Deny se intristece, por seu tio Raul

Então tudo tranquilo, em ficar com Sely por agora Livi?

- Sim, só irei trabalhar pela tarde.

- E Pet?

- A menina que sempre cuida dele, está tranquila hoje.

- É somente nas quintas, que Sely o olha pois ela tem curso.

- Só irei dar uma olhada, no apartamento seis da Sra. Camargo.

- Porquê?

- Caiu o reboco com parte da cerâmica, do banheiro por causa de um vazamento.

- E você sabe arrumar, esse tipo de coisa?

Deny sorriu.

- Se esqueceu que era somente, minha mãe e eu antes?

,- Sempre me virei, para poder ajudá-la.

- Uau!

- Só não esqueça, que Sra. Camargo adora uns apertos no bumbum.

Deny saiu, dando uma gargalhada imaginando como seria.

Selena estava dormindo, teve dor a noite e com o remédio da dor tomou um de dormir, o qual deu resultado somente no início da manhã.

Depois de uma hora Deny, voltou com suas ferramentas para o apartamento de Sely.

Ela já havia levantado, e Lívia estava a ajudando a tomar banho.

Deny ficou na sala, esperando que as duas saíssem.

 Lívia entra na sala, ajudando Sely a caminhar.

Ela estava segurando sua mão, enquanto ela caminhava com muita dificuldade.

Deny ao ver, levanta do sofá e logo se oferece para ajudar Selena.

- Obrigado, Deny!

- Mas você não pode o tempo todo, ficar por aqui me ajudando.

- Você deve ter coisas a fazer, no apartamento de seu tio ou até mesmo pelo prédio.

- Nada tão importante, quanto você!

Sely ficou reação , ao escuta-lo.

- Vou aproveitar e ir acordar Pet, Deny tudo bem?

- Com toda certeza!

Lívia saiu, indo para seu apartamento.

- Já tomou café, Sely?

- Ainda não!

Deny sorriu, e foi para cozinha preparar algo.

- E o que você deseja?

- Apenas suco, e bolachas que tem no armário.

Deny os arrumou á mesa , indo buscar Selena na sala.

Esticando a mão para ela, ela a segura e Deny a levanta devagar.

- Irá comer comigo?

- Não!

- Apenas companhia, tomei o meu cedo.

Selena sentou-se, e começou a comer.

- Sely... Me fale de você.

- E o que quer saber?

- Quem é Rafael e Kaira?

Selena o olha séria, e continua a comer.

- Porque quer saber? ( rudi)

- Quero conhecer você, melhor.

 Respirando fundo, ela toma o que faltava do seu suco.

 - Me leva para a sala, lá eu decido se quero mexer em minha ferida.

Deny a levou de volta, Selena ao se sentar ficou olhando pro nada por segundos, enquanto Deny se sentou ao seu lado esperando resposta.

- Rafael foi meu namorado, desde o fundamental.

- Ele era encantador, muito bonito e rico.

- Sempre havia alguém, querendo fazer de tudo para nos separar.

- Kaira era minha melhor amiga, desde criança ficávamos agarradas.

- Depois do ensino médio, Rafael decidiu fazer administração por seu pai por causa das empresas.

- Mas de nada adiantou, Rafael nunca quis aprender administrá-las.

- Eu fiz jornalismo e fotografia, mas a fotógrafia tomou meu coração.

- Rafael demonstrou mudanças, mas eu estava apaixonada.

- Do nada ele largou tudo, e começou a beber.

- Mas nunca havia mudado, em relação a nós dois.

- Então resolveu, me pedir em casamento.

- Eu aceitei!

- Só não sabia, que era uma condição, para continuar herdeiro.

- Seus pais achavam que eu o mudaria, assim que casassemos.

- Mas piorou, pois até comigo ele mudou

- Deixou de ser carinhoso, começou a implicar com meu serviço e falava mal de todo mundo.

- Só ele era perfeito!

- Comecei a ficar, sobrecarregada me sentindo a pior pessoa e me culpei.

- Fiquei depressiva, comecei ter insônia em pouco meses de casamento.

- Eu engordei muito, e isso me deixou mais depressiva.

- Dali foi só ladeira, a baixo.

- Me humilhava, de todas as formas.

- Kaira sempre foi nosso elo, só eu não sabia que esse elo era até íntimo de mais.

- Até que um dia decidi ir cedo, para casa e lutar pelo meu casamento.

- Sai cedo do serviço, comprei um vestido tentando ficar bonita.

- Para quê?

- Encontrei Kaira na minha cama, com ele.

- E o pior, foi ele argumentar que eu era a culpada.

- Por engordar, parecendo uma rolha a qual o fez perder o apetite sexual por mim.

- O fazendo procurar por Kaira.

- Que era alta, magra, loira e com olhos claros.

 Deny a ficou olhando, por todo momento em que falou sem dizer nada.

Respirando fundo, a olhou nos olhos.

- Ainda o ama?

- O amei por muito tempo, até perceber o quanto esse sentimento estava me martirizando.

- Então resolvi melhorar, por mim.

- Abri meu Studio, e meu emprego me reergueu.

- Tentei até voltar a ser, quem eu era sabe.

- Eu era magra, e com curvas isso chamava muito atenção dos homens, e erguia meu ego.

- Sem falar que eu amava, muito meu corpo.

- Mas foi difícil, e hoje estou assim apesar de ter perdido muito do excesso em que eu estava.

- Criei estrias, celulite, um pouco de pochete, minhas coxas ficaram maiores, meu bumbum também.

- Não gosto do que vejo, quando me olho ao espelho.

- Pois deveria!

- Não importa o que você já foi, e exemplo disso é que como está conquistou pessoas.

- E você é linda como é, além de carinhosa, meiga e uma boa amiga.

Ao escutar a palavra amiga, Sely sentiu um aperto em seu coração.

- E você Deny, me fale de você.

- Quantos amores esse homem lindo, e cobiçado já teve e quantos corações você já machucou?

Deny sorriu, ajeitando-se e virando totalmente para Selena no sofá.

- Na verdade namorada eu só tive uma, a qual havia sido a única a qual me apaixonei.

- Ela me traiu, com o dono do mercado em frente á floricultura.

- Disse que ele tinha mais dinheiro, e que poderia lhe oferecer o futuro que eu um simples florista não conseguiria.

- Como se sentiu, no momento em que você ficou famoso?

- A última vez que a vi, estava com dois filhos e esperando o terceiro e não era nem metade da mulher que era.

- Depois dela demorei a ficar, com outra mulher.

- Todas se afastavam, diziam que um homem bonito solteiro ou era galinha, cafajeste ou sem caráter e escrúpulos.

- Meu Deus!

Deny sorriu.

- Só mudou quando conheci a fama, aí mulher nunca faltou.

- O caso era que, não gosto de mulheres interesseiras.

- Então só investia em quem, não demonstrava interesse e mesmo assim era difícil.

- E com os papéis, textos para decorar e o trabalho corrido ou eu me involvia no serviço ou ficava sozinho.

- E o que fez?

- Aproveitei o rumo, ficava com quem demostrava interesse naquele momento.

- Mas sem demonstrar ser quem não sou, um galinha.

- E nunca mais, se apaixonou?

Deny molha os lábios delicadamente,e dá um sorrisinho para Selena.

- Estou ainda em dúvida, é tudo novo na minha vida a cada dia.

- Eu estou como posso dizer, encantado por alguém.

- Uma pessoa diferente, das que estava acostumado.

- Mas não sei como transparecer, pois ela é diferente de todas que já conheci.

- E sente falta dela?

- Como assim?

- Você deve tê-la deixado, para vir pra cá.

Deny deu um sorriso, logo ficando sério.

Ele se aproxima de Selena, colocando um dos seus cachinhos soltos atrás da orelha carinhosamente.

Quando ia dizer algo, Lívia bate á porta suave e como ninguém escutou ela abre e Pet já entra correndo, com ela atrás.

- Vocês não tem ideia, o quanto o tempo está mudando, de um início de sol está todo escuro o céu e...

Ao vê-los quietos para, vendo a sena.

- Desculpem!

- Estraguei...algo?

Deny tira a mão de perto do rosto de Selena, no qual aquele momento pensava em acaricia-lo.

Olhando Lívia, ele sorri para ela.

- Você nunca atrapalha, minha linda!

Ele levanta, beija Selena ao rosto e Lívia também.

- Eu vou ao apartamento, preciso tomar um banho e levar as ferramentas.

- Lívia quando for para almoçar, me chame que virei.

- Sim senhor!

Deny sai, Lívia se senta ao lado de Selena e sorri.

- Ele estava prestes, a beija-la Sely.

- Não seja louca, ele só arrumou meu cabelo.

- A pouco me falou, de alguma mulher a qual sente algo.

Deny desce as escadas devagar, pensando.

- Pelo que vejo, só me interesso por mulheres que não querem nada comigo.

Chegando ao apartamento, ele liga para seu tio

Raul.

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- Sely eu quero conversar , sério com você.

- Claro Lívia, pode me falar.

- Você não sente nada, mesmo pelo Henrique?

- Lívia Henrique é um homem bonito, carinhoso chama a atenção de qualquer mulher.

- Mas se ele não tivesse sido, tão amigo desde o momento em que estive aqui talvez eu teria me envolvido com ele.

- Ele me cativou de mais, com sua amizade e isso fez eu me apaixonar por ele o vendo desse jeito.

- Como meu, melhor amigo.

- Eu... Eu... Gosto dele, na verdade.

- Liv!

- E porque nunca me disse?

- Pensei que gostava dele, e como ele dava em cima de você.

- Eu jamais tentaria algo, em sua relação.

- Lívia, minha amiga!

- E eu lhe contei, do nosso beijo.

- Me desculpe!

- Tudo bem, assim descobri que você não sente nada por ele.

- Pois agora tenho certeza, que você sente algo por Deny desde o momento em que se conheceram.

- Deixe de ser besta, Livi.

Lívia sorri.

- Posso investir, em Henrique?

- Você deve!

As duas se abraçam, Pet fica sério ao escutar.

- Eu não quero isso, não mãe!

- Peterson já conversamos, e você sabe a resposta.

Pet faz cara feia.

- Está certo mãe, me desculpe.

...........................................................

Deny estava descutindo, com Sandoval aos grito pelo celular.

- Eu já disse a você, eu não quero!

- Não sairei de onde estou, para me colocar em um estressante Studio de gravação.

- Deniel repense, é o melhor para sua carreira.

- Acha certo parar, agora que está no auge?

- Eu já perdi minha mãe, e nem consegui continuar ao seu lado em seus últimos momentos.

- E agora eu não vou repetir isso, de novo.

Deny estava com um exame de Raul, o qual havia achado.

Era um exame antigo, mas o qual constatava que seu tio estava com problemas graves no coração.

Era um resultado que pela data, dava pra ver que o recebeu após a morte da mãe de Deny.

- Mas o traga para cá, não o deixaremos sozinho nunca.

- Se você não estiver ao seu lado, eu estarei.

- Nunca!

- Agora me deixe, preciso encontrar tudo que ele tem aqui mostrando como meu tio está agora.

Deny desliga o celular, e começa a procurar por tudo qualquer coisa que lhe mostrasse como está a saúde de seu tio.

Deny encontrou até papéis os quais, mostravam que Raul já havia colocado safena.

Deny apavorado, sem saber o que pensar.

- Como eu nunca percebi?

- Por isso meu tio perdeu peso rapidamente, e esses cansaços físicos.

- Seu coração, deve está fraco.

Deny sentou-se no sofá, colocando as mão ao rosto abaixou a cabeça e chorou.

Seu pai os deixou cedo, e Raul foi a presença paterna em sua vida.

Ele olhou o nome do médico nos documentos, e o hospital.

Pegou a chave do carro, os documentos e saiu.

Deny não sabia, mas o motivo de Raul ir viajar era pra fazer um negócio.

Ele iria vender seus outros imóveis, que eram mais dois.

Deny achava que ele só tinha dois, mais Raul nunca havia comentado desse outro.

O qual era um hotel , já de nome ao contrário dos dois simples condomínios que Deny conhecia.

Raul já sabia da tristeza de Deny, e imaginava que logo dispensaria a fama.

Então venderia o hotel, e o outro prédio deixando em uma conta tudo para Deny, junto com os papéis o qual colocaria o prédio de sua moradia em seu nome.

Deny chega ao hospital procurando o cardiologista Morin.

Demorou duas horas, para ser atendido.

- Agradeço que tenha tirado um tempo, para mim Dr. Morin.

- Meu tio Raul, é seu paciente e eu sei o segredo de médico paciente, mas peço por favor me diga algo.

Morin pegou os documentos das mão de Deny, ele os olhou e lembrou de Raul em meio de vários.

- Seu tio é um homem forte, tem aguentado firme.

- fala do orgulho do sobrinho, que o ama como filho.

- Mas do fato de nunca ter contado, para não fazer seu sobrinho voltar por sua causa.

- Fico feliz que esteja aqui, não tenho o porque de não falar pois seu avô nunca pediu nada.

- Então como ele se encontra?

- Seu coração está muito fraco, não lhe dou muito tempo, já tem tomado remédios por anos.

- Foi feito uma operação a qual, agora não lhe tem dados resultados.

- Ele viajou Dr. Morin, está só não é perigoso?

- Seu tio tem se comunicado comigo, a todo momento dessa viagem

- E me garantiu que qualquer sinal, me ligaria e se eu atendesse e não respondesse eu tomaria totais providências.

- E porque não me falar, agora estou ao seu lado.

- Por querer que o trate como sempre o tratou, e não como um moribundo.

Deny baixou a cabeça, ficando triste.

Morin levantou, apertando o ombro de Deny por condolência.

- Obrigado Dr, não diga nada a meu tio, vou tratá-lo como se não soubesse, o tratando com todo carinho e amor de sempre e em dobro.

Deny saiu abalado, do consultório.

Sua vontade era de sair gritando, de tanta dor que sentia ao coração.

Ao chegar foi até, o apartamento de Lívia.

- Livi assim no momento em que precisar sair, pode me chamar.

- Não estou bem, vou deitar um pouco.

- Sim, claro!

- Mas você precisa de algo, quer que eu o ajude em algo?

- Não, tranquilo!

Deny deu um sorriso triste, e saiu nem sequer perguntou por Selena , deixando Liv pensar que poderia ter acontecido algo grave.

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