Como está meu tio, Dr. Morin?
- Está melhor, foi apenas um susto.
- Está agora em observação,depois poderá levá-lo para sua casa.
- obrigado, Dr Morin.
- Agora fique tranquilo,, seu tio Raul está melhor.
- Quem deve está uma fera, é Sely com toda certeza.
- Paciência Henrique, ela sabia que eu estava daquele jeito por causa do meu tio.
- Sely é maravilhosa mas muito mimada, mesmo fazendo tudo para agradá-la nunca está bom.
- Então... Ficarão brigados?
Deny sentou-se, e nem respondeu a Henrique que sentando-se a seu lado riu.
- Tranquilo, quem sou eu para opinar.
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- Acho que você foi muito dura, com Deny Sely.
- Ele estava apavorado, por causa de Raul que está no hospital.
- Eu sei!
- Mas eu já não aguentava mais, essa mania de carinho, de me pegar no colo, de atenção a todo momento.
- Eu não entendo!
- Um cara bonitão, sexy, carinhoso está aos seus pés e você o trata da pior forma por excesso de carinho.
- Eu... Eu... Estou tão machucada ainda, que não consigo aceitar que sou boa o bastante para alguém como ele.
- Pois acho melhor, você começar a se olhar no espelho e vê o quanto você é maravilhosa e legal.
- E como qualquer pessoa, merece ser feliz.
- Por acaso você ainda ama, o Rafael?
- Eu não sei, essa é a verdade.
- Ah... Sely!
- Depois de tudo que você passou, se ele aparecesse você voltaria com ele?
- eu não sei!
- E pare de me enlouquecer, vá para casa que a Laurinha já deve querer ir embora.
Liv levantou, deu um beijo em Sely saiu.
Sely ficou pensativa, é claro que ela não voltaria com Rafael.
Ele destruiu seu amor próprio, a deixando incapaz de se olhar no espelho e se amar.
E o fato de não gostar que Deny a mimasse, era pelo simples fato dela achar que ela não merecia.
Ela achava que Deny era bom de mais, para ela.
Sely ficou em dúvida, se deveria ligar e perguntar por Raul.
Então ela olha o celular, e o pega ligando para Henrique.
Henrique não demora, para atender.
- Oi Sely, precisa de algo?
- Eu não tenho o número de Deny, por isso liguei para você.
- Como Raul está?
- Melhor está em observação, logo o levaremos para casa.
- E... E Deny?
Henrique olhou para o amigo, que estava voltando da cantina do hospital com dois cafés em mãos.
- Está melhor, quer falar com ele?
- Não!
- Ele deve está brabo comigo, assim como eu estou com ele.
- Sei que ele estava sobre pressão, mas não precisava ter sido um babaca.
- Ele sabe Sely, e se arrependeu do que disse.
Sely respira fundo, e sacode a cabeça em negativo.
- Não!
- Melhor assim, um beijo Henrique qualquer coisa me ligue.
- Ok!
- Sely acabou de desligar, o celular.
- Perguntou por Raul, e você.
Deny dá um dos cafés a Henrique, e se senta ao lado dele.
- Perguntei se queria falar, com você.
- Ela disse que sabia que estava sobre pressão, e por isso se sentia mal.
- Mas não quer, dizer que deveria ter agido como um babaca.
- Eu sei Henrique, mas já aconteceu.
Sely pegou sua máquina ao seu lado, sorriu ao lembrar das fotos em que tiraram.
Ela pegou as fotos, e ficou olhando-as.
Deny havia tirado várias dela, e todas ficaram ótimas.
E ela tirou apenas uma dele, a qual valeu por várias.
Deny ficou lindo, seu olhar transmitia mistério e sedução.
Sely levantou devagar, foi até seu quarto e pegou uma fita isolante e colou as fotos na parte de dentro de seu roupeiro.
A foto de Deny, ela colocou ao centro das delas.
Respirando fundo, ela acaricio o rosto de Deny na foto e o beijou.
Fechando a porta, em seguida.
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Os dias se passaram, Raul se recuperou.
Sely e Deny não conversaram mais.
- Sely já estava caminhando melhor, mas ainda sentia dor no local ao fim do dia, assim colocava compressas de gelo.
Deny aos poucos foi arrumando, cada defeitinho a vista do antigo prédio.
- Tio o que achas de colocar câmeras, no prédio?
- Seria na entrada, nos dois pontos das saídas de incêndio e no closet lá em baixo.
- Porque isso Deny?
- Precaução tio, para quando eu for embora.
Raul ficou pensativo, mas logo confirmou em positivo com a cabeça.
- Está certo, por mim tudo bem.
Na verdade era história, ele até colocaria nos lugares pronunciados.
Mas Deny queria por mesmo no apartamento, seria sem Raul saber.
Quando o homem chegadasse, Raul estaria em casa.
Só que Raul sairia depois, então ele aproveitaria para por no apartamento.
Assim ele ficaria atento, se caso o tio sofresse algo.
Pois as colocaria conectadas, ao seu celular.
- Tio vou ao mercado, aí se caso o moço das câmeras vir o atende.
5,
- Garoto nunca invadiram, aqui por todos esses anos!d,,d
- Tudo bem, tio!
- Mas só faça, assim me sinto melhor.
Deny levantou, e foi até Raul e o abraçou.
- Eu o amo, meu tio!
- Também o amo, meu filho!
Quando Deny ia sair, a campainha toca.
- Eu abro estou saindo, não esqueça de fazer o que lhe pedi..
Ao abrir a porta, Deny se depara com Sely.
Ele estava tão simples, usando bermuda, camiseta e chinelos.
Sely estava com os cabelos presos ao alto, seus cachos estavam largados, usava brincos de argola médios.
Um cropeed rosa, e um shorts branco de cós alto e de rasteiras decoradas com pedras da cor do cropeed em tom água.
- Oi !
- Oi !
- Eu vou sair, será que você pode olhar minha pia depois.
- Ela está vazando, muito.
- Tudo bem!
- Pode ser depois?
- Vou sair, mas logo voltarei.
- Tudo bem!
- Vou deixar a chave, só virei a noite.
- Tudo bem!
Sely estendeu a mão, oferecendo a chave
Deny com rapidez a pega, largando-a na mesa ao lado das outras chaves.
- Então... Obrigado!
- Não é de nada!
Sely respirou fundo, e sorrindo saiu.
- Deny ficou olhando-a sair, ele preferiu esperar Sely ir para depois ir ao mercado.
Sely aínda sentia o joelho com fragilidade, por isso havia decidido ir trabalhar de carro.
Era seu primeiro dia, depois de ter se machucado.
E já se fazia uma semana, que não falava com Deny.
Ao vê-lo atender a porta, ela sentiu seu coração bater tão forte, que parecia que ia sair fora do peito.
Mas se demonstrar sem emoção, já era seu costume.
Deny sentiu sua respiração tão forte, e que seu coração palpitava.
Era como se fosse ter um ataque, ali ao vê-la em sua frente.
Mas do mesmo jeito que o tratou friamente, Deny resolveu retribuir.
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Quando Deny voltou já era tarde, no final nem chegou a olhar a pia de Sely.
O amigo de Henrique, já havia ido colocar as câmeras.
Sely já havia pegado sua chave, então Deny achou certo ir a seu apartamento para dizer que arrumaria a pia no outro dia.
Ele havia ido ao bar de Henrique, e com ele bebido um pouco.
Henrique havia fechado mais cedo, por isso aproveitou para beber com Deny e aproveitar.
Deny deixou as compras, em cima da mesa.
Ele tomou um banho rápido, para ir muito tarde aí apartamento de Sely.
Deny colocou uma calça de pijama azul, e uma camiseta branca.
Calçando os chinelos, foi ao apartamento de Sely.
Sely estava comendo sorvete, sentada ao sofá vendo um filme quando ouviu a Campainha e foi atender.
Ela estava de robe branco, e apenas lingerie por baixo.
- Deni o que faz aqui?
-Oi!
- Eu queria avisar, que não conseguir consertar a sua pia.
Sely respirou fundo, e deu um simples sorriso.
- Tudo bem, eu percebi.
- Vim lhe dizer, se quiser posso fazer amanhã de manhã.
- Tranquilo!
- Então... Amanhã você me dá a chave.
- Assim que eu sair, para trabalhar.
Deny a olhou nos olhos, e saiu .
Sely ficou olhando Deny se afastar, até descer as escada e fechou a porta.
Sely estava de robe branco de cetim, por baixo vestia apenas lingerie.
Sorrindo ela vai até a cozinha, pega uma taça abre a geladeira e pega um vinho.
Ela se serve moderadamente, e o saboreia.
- Nada melhor do que você, para mim beber e festejar minha primeira noite a qual voltarei a fazer minha celebração noturna.
Ela pega seu celular, sintoniza sua música do Van Halen preferia.
Coloca os fones aos ouvidos, e começa a dançar devagar e sensual com a taça na mão.
Sely estava feliz, sua perna não doia como antes e apesar de está brigada com Deny ela sentia que isso passaria logo.
Deny chega no apartamento, e se senta pegando o celular para averiguar o trabalho do amigo de Henrique com as câmeras.
Estava tudo ok com as dos corredores e a do closet, só que ao procurar a do apartamento percebeu que o homem a trocou.
Cometeu o erro de colocá-la no lugar errado, ao invés de colocar na sala do apartamento de Raul, ele deve ter se confundido por ter mais chaves.
Afinal naquela manhã, a chave de Sely estava junto com as outras.
E nelaa havia o número, do apartamento de Sely.
Ele centraliza a imagem e vê Sely, aumentando o som ele percebe que ela dança algo que só ela escuta.
- Droga!
Ele reclama pelo erro mas sorri, ao vê-la feliz dançando.
Seu coração palpita, e seu corpo arrepia ao vê-la sensualizar com a taça de vinho aos lábios.
Ela desamarra o cinto do robe, e o deixa solto mostrando sua lingerie.
Deny tapa a tela do celular, mas começa a sorrir e destapa vendo Sely dançar feliz devagar.
Ele imaginou, que seus passos estavam calmos por causa do joelho.
Sely vai até o balcão da divisa da cozinha, e serve mais vinho.
Ela solta seus cabelos, sacudindo os cachos com os dedos.
Deny se perde com a imagem, as curvas de Sely o encanta.
Sely então retira o robe, e fica só de lingerie então Deny decide que já havia visto o bastante e desliga o celular.
Com a respiração rápida, e suando Deny levanta.
- Preciso de um bom banho, e frio!
Ele para e sorri.
- Sely é linda,!
- Com todas suas curvas, e marquinhas que reclama.
Ela é maravilhosa!
- Como pode reclamar, de seu corpo?
- Como pode, se achar feia?
- Como aquele idiota pode, largar uma mulher tão linda por outra?
Deny balançou a cabeça em negativo, e foi correndo para seu banho.
Sely já havia tomado cinco taças, e escutado umas dez músicas.
Então com um pouco de efeito, decidiu que iria dormir.
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Após o erro do amigo de Henrique, Deny havia decidido que assim que pegasse a chave de Sely antes mesmo de arrumar a pia tiraria a câmera.
Foi bom e prazeroso ter visto Sely, linda em seu momento dançando, mas era errado.
Sely vai até o apartamento de Raul, ela toca a campainha e Deny atende.
Ele havia acordado naquele momento, estava apenas com sua calça azul de pijama, descalço e sem camisa até seu cabelo estava desarrumado.
Sely estava com um vestidinho verde, de ombros ciganinha ajustado aos seus seios, que com seu volume ficavam numa imagem sexy mas não vulgar. Com uma jaqueta jeans preta curta.
Ele era soltinho, quase justo e usava uma sandália baixa preta.
Seus cabelos estavam soltos, ela usava apenas um gloss e brincos de argolas.
Deny ao vê-la, ele lembrou dela a noite e vendo que mesmo simples estava linda.
Coçando a cabeça, ele sorri.
- Bom dia, Deny!
- Bom dia, Sely!
- Trouxe a chave, arruma hoje para mim por favor.
- Não se preocupe, eu arrumarei.
Deny pega a chave, e toca suave aos dedos de Sely a fazendo se arrepiar.
- Eu vou indo!
Sely sai tão rapidamente, pela reação que Deny a fez sentir.
Ele sorri, e fecha a porta.
Deny arruma a pia de Sely, e retira a câmera.
Ele aproveita a colocando na sala, do apartamento de seu tio.
Deny escuta a campainha, indo atender se depara com Lívia.
Ele sorri, e a beija o rosto.
- Oi Livi, deseja algo?
- Hoje é aniversário de Henrique, e iremos nos reunir ao seu bar a noite.
- Vim convidá-lo, para ir conosco.
- Sei que alguns amigos, de vocês dois irão comparecer.
- Que bom !
- Irei sim Livi, muito obrigada em me convidar.
- Poderá sair conosco, Sely e eu sairemos depois que eu chegar do meu trabalho.
- Assim nós arrumamos, e saímos em seguida.
- Tranquilo para você, Deny?
- Tranquilo gata!
Livi sorriu.
- Vocês homens, são tão bobos.
- Ah,,, que isso, Liv! ( risos)
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Atualizado até capítulo 32
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