedinho do pé entrou em chamas com o toque de Deny.
Deny saiu com tanta rapidez, que desceu as escadas como se voasse.
Ele entrou no apartamento, tirando sua roupa e entrando em um longo banho frio.
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Atualizado até capítulo 32
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